Trabalho, coletividade, conflitos e sonhos: a formação humana no assentamento Conquista na Fronteira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82354 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. |
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Trabalho, coletividade, conflitos e sonhos: a formação humana no assentamento Conquista na FronteiraEducaçãoCooperaçãoAssentamentos humanosSanta CatarinaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.A dissertação trata da formação dos assentados do Conquista na Fronteira, assentamento situado no município de Dionísio Cerqueira / SC e vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O referido assentamento é organizado de forma coletiva desde a produção, a comercialização, os investimentos até a convivência, o lazer e a cultura. A questão central deste estudo é o questionamento da anunciada potencialidade educativa do trabalho. Seus objetivos fundamentais são: avaliar a dimensão que o trabalho assume na Pedagogia do MST; compreender como ocorrem as relações de trabalho no cotidiano de um assentamento; analisar em que medida o MST constrói educação por meio do trabalho cooperado. A metodologia utilizada consiste de entrevistas com dirigentes do Movimento e com assentados no Conquista na Fronteira, de observações no referido assentamento e de análise de documentos produzidos pelo MST. Identificamos que o Movimento Sem Terra é um importante educador dos assentados e se faz presente no assentamento por meio da cooperação existente. O coletivo e o MST indicam uma forma de vida solidária, humanista e justa, a qual confronta-se com a necessidade dos assentados sobreviverem economicamente, levando à sua inserção no mercado capitalista, à competição, à intensificação do trabalho, à contenção de gastos. Dessa maneira, ocorre um embate entre perspectivas antagônicas no assentamento, no entremeio do qual educam-se as pessoas, ora para a vivência das relações sugeridas pelo coletivo, ora para as da forma de ser da sociedade burguesa. O Movimento Sem Terra tem no trabalho um valor moral, místico, atribuindo a este um acento educativo, especialmente para as relações de trabalho cooperado. O que observamos no assentamento Conquista na Fronteira é uma tendência à especialização das atividades, aliado a um crescente incremento tecnológico, porém o trabalho ainda é bastante repetitivo, cansativo, desinteressante, explorado e voltado às necessidades da reprodução do capital. Observamos que o MST e a organização coletiva dele decorrente são os indicadores (educadores) para a transformação social e para um jeito de viver distinto da sociedade burguesa.Florianópolis, SCVendramini, Celia ReginaUniversidade Federal de Santa CatarinaDalmagro, Sandra Luciana2012-10-19T14:17:51Z2012-10-19T14:17:51Z20022002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf186889http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82354porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T14:58:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/82354Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T14:58:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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