Cultura de segurança do paciente em unidade de terapia intensiva: perspectiva da enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103352 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saude. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
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Cultura de segurança do paciente em unidade de terapia intensiva: perspectiva da enfermagemEnfermagemPacientesUnidade de tratamento intensivoMedidas de segurançaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saude. Programa de Pós-Graduação em EnfermagemPromover a cultura de segurança tem se tornado um dos pilares do movimento em prol da segurança do paciente. Nesse sentido, estratégias de avaliação da cultura de segurança têm sido estimuladas visando reconhecer as condições organizacionais que podem levar a eventos adversos e dano ao paciente nas instituições de saúde. Foi definido como objetivo deste estudo analisar as dimensões da cultura de segurança do paciente sob a ótica dos profissionais de enfermagem de duas unidades de terapia intensiva (UTIs) adulto na Grande Florianópolis/SC, Brasil. Trata-se de um survey quantitativo, transversal e comparativo cuja coleta de dados foi realizada entre abril e junho de 2011 com 103 profissionais. Foi aplicado o instrumento denominado Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) e a seguinte questão: "cite três recomendações que você sugere para melhorar a segurança do paciente em sua unidade". Para análise dos dados do survey foi utilizada estatística descritiva com cálculo dos percentuais de resposta positiva para cada dimensão da cultura de segurança avaliada e estatística inferencial utilizando-se o teste Z para avaliação das diferenças entre as UTIs e teste "r" de Pearson para avaliar correlação entre as variáveis. As respostas à questão qualitativa foram categorizadas conforme as dimensões do HSOPSC e analisadas por meio de estatística descritiva. Após exclusão de 11 questionários incompletos dos 97 respondidos, foram analisados 86, obtendo-se uma taxa de respostas de 83,49% (19 enfermeiros, 60 técnicos e 07 auxiliares); a questão qualitativa foi respondida por 91 profissionais (88,35%). As dimensões com maiores percentuais de avaliação positiva foram trabalho em equipe dentro das unidades (62,8%), expectativas e ações de promoção da segurança do paciente do supervisor/gerente (49,1%) e aprendizado organizacional, melhoria contínua (46,1%). As dimensões com menores percentuais de respostas positivas foram: apoio da gestão hospitalar para a segurança do paciente (13,6%), respostas não punitivas aos erros (17,4%) e percepção geral de segurança do paciente (25,9%). Houve diferenças significativas nos percentuais de resposta positiva entre as duas UTIs para as dimensões comunicação a respeito de erros (p=0,271) e pessoal (p= 0,456). Resultaram correlações moderadas a fortes (r=0,651 a r=0,838) entre os itens que avaliam a dimensão frequência de eventos relatados. Dentre 267 recomendações para melhorar a segurança do paciente nas duas UTIs, a maioria estava voltada para as dimensões aprendizado organizacional e melhoria contínua (19%); pessoal (16,5%), percepção geral de segurança do paciente (16%); apoio da gestão hospitalar para a segurança do paciente (14,6%). Foi identificado que capacitação e treinamento, melhoria dos processos de trabalho, disponibilização de materiais e equipamentos bem como quantitativo adequado de profissionais, são necessidades prementes evidenciadas nas duas UTIs, dentre outras recomendadas com menor frequência. Os resultados deste estudo revelam uma cultura de segurança frágil, necessitando investimentos para melhorar a segurança do paciente nas UTIs avaliadas, tendo em vista os baixos percentuais de respostas positivas. Requer primordialmente, na percepção dos profissionais, maior envolvimento da gestão para a segurança do paciente e mudança na abordagem dos erros.Promoting safety culture has become one of the movement pillars for patient safety. Accordingly, strategies for safety culture assessment have been stimulated in order to recognize the organizational conditions that can lead to adverse events and patient harm, at the healthcare institutions. It was defined, as this study objective, to analyze the dimensions of patient safety culture from nursing staff perspective at two intensive care units (ICUs) for adults in Florianópolis/SC, Brazil. This is a comparative, transversal and quantitative survey whose data collection was conducted between April and June, 2011 and with 103 professionals. We used the tool called Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), and the following topic: "mention three recommendations you would suggest to improve the patient safety at your unit". In order to analyze survey data, it was used descriptive statistics with percentage calculation of positive responses to each dimension of the evaluated safety culture, inferential statistics by applying the Z test to assess differences between ICUs and Pearson´s "r" test to evaluate the correlation among variables. Answers for the qualitative question were categorized according to the qualitative dimensions from HSOPSC, and they were analyzed through descriptive statistics. After excluding 11 incomplete questionnaires out of 97, 86 were analyzed. It was obtained a response rate of 83.49% (19 nurses, 60 technicians and 7 assistants), and the qualitative question was answered by 91 professionals (88.35%). Dimensions with higher rates of positive assessment were teamwork within the units (62.8%), expectations and actions promoting supervisor/manager patient safety (49.1%), organizational learning and continuous improvement (46, 1%). Dimensions with lower percentage of positive responses were hospital management support for patient safety (13.6%), non-punitive responses to errors (17.4%) and general perception of the patient safety (25.9%). There were significant differences in the percentage of positive response between both ICUs to the dimensions of communication about errors (p= 0.271) and personnel (p= 0.456). It came up strong and moderate correlations (r= 0.651 to r= 0.838) among items assessing the dimension reported events frequency. There were 267 recommendations to improve patient safety at both ICUs, and most of them were focused on the following dimensions: organizational learning and continuous improvement (19%), personnel (16.5%), general perception of patient safety (16%) and hospital management support to patient safety (14.6%). It was identified that capacity building and training, work processes improvement, availability of materials and equipments and appropriate quantitative of professionals are pressing needs highlighted at both ICUs, among others recommended less frequently. This study results show weak safety culture, requiring investments to improve patient safety at the evaluated ICUs, in view of the low percentage of positive responses. It requires primarily, according to the professionals' perception, greater management involvement for patient safety and errors approaching change.FlorianópolisBarbosa, Sayonara de Fatima FariaUniversidade Federal de Santa CatarinaMello, Janeide Freitas de2013-07-16T04:16:01Z2013-07-16T04:16:01Z20112011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis164 p.| il., grafs., tabs.application/pdf305244http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103352porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-01-19T02:14:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/103352Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-01-19T02:14:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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