Caracterização sócio-cultural de agricultores e avaliação de suas populações locais de milho "crioulo" no alto Vale do Itajaí
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84123 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas |
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Caracterização sócio-cultural de agricultores e avaliação de suas populações locais de milho "crioulo" no alto Vale do ItajaíAgriculturaAgroecossistemasMilhoCultivoTrabalhadores ruraisAspectos sociaisAlto Vale do Itajaí (SC)Trabalhadores ruraisAlto Vale do Itajaí (SC)Aspectos antropologicosDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em AgroecossistemasA caracterização sócio-cultural de famílias de agricultores que cultivam milho "crioulo" e as razões pelas quais elas ainda continuam com essa prática, motivaram a realização do presente estudo que também contou com um experimento para avaliar populações de milho "crioulo" e tentar estabelecer relações entre as respostas dos agricultores e as características agronômicas dos seus milhos. Os agricultores afirmam que o plantio em separado de lavouras com híbridos das com "crioulo", permitiu obter boa produtividade, resistência ao ataque de insetos, maior valor nutricional e melhor paladar. Dizem ainda, que a manutenção do sistema de cultivo e o uso do germoplasma "crioulo" local só foi possível, porque eles mantêm vivas certas tradições e hábitos culinários. A preservação das populações de milho "crioulo" relaciona-se à faixa etária. Os mais jovens são menos interessados em manter o cultivo das populações locais de milho "crioulo", em parte devido à invasão cultural dos milhos híbridos mas também devido a problemas de acamamento. Com base nisso, vinte populações foram avaliadas, na Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul SC, durante um ciclo (2001-2002), quanto a várias características agronômicas. As populações foram distribuídas em blocos casualizados com 3 repetições. Para a análise dos dados as populações foram dividas em 4 grupos conforme a coloração e formato do grão e cor da palha, a saber: Amarelos, Palhas Roxa, Cravos e Brancos. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância multivariada e depois à análise univariada. Os resultados das análises univariadas mostraram pouca discriminação entre as populações, porém, quando analisadas através da melhor função discriminante canônica as diferenças manifestaram-se. As características que compuseram essa função com as respectivas ponderações foram: Altura da inserção da espiga (-0.048), Número de espigas por parcela (-0.021), Número de plantas acamadas (+0.013), Número de plantas quebradas (-0.045), Produção (0.001), Percentual de ataque de carunchos (+0.052), Percentual de ataque de traças (+0.348), porém esta função teve correlação significativa apenas com Percentagem de grãos atacados por traça (r=0,8); Altura de inserção da espiga na planta (=-0,75) e Percentagem de grãos atacados por carunchos (r=0,51). A análise univariada dessa função mostrou haver diferenças altamente significativas entre os grupos. O grupo amarelo distinguiu-se do Palha Roxa pela maior incidência de pragas após a colheita. Não houve diferença siginificativas entre os outros grupos. A população Amarelo 17 distinguiu-se das demais por apresentar menor altura da inserção da espiga e por ser muito atacada por traças. A população Cravo Dona Ema apresentou alta incidência de doenças e ao contrário das demais teve sua produção afetada por essa variável. A população Branco Palha Roxa apresentou a mais baixa produtividade, mas a menor incidência de pragas. Características negativa como a pequena resistência ao tombamento e elevado porte foram também constatados em quase todas as populações. Esses resultados permitem concluir que o cultivo do milho "crioulo" se mantém não apenas por razões culturais, mas, confirmando as manifestações dos agricultores, também pela boa produtividade, tolerância a pragas e doenças e pelo bom valor nutritivo comparado a uma população de híbrido comercial.Florianópolis, SCRibeiro, Jose Antonio RibasUniversidade Federal de Santa CatarinaZago, Nério José2012-10-20T06:31:16Z2012-10-20T06:31:16Z20022002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis151 f.| il., grafs., tabs.application/pdf201940http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84123porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T11:25:07Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/84123Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T11:25:07Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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