Relação da vitamina D com a depressão na funcionalidade em idosos brasileiros: ELSI - Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana Maria Martins dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229758
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2021.
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spelling Relação da vitamina D com a depressão na funcionalidade em idosos brasileiros: ELSI - BrasilReabilitaçãoVitamina DDepressão em idososEnvelhecimentoIdososDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2021.Introdução: O processo do envelhecimento, pode levar a déficits físicos, cognitivos, comportamentais e sociais. Estas alterações poderão resultar em depressão que compromete a qualidade de vida. De forma inversa, a depressão poderá reduzir as funções física e a capacidade psicossocial. A insuficiência da vitamina D se mostra comum nos idosos e apresenta-se como um dos fatores de risco para o desenvolvimento da depressão. Também, contribui para perda de força muscular e piora no desempenho físico. Objetivo: Verificar a associação da vitamina D com a depressão na funcionalidade de idosos brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI ? Brasil), realizado em uma amostra representativa dos idosos brasileiros, não institucionalizados, coletados entre 2015 e 2016. A funcionalidade, desfecho principal, foi avaliada por meio das atividades básicas e instrumentais de vida diária. As exposições principais foram o nível sérico de vitamina D e sintomas depressivos pelo Center for Epidemiological Studies-Depression (CES-D8). Características sociodemográficas, estado nutricional, cognição, nível de atividade física e o mês da coleta da vitamina D foram utilizados como variáveis de ajuste. Foi realizada descrição da amostra por estatística descritiva seguida de análise bivariada entre a variável dependente e as independentes. O teste ?² foi utilizado para testar a associação entre o desfecho e as variáveis do estudo. Medidas de associação entre desfecho e exposições foram estimadas por regressão logística, bruta e ajustada, estratificada por faixa etária. Resultados: Dos 9.412 participantes do ELSI-Brasil, foram incluídas 1.788 pessoas. Destes, 85,3% não apresentaram dificuldade na realização das ABVD e 52% nas AIVD, 59,6% tinham o nível de vitamina D insuficiente e 66,8% não tinham depressão. Na análise ajustada, a chance de incapacidade foi 2,8 vezes maior para os com depressão e 2,77 vezes maior para aqueles com associação de insuficiência de vitamina D e depressão. Na análise ajustada por todas as variáveis e na estratificação por faixa etária houve aumento da chance de incapacidade em todos os grupos que apresentavam depressão, chegando a 7,02 vezes mais na realização das AIVD no grupo com idade entre 70 e 79 anos. A insuficiência de vitamina D, de forma isolada aumentou em 2,31 vezes mais a chance de incapacidade no grupo entre 70 e 79 anos. Na relação da insuficiência de vitamina D e depressão a chance de incapacidade foi maior em todas as faixas etárias, tanto nas ABVD, como nas AIVD, com maior magnitude naqueles de 70 a 79 anos e nas AIVD. Conclusão: A relação entre a presença de depressão e de insuficiência da vitamina D aumenta a chance de comprometimento das funções dos idosos brasileiros. Estratégias preventivas para mantê-los ativos fisicamente e socialmente, com bom índice de vitamina D, são fundamentais para evitar a depressão e a incapacidade funcional.Abstract: Introduction: The aging process can lead to physical, cognitive, behavioral and social deficits. These changes can result in depression that compromises the quality of life. Conversely, depression may reduce physical function and psychosocial capacity. Vitamin D insufficiency is common in the elderly and is one of the risk factors for the development of depression. It also contributes to loss of muscle strength and worsening physical performance. Objective: To verify the association of vitamin D with depression in the functionality of elderly Brazilians. Methods: Cross-sectional study with data from the Longitudinal Study of the Health of Elderly Brazilians (ELSI ? Brazil), carried out on a representative sample of non-institutionalized Brazilian elderly, collected between 2015 and 2016. Functionality, the main outcome, was assessed through basic and instrumental activities of daily living. The main exposures were serum vitamin D and depressive symptoms by the Center for Epidemiological Studies-Depression (CES-D8). Sociodemographic characteristics, nutritional status, cognition, physical activity level and month of vitamin D collection were used as adjustment variables. Sample description was performed using descriptive statistics followed by bivariate analysis between the dependent and independent variables. The ?² test was used to test the association between the outcome and the study variables. Measures of association between outcome and exposure were estimated by logistic regression, crude and adjusted, stratified by age group. Results: Of the 9,412 ELSI-Brasil participants, 1,788 people were included. Of these, 85.3% had no difficulty in performing the ABVD and 52% in the IADL, 59.6% had insufficient vitamin D level and 66.8% had no depression. In the adjusted analysis, the chance of disability was 2.8 times greater for those with depression and 2.77 times greater for those with an association of vitamin D insufficiency and depression. In the analysis adjusted for all variables and in the stratification by age group, there was an increase in the chance of disability in all groups with depression, reaching 7.02 times more in the performance of IADL in the group aged between 70 and 79 years. Vitamin D insufficiency, in isolation, increased the chance of disability in the 70-79-year-old group by 2.31 times. Regarding vitamin D insufficiency and depression, the chance of disability was greater in all age groups, both in BADL and in IADL, with greater magnitude in those aged 70 to 79 years and in IADL. Conclusion: The relationship between the presence of depression and vitamin D insufficiency increases the chance of impairment of functions in elderly Brazilians. Preventive strategies to keep them physically and socially active, with a good level of vitamin D, are essential to avoid depression and functional disability.Schneider, Ione Jayce CeolaUniversidade Federal de Santa CatarinaSantos, Ana Maria Martins dos2021-11-11T19:23:41Z2021-11-11T19:23:41Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis88 p.| il.application/pdf373696https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229758porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-11-11T19:23:41Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229758Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-11-11T19:23:41Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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