Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Patrícia Vieira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158860
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015.
id UFSC_4adc63c495be9ef21e82d34ade186e59
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/158860
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaRamos, Patrícia VieiraFreitas, Cíntia de la RochaGuglielmo, Luiz Guilherme Antonacci2016-02-09T03:12:08Z2016-02-09T03:12:08Z2015337193https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158860Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015.O objetivo deste estudo foi comparar respostas fisiológicas obtidas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre. Um grupo com 15 sujeitos realizou dois protocolos incrementais máximos de ciclismo nos meios líquido e terrestre. A intensidade do protocolo iniciava em 45RPM de cadência e aumentava 5RPM a cada três minutos no ciclismo aquático, mas no protocolo incremental de ciclismo terrestre, a intensidade iniciava em 50W e aumentava 25W a cada 3 minutos. Durante a realização desses protocolos foram obtidas as repostas fisiológicas VO2, FC, VE, pulso de O2 e [La] no esforço máximo e nas intensidades correspondentes ao LL, ao Lan e ao ?50. Além disso, foram estimados os valores de potência de pedalada para o ciclismo aquático e comparados aos de ciclismo terrestre. Em seguida, uma amostra composta por seis sujeitos, dentre os 15 avaliados nos protocolos incrementais de ciclismo aquático e terrestre, realizou mais dois protocolos constantes de ciclismo nos meios líquido e terrestre. Os protocolos constantes foram realizados na intensidade correspondente ao ?50, determinada anteriormente nos protocolos incrementais, e conduzidos até o Tlim para obtenção das variáveis fisiológicas VO2, FC, VE, pulso de O2 no terceiro minuto e no Tlim. Já a [La], no entanto, foi obtida no décimo e trigésimo minutos e no Tlim. O teste de Shapiro-wilk foi usado para medir a normalidade dos dados. O teste T Student e/ou Wilcoxon foram utilizados para comparar as respostas fisiológicas e as medidas de potência de pedalada de ciclismo aquático e terrestre. A análise de regressão linear simples foi empregada para estimar os valores de potência de pedalada do ciclismo aquático. O método estatístico Anova two-way de medidas repetidas foi utilizado para comparar as [La] obtidas ao longo do tempo nos protocolos constantes de ciclismo aquático e terrestre. Foi empregado um intervalo de 95% de confiança. Além disso, o ETM e o CV% foram empregados para medir a variabilidade das respostas fisiológicas entre ciclismo aquático e terrestre. Os resultados dos protocolos incrementais mostraram que os sujeitos alcançaram a exaustão com RPMmax=84±5RPM (Pmax=206W) no ciclismo aquático e com Pmax=221±44W no ciclismo terrestre. A FCmax foi menor no ciclismo aquático (171±12bpm vs 176±9bpm), mas as medidas de VO2max, VEmax e [La]max não foram diferentes entre os meios líquido e terrestre. Além disso, nos limiares fisiológicos LL e Lan e no ?50 foi observada uma redução significante no VO2, tanto em termos absoluto e relativo à massa corporal, o que representou uma redução de cerca de200ml/l (2,5ml/kg/min). As medidas estimadas de potência de pedalada foram significantemente inferiores no ciclismo aquático (p<0,001). Nos protocolos constantes, o Tlim alcançado pelos sujeitos no ciclismo aquático (41±7min) foi muito próximo ao Tlim alcançado por eles no ciclismo terrestre (43±7min). Embora o Tlim não tenha sido diferente nos ambientes aquático e terrestre, foi observada uma diferença na magnitude do VO2 durante o ciclismo aquático, o que foi de 1 a 4% menos elevado do que no ciclismo terrestre; assim como na magnitude da [La], a qual estabilizou em um nível mais elevado durante o protocolo constante de ciclismo aquático (6,9±0,2mol/l vs 6,0±0,2mmoll). Entretanto, em todos os protocolos realizados, incrementais e constantes, as respostas das variáveis VO2, FC e [La] apresentaram comportamento similar entre o meio líquido e terrestre. Pode-se concluir que houve diferença entre as respostas fisiológicas nos protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre, embora a potência aeróbia máxima e o Tlim não tenham sido diferentes no meio líquido e terrestre.