Características dos flexores extensores do cotovelo em usuários de cadeira de rodas manual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biduski, Grazieli Maria
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216435
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.
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spelling Características dos flexores extensores do cotovelo em usuários de cadeira de rodas manualEducação físicaPessoa com deficiênciaArticulaçõesArticulaçõesBracosCadeiras de rodasBiomecânicaForça MuscularDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.Durante a propulsão da cadeira de rodas manual, a articulação do cotovelo é exigida de forma constante e repetitivas vezes. Entender as adaptações morfológicas e funcionais dessas exigências mecânicas, possibilita conhecer as sobrecargas geradas no dia a dia. O objetivo desse estudo foi investigar se há adaptações morfológicas e de produção de torque dos flexores e extensores do cotovelo em usuários de cadeira de rodas manual nos membros dominante e não dominante. Participaram do estudo 12 cadeirantes, com deficiência física, com idade de 37,0 (±11,4) anos, estatura de 161 (±23,1) cm e massa corporal de 65,1 (±15,4) kg. A relação torqueângulo dos flexores e extensores do cotovelo foram avaliados em 0°, 30°, 60°, 90°, 120° e os parâmetros de torque isocinético (concêntrico-excêntrico) foram avaliados nas velocidades angulares de 60°/seg e 180°/seg. As avaliações de torque muscular foram realizadas no dinamômetro isocinético e as de espessura muscular e ecointensidade por ultrassonografia. Foram utilizados procedimentos estatísticos, descritivos e inferenciais. Os resultados apontaram que, nas relações torque-ângulo, não houve diferença entre os flexores (p=0,818) e extensores (p=0,480) do cotovelo entre os membros dominante e não dominante. Contudo, de forma isolada, houve diferença entre os ângulos para os flexores e extensores do cotovelo do membro dominante (p<0,001 e p<0,015) e não dominante (p<0,001 e p<0,004), sendo o maior pico de torque a 60° para os flexores e extensores do cotovelo. Para o torque concêntrico (p=0,821) e torque excêntrico (p=0,317) dos flexores do cotovelo, não houve diferença entre os membros dominante e não dominante, independente da velocidade, assim como não houve diferença no torque concêntrico (p=0,809) e torque excêntrico (p=0,805) dos extensores do cotovelo entre os membros. Para as razões convencionais e funcionais não houve diferença entre os membros e não foram observados desequilíbrios musculares para as razões convencionais, no entanto houve desequilíbrio muscular para as razões funcionais em ambas velocidades. Em relação aos valores de assimetria, o torque excêntrico dos flexores em 180°/seg apresentou valores de 12,33%, indicando assimetria no membro dominante. Nas demais velocidades e contrações avaliadas não houve assimetria. Em relação às avaliações morfológicas, não houve diferença na espessura muscular do bíceps braquial (p=0,849), braquiorradial (p=0,490) e tríceps braquial (p=0,393) entre os membros dominante e não dominante, igualmente, não houve diferença entre as medidas de ecointesidade do bíceps braquial (p=0,649), braquiorradial (p=0,809) e tríceps braquial (p=0,877) entre os membros. Os dados deste estudo indicam que possivelmente os músculos flexores e extensores do cotovelo dos usuários de cadeira de rodas manual tenham sofrido adaptações funcionais devido às demandas impostas pelas tarefas diárias e de propulsão na cadeira de rodas manual.<br>During propulsion of the manual wheelchair the elbow joint is required constantly and repeatedly. Understanding the morphological and functional adaptations of these mechanical requirements makes it possible to know the overloads generated on a daily basis. The aim of this study was to investigate the morphological and torque production adaptations of the elbow flexors and extensors of the dominant and non-dominant limbs in manual wheelchair users. Twelve wheelchairs with physical disabilities participated in the study, aged 37.00 (± 11.44) years, height of 161 (± 23.15) cm and body mass of 65.18 (± 15.43) kg. The torque-angle relationship of the elbow flexors and extensors were evaluated at 0°, 30°, 60°, 90°, 120° and the isokinetic torque parameters (concentric-eccentric) were evaluated at angular speeds of 60°/sec and 180°/sec. Muscle torque evaluations were performed on the isokinetic dynamometer and those of muscle thickness and echo intensity by ultrasound. Statistical, descriptive and inferential procedures were used. The results showed that, in the torque-angle relationships, there was no difference between the flexors (p=0.818) and extensors (p=0.480) of the elbow between the dominant and non-dominant members. However in isolation there was a difference between the angles for the elbow flexors and extensors of the dominant (p<0.001 and p<0.015) and non-dominant (p<0.001 and p<0.004) limbs. Meanwhile the greatest torque peak was at 60° for the elbow flexors and extensors. For elbow flexors concentric torque (p=0.821) and eccentric torque (p=0.317), there was no difference between the dominant and non-dominant limbs, regardless of speed, just as there was no difference in the concentric torque (p=0.809) and eccentric torque (p=0.805) of the elbow extensors between the limbs. For the conventional and functional ratio there was no difference between the limbs and no muscle imbalances were observed for the conventional ratio. However there was a muscle imbalance for the functional ratio at both speeds. Regarding the asymmetry values, the eccentric torque of the flexors at 180°/sec showed values of 12.33%, indicating asymmetry in the dominant limb. In the other evaluated speeds and contractions there was no asymmetry. For morphological evaluations, there was no difference in the muscular thickness of the biceps brachii (p=0.849), brachioradialis (p=0.490) and triceps brachii (p=0.393) between the dominant and non-dominant limbs, equally, there was no difference between the echo intensity of the biceps brachii (p=0.649), brachioradialis (p=0.809) and triceps brachii (p=0.877) between the limbs. The data in this study indicate that possibly the flexor and extensor muscles of the elbow of users of manual wheelchairs have undergone functional adaptations due to the demands imposed by daily tasks and propulsion in manual wheelchairsGuglielmo, Luiz Guilherme AntonacciUniversidade Federal de Santa CatarinaBiduski, Grazieli Maria2020-10-21T21:29:39Z2020-10-21T21:29:39Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis102 p.| il., tabs.application/pdf369373https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216435porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:29:39Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/216435Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:29:39Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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