Efeitos comportamentais e eletrográficos da administração central de UFP-101, um antagonista peptídico NOP, em ratos
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95326 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 |
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Efeitos comportamentais e eletrográficos da administração central de UFP-101, um antagonista peptídico NOP, em ratosFarmacologiaAnsiedadeSerotoninaNociceptinaAntidepressivosAnimais de laboratorioComportamentoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011Atualmente, drogas com atividade antidepressiva, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, são os fármacos de primeira escolha no tratamento de um amplo espectro dos transtornos de ansiedade. Resultados pré-clínicos demonstraram que o tratamento agudo ou crônico com [Nphe1,Arg14,Lys15]N/OFQ-NH2 (UFP-101), antagonista peptídico competitivo do receptor NOP para nociceptina, apresentou um efeito do tipo antidepressivo. Entretanto, existem poucas evidências sobre os efeitos do bloqueio dos receptores NOP com UFP-101 nos comportamentos relacionados com medo e ansiedade. Assim, este trabalho teve como objetivo inicial avaliar os efeitos da administração central de UFP-101 no comportamento de ratos avaliados no labirinto em T elevado (LTE). O LTE é um modelo animal que permite a medida simultânea de dois comportamentos defensivos - a esquiva inibitória e a fuga, que estão relacionadas com o transtorno de ansiedade generalizada e o transtorno de pânico, respectivamente. A administração no ventrículo lateral de UFP-101 (1 e 3 nmol) promoveu, via receptor NOP, um efeito do tipo ansiolítico, pois o pré-tratamento com N/OFQ (3 nmol), agonista NOP, preveniu a redução da latência de esquiva inibitória promovida pelo UFP-101. A latência de fuga e a atividade locomotora avaliada no campo aberto (CA) não foram alteradas por nenhum tratamento. O tratamento prévio com os inibidores de peptidase, bestatina (2 nmol) e fosforamidon (2 pmol) sugeriu que o efeito comportamental produzido pela administração no ventrículo lateral de UFP-101 (1 nmol) no LTE parece ser proveniente de um fragmento C-terminal produto da degradação enzimática do peptídeo, pois a bestatina, um inibidor de aminopeptidase-N, impediu esse efeito. Já o tratamento prévio com fosforamidon e a interação bestatina+fosforamidon não alterou o efeito do UFP-101 no LTE. Além disso, a latência de fuga no LTE e a atividade locomotora no CA não foram alteradas por nenhum tratamento. A inibição da síntese de serotonina com 4-cloro-DL-fenilalanina (PCPA, 100 mg/Kg, I.P., 4 dias) preveniu o efeito do tipo ansiolítico do UFP-101 (1 nmol) no LTE, indicando a participação do sistema serotonérgico neste efeito. A administração de UFP-101 (1, 3 ou 10 pmol) no núcleo dorsal da rafe reduziu a latência de esquiva inibitória no LTE. Novamente, a latência de fuga no LTE e a atividade locomotora no CA não foram alteradas. No teste de esconder esferas (TEE), a administração central de UFP-101 (0,3, 1 e 3 nmol) reduziu significativamente o número de esferas escondidas, indicando um efeito do tipo ansiolítico. Este efeito foi resistente ao bloqueio por naloxona (1 mg/Kg, I.P., sem efeito per se), um antagonista não seletivo de receptores opióides, não preveniu este efeito no TEE. Entretanto, as doses de 1 e 3 nmol de UFP-101 prejudicaram a atividade locomotora no CA. A participação dos neurônios noradrenérgicos do loco cerúleo (LC) no efeito do tipo ansiolítico do UFP-101 foi investigada através do registro dos potenciais de ação. A redução na taxa de disparo dos neurônios do LC promovida pela administração no ventrículo lateral de UFP-101 (0,3 e 1 nmol) foi prevenida com a administração endovenosa de naloxona (1 mg/Kg, sem efeito per se), indicando que esse efeito ocorre via receptores opióides e que a modulação da atividade elétrica dos neurônios noradrenérgicos do LC não parece ser um dos mecanismos responsáveis pelo efeito do tipo ansiolítico do UFP-101. Em resumo, o efeito do tipo ansiolítico observado no LTE após a administração central de UFP-101 parece ser proveniente de um fragmento C-terminal da degradação enzimática do peptídeo e ocorre via receptor NOP, sendo que o sistema serotonérgico, mas não o noradrenérgico, parece exercer um papel modulatório essencial nesse efeito.Florianópolis, SCLima, Thereza Christina Monteiro deGavioli, Elaine CristinaUniversidade Federal de Santa CatarinaDuzzioni, Marcelo2012-10-26T00:13:28Z2012-10-26T00:13:28Z20112011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis123 p.| il., grafs., tabs.application/pdf292958http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95326porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T11:01:27Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95326Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T11:01:27Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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