Sobre o alcance e os limites da ontologia naturalizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/195090 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Filosofia. |
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Sobre o alcance e os limites da ontologia naturalizadaOntologia tradicionalOntologia naturalizadaMetaontologiaMetafísicaTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Filosofia.Neste trabalho apresentamos a discussão envolvendo as propostas metodológicas de naturalização da ontologia, assim como algumas das limitações que elas enfrentam. Nos últimos anos, desde a publicação do ensaio "Meta-ontology" por Peter van Inwagen (1998), desenvolveu-se na filosofia um novo e autêntico campo de investigação preocupado com questões metodológicas da ontologia -- sua preocupação central pode ser representada pela questão: "o que queremos dizer quando perguntamos `o que há?'?". Desde então, a metaontologia tem recebido uma série de contribuições, atualmente organizadas sob vários debates independentes entre si e que procuram de alguma forma oferecer uma resposta para a referida questão. Entre esses debates, o tópico sobre as metodologias naturalizadas da ontologia tem ganhado destaque, em particular por reafirmar uma necessidade de aproximação entre certas questões tipicamente filosóficas e aquilo que a ciência pode nos oferecer para tentar respondê-las. Inicialmente, apresentamos um breve quadro teórico que favoreceu o aparecimento da metaontologia e qualificamos a diferença entre "metafísica" e "ontologia", que perpassará todo o trabalho. Em seguida, apresentamos o embate inicial entre as propostas de naturalização da ontologia e aquilo a que elas supostamente fazem oposição, isto é, uma certa investigação tradicional em ontologia. Metodologias naturalizadas à ontologia mantêm como pré-requisito uma certa preocupação com aquilo que a nossa melhor ciência nos informa sobre o mundo, enquanto a metodologia tradicional não está estritamente preocupada com o desenvolvimento da ciência, em particular porque pretende fornecer fundamento para esse desenvolvimento, sugerindo um desalinhamento entre ontologia e ciência. Tendo qualificado tais propostas, apresentamos os principais argumentos de seus proponentes e os problemas aparentemente limitantes que surgem para cada uma delas. Em virtude de tais problemas, surgiram uma série de propostas mais modestas de naturalização da ontologia. No que se segue, indicamos duas dessas propostas e como elas pretendem fornecer uma solução para problemas iniciais. Tanto a exposição sobre a abordagem estritamente naturalizada quanto as exposições sobre as abordagens moderadas de naturalização, aqui limitadas por dois de seus exemplares, nos levam a identificar problemas supostamente intransponíveis para todas essas abordagens. Desse modo, concluímos nosso trabalho com algumas impressões acerca do alcance e dos limites das metodologias de naturalização da ontologia.Florianópolis, SCArenhart, Jonas Rafael BeckerUniversidade Federal de Santa CatarinaVilla, Paola Cristina de Freitas2019-04-16T16:28:07Z2019-04-16T16:28:07Z2018-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis52application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/195090porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-04-16T16:28:24Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/195090Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-04-16T16:28:24Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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