Discursos em ruptura para outra educação em ciências no Sur global: o hip-hop como tecnociência afrodiaspórica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: De-Carvalho, Roberth Jesus
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254875
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2023.
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spelling Discursos em ruptura para outra educação em ciências no Sur global: o hip-hop como tecnociência afrodiaspóricaEducação científica e tecnológicaHip-hop (Cultura popular jovem)Ciência e tecnologiaDiásporaAnálise do discurso literárioTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2023.Discursos e fazeres se formulam em meio às múltiplas relações socioculturais entre ciência-tecnologia-sociedades (CTS), como também circulam ou podem ser silenciados/apagados na conjuntura do mundo sensível. Buscando solucionar questões de cunho socioambiental, socioeconômico, sociopolítico, sociocultural, outros discursos deflagram apropriações socioculturais da ciência e tecnologia em meios periferizados do Sul global, por desigualdades estruturais particulares; sobretudo, etnorraciais. Dessa forma, compreendemos envios na produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, que se processam em resultantes híbridos de tecnociência. Estas, sujeitas a interesses difusos (políticos, éticos, estéticos, ideológicos, ambientais, raciais, etc.), enleiam importantes funcionamentos institucionais, demarcando múltiplas interpretações sobre identidades etnorraciais na Escola e, portanto, na Educação em Ciências. Como também desvelam outras naturezas da ciência e da tecnologia, encobertas por subalternizações que silenciam/apagam formações discursivas sob éticas de alteridade de base comunitária, em linguagens-autoras de favelas, morros, grotas, assentamentos quilombolas, aldeias indígenas, etc. tais estratégias sociais, historicamente silenciadas e apagadas do jogo sociotécnico, que focamos nossa interlocução, a partir do Movimento Hip-hop latino-americano e caribenho. Nesse ethos, problematizamos sobre a materialidade de discursos e fazemos afrodescendentes e em diáspora, postamos em suspensão nos meios educativos formais e não-formais, ora outrificados pela tecnociência hegemônica. Com isso, no ambiente Sul global ? espaço-tempo de interpretação sociocultural, etnorracial e socioeconômica, ou seja, não geográfico ?, analisamos condições de produção do Movimento Hip-hop no Brasil, Chile e Cuba, da epistemologia que circula entre os elementos quebrando e graffiti/pixo, assim como na alfabetização. Os países referidos foram definidos conforme o nível de adesão ou renúncia a projetos neoliberais, a exemplo de participação, ou não, no caso de Cuba, no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, o PISA. Para tanto, formulamos as perguntas de pesquisa: Como promover um revisionismo sociotécnico no campo institucional dentre as atuais condições de produção da tecnociência afrodiaspórica de Sul global, comprometida com as justiças socioculturais, sociopolíticas, socioambientais e socioeconômicas? Como formular um pensamento tecnocientífico de Sul global que possibilite com que subjetividades e objetividades instituam novos sentidos para cidadanias plurais, fazer ações democráticas e cuidados comunitários? Como, a partir desse revisionismo sociotécnico e da formulação desse outro pensamento tecnocientífico, podemos inferir sobre outro imaginário para a Escola Sul Global? A partir de dois mediadores discursivos ? 'transições de linguagens' e 'fazer-ser social e tecnocientífico' ? que emergiram de estudos e pesquisas pretéritos,deflagramos funcionamentos de sentidos diaspóricos no artivismo hip-hop, que, além do que defendemos como tecnociência hip-hop, aperfeiçoamos os resultados desta tese, como: o Movimento AfroCTS Sur Global, a Escola Sul Global, a afrotecnia, a hiphopnese e a dobra decolonial . Fenômenos socioculturais de uma epistemologia de resistência, formulados e em circulação na genealogia da tecnociência hip-hop e de outras tecnociências em disrupção, que nos revelam alternativas para a promoção de justiça cognitiva, democracia e cidadania tecnocientífica, assim como a inclusão sociotécnica de leis subalternizadas em proficuos em todo o mundo.Resumen : Entre un discurso y un hacer hay múltiples relaciones socioculturales de