Efeitos da presença do pai e de um macho estranho sobre a responsabilidade parental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88181 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Psicologia |
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Efeitos da presença do pai e de um macho estranho sobre a responsabilidade parentalPsicologiaAnimais domesticos -FilhotesCompeticaoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em PsicologiaDe acordo com a literatura, monogamia e cuidados biparentais emergiram como uma estratégia evolucionária para minimização dos custos reprodutivos. A proposta deste estudo foi investigar os efeitos da presença de um macho estranho conspecífico sobre o comportamento dos pais (em sistema biparental e uniparental) e variação de peso corporal de mães e sobrevivência de filhotes de gerbilos da Mongólia (Meriones unguiculatus). Os animais foram abrigados em caixas de polipropileno, com cobertura transparente. Dois grupos foram formados: Grupo biparental: 11 casais e seus filhotes; Grupo uniparental: 10 fêmeas com seus filhotes. Uma tela metálica de arame dividia o ambiente possibilitando contato visual, olfativo e auditivo entre o macho estranho e casal com filhotes ou fêmea com filhotes. O comportamento dos animais foi filmado (Panasonic Color ViewFinder) no 1º, 7º, 14º e 21º dia postpartum em duas fases subseqüentes: Fase I # ausência de macho estranho; Fase II # presença de macho estranho (30 min. de filmagem em cada fase). Os animais foram pesados a cada três dias a partir do nascimento dos filhotes até 21º dia postnatal. Resultados. Comparação intergrupal (teste t para amostras independentes): Na Fase I, fêmeas do grupo uniparental exibiram significantemente mais episódios de cheirar/limpar filhotes (p < 0,05). Na Fase II, fêmeas do grupo uniparental apresentaram mais episódios de contato físico com filhotes (p < 0,01); Exibiram atividade locomotora (p < 0,01), auto-limpeza (p < 0,01) e cheirar/limpar os filhotes (p < 0,05) mais tempo e mais freqüentemente que fêmeas do grupo biparental (p < 0,01; p < 0,01; p < 0,05; respectivamente). Comparação intragrupal (teste t para amostras correlacionadas): Na Fase II, fêmeas do grupo uniparental e machos do grupo biparental revelaram menores médias de tempo despendido em contato físico com filhotes (p < 0,01 e p <0,05; respectivamente) e maiores médias de número de episódios (p < 0,01 e p< 0,05; respectivamente); as fêmeas do grupo biparental e uniparental apresentaram maiores médias de tempo (p < 0.05 e p <0,01; respectivamente) e número de episódios (p < 0,01; para ambos) de locomoção, assim como o pai (p < 0,05). As fêmeas do grupo biparental exibiram mais episódios da categoria arrumar ninho (p < 0,05). As fêmeas do grupo uniparental exibiram maiores médias de tempo e freqüência da categoria auto-limpeza (p < 0,01). Fêmeas e machos do grupo biparental exibiram mais episódios de contato físico entre eles (p < 0,01). O peso das mães e filhotes dos dois grupos não diferiu significantemente. Porém o número de filhotes nascidos é maior do que o de sobreviventes no grupo biparental (p < 0,01). Conclusão. Nossos resultados indicam que a relação mãe-filhote foi afetada pela presença de macho estranho. Os efeitos dependem da presença do pai e interferem na sobrevivência dos filhotes.Florianópolis, SCGuerra, Rogerio FerreiraUniversidade Federal de Santa CatarinaMachado, Gilvana da Silva2012-10-22T06:20:25Z2012-10-22T06:20:25Z20042004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis74 f.| il., grafs., tabs.application/pdf210173http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88181porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-04T22:15:58Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/88181Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-04T22:15:58Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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