<br>Abstract : The aim of this study was to compare physiological responses obtained in incremental and constant protocols of underwater and land cycling. A group with 15 subjects performed two maximal incremental cycling protocols in water and land environments. Underwater cycling protocol intensity began at 45 RPM and increased 5RPM every three minutes, but land cycling incremental protocol began with power output of 50W and increased 25W every 3 minutes. During the protocols were obtained physiological responses of VO2, FC, VE, O2 pulse and [La] at maximum effort, LL, Lan and ?50. Furthermore, power output values were estimated for underwater cycling and compared to land cycling results. Subsequently, a sample formed by six subjects, among the 15 subjects evaluated during underwater and land cycling incremental protocols, performed two constant cycling protocols. Constant protocols were performed until Tlim in underwater and also land cycling at ?50 intensity, which were previously determined in incremental protocols. Physiologic responses VO2, FC, VE, O2 pulse were obtained at third minute and Tlim, however [La] were obtained at third and thirtieth exercise minutes and at Tlim. Shapiro-Wilk test was used to measure data normality. Student T and Wilcoxon tests were used to compare the physiological responses and power output measurements of underwater and land cycling. Simple linear regression analysis was used to estimate power output values of underwater cycling. An ANOVA two-way of repeated measures was used to compare [La] obtained during constant cycling protocols. A range of 95% of confidence was employed. Further, ETM and CV% were used to compare physiological responses variability between underwater and land cycling. Results of incremental protocols showed that the subjects reached exhaustion with RPMmax=84±5RPM (Pmax=206W) in underwater cycling and Pmax=221±44W in land cycling. FCmax was lower in underwater cycling than in land cycling (171 ± 12bpm vs 176 ± 9 bpm), but VO2max, VEmax and [La]max did not differ between land and water environments. In addition, a significant reduction of 200ml/l (2,5ml/kg/min) was observed in VO2 response at LL, Lan and at ?50 in underwater cycling. Power output were also significantly lower in underwater cycling (p <0.001). Subjects achieved Tlim very similar in underwater cycling and land cycling constant protocols (41 ± 7 min vs 43 ± 7 min). Although Tlim has not been different, it was observed a reduced VO2 magnitude, which was 1-4% lower in underwater cycling than in land cycling; as well as [La] stabilized at a highest level duringthe constant underwater cycling protocol (6.9 ± 0,2mol / l vs 6.0 ± 0,2mmoll). However, VO2, FC and [La] behaviors were similar during all protocols. In conclusion, that there were differences between physiological responses obtained in underwater and land cycling incremental and constant protocols, although maximal aerobic power and Tlim have not been different between water and land environments.73 p.| il., grafs., tabs.porEducação físicaCiclismoExercicios aerobicosExercicios fisicos aquaticosRespostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL337193.pdfapplication/pdf1086790https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/158860/1/337193.pdfb8d9b332a197a075271b0962d782ab39MD51123456789/1588602016-03-07 15:57:23.223oai:repositorio.ufsc.br:123456789/158860Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-07T18:57:23Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
title Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
spellingShingle Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
Ramos, Patrícia Vieira
Educação física
Ciclismo
Exercicios aerobicos
Exercicios fisicos aquaticos
title_short Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
title_full Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
title_fullStr Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
title_full_unstemmed Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
title_sort Respostas fisiológicas em protocolos incremental e constante de ciclismo aquático e terrestre
author Ramos, Patrícia Vieira
author_facet Ramos, Patrícia Vieira
author_role author
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos, Patrícia Vieira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Freitas, Cíntia de la Rocha
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Guglielmo, Luiz Guilherme Antonacci
contributor_str_mv Freitas, Cíntia de la Rocha
Guglielmo, Luiz Guilherme Antonacci
dc.subject.classification.pt_BR.fl_str_mv Educação física
Ciclismo
Exercicios aerobicos
Exercicios fisicos aquaticos
topic Educação física
Ciclismo
Exercicios aerobicos
Exercicios fisicos aquaticos
description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-02-09T03:12:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-02-09T03:12:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158860
dc.identifier.other.pt_BR.fl_str_mv 337193
identifier_str_mv 337193
url https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158860
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 73 p.| il., grafs., tabs.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/158860/1/337193.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv b8d9b332a197a075271b0962d782ab39
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805491519848448