ciencia-tecnología-sociedades (CTS), además de circular o pueden ser silenciados/borrados en el contexto del mundo sensible. Buscando resolver cuestiones de carácter socioambiental, socioeconómico, sociopolítico, sociocultural, otros discursos desencadenan apropiaciones socioculturales de la ciencia y la tecnología en entornos periféricos del Sur global, debido a desigualdades estructurales particulares; sobre todo, etnoracial. De esta manera entendemos los sesgos en la producción de conocimiento científico y tecnológico, que son procesados en resultantes híbridos de tecnociencia. Estos, sujetos a intereses difusos (políticos, éticos, estéticos, ideológicos, ambientales, raciales, etc.), enredan importantes funcionamientos institucionales, demarcando interpretaciones plurales de las identidades etnoraciales en la Escuela y, por tanto, en la Educación Científica. También revelan otras naturalezas de la ciencia y la tecnología, cubiertas por subalternizaciones que silencian/borran formaciones discursivas bajo una ética comunitaria de la alteridad, en lenguas de autor de favelas, cerros, cuevas, asentamientos quilombolas, pueblos indígenas, etc. Es a través de esos estratos sociales, históricamente silenciados y borrados del juego sociotécnico, que enfocamos nuestro diálogo, basado en el Movimiento Hip hop latinoamericano y caribeño. En este ethos, problematizamos la materialidad de los discursos y acciones de los afrodescendientes y de la diáspora, estancados en entornos educativos formales y no formales, a veces enajenados por la tecnociencia hegemónica. Con esto, en el ámbito del Sur global ? espacio-tiempo de interpretación sociocultural, etnoracial y socioeconómica, es decir, no geográfico ?, analizamos las condiciones de producción del Movimiento Hip Hop en Brasil, Chile y Cuba, de la epistemología que circula entre los elementos de ruptura y el graffiti/pixo, así como en la alfabetización. Los países antes mencionados fueron definidos según el nivel de adhesión o renuncia a proyectos neoliberales, como la participación, o no, en el caso de Cuba, en el Programa para la Evaluación Internacional de Alumnos, o PISA. Para ello, formulamos las preguntas de investigación: ¿Cómo promover el revisionismo sociotécnico en el campo institucional dentro de las condiciones actuales de producción de tecnociencia afrodiaspórica en el Sur global, comprometida con la justicia sociocultural, sociopolítica, socioambiental y socioeconómica? ¿Cómo formular un pensamiento tecnocientífico desde el Sur global que permita que subjetividades y objetividades establezcan nuevos significados para las ciudadanías plurales, las acciones democráticas y el cuidado comunitario? ¿Cómo podemos inferir otro imaginario para la Escuela del Sur Global, a partir de este revisionismo sociotécnico y de la formulación de este otro pensamiento tecnocientífico? A partir de dos mediadores discursivos ? las 'transiciones de lenguajes' y el 'hacer-ser social y tecnocientífico' ? que surgieron de estudios e investigaciones anteriores, desencadenamos el funcionamiento de significados diaspóricos en el artivismo hip hop, que, además de lo que defendemos como tecnociencia hip hop, mejoran los resultados de esta tesis, tales como: el Movimiento Global AfroCTS Sur, la Escuela Sur Global, la afrotecnia, la hiphopnesia y el pliegue decolonial. Fenómenos socioculturales de una epistemología de la resistencia, formulada y en circulación en la genealogía de la tecnociencia hip-hop y otras tecnociencias disruptivas, que revelan alternativas para la promoción de la justicia cognitiva, la democracia y la ciudadanía tecnocientífica, así como la inclusión sociotécnica de poblaciones subalternizadas en sur global más prometedor.Cassiani, SuzaniLinsingen, Irlan vonUniversidade Federal de Santa CatarinaDe-Carvalho, Roberth Jesus2024-03-28T23:23:16Z2024-03-28T23:23:16Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis351 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf386701https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254875porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-28T23:23:16Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/254875Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732024-03-28T23:23:16Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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