A construção naval no Brasil: sua gênese, desenvolvimento e o atual panorama da retomada do setor - 1990-2010
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100450 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia |
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A construção naval no Brasil: sua gênese, desenvolvimento e o atual panorama da retomada do setor - 1990-2010GeografiaConstrução navalHistóriaGeografia regionalTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em GeografiaO surgimento da construção naval no Brasil ocorre ainda no período colonial, em suas formas naturais e artesanais, copiavam-se tanto processos indígenas quanto as tradicionais formas europeias, especialmente as portuguesas; enquanto artesanato e manufatura continuam presentes até mesmo no presente século XXI. A construção naval industrial surge no século XIX especialmente na cidade do Rio de Janeiro e Baía da Guanabara. O estaleiro da Ponta de Areia em Niterói é seu marco inicial. Tem continuidade com Henrique Lage, no inicio do Século XX, na Ilha do Viana, Niterói (RJ), através de oficinas de reparos e depois construção introduzem-se no Brasil as técnicas da Industrialização através do aço, das forjas e da eletricidade; porém este surto teve vida breve e não desembocou em uma industrialização completa do setor. Modernamente é após os anos 50, quando surgem as ferramentas financeiras e jurídicas necessárias, através de taxas específicas e da proteção nacional à navegação de cabotagem e longo curso que se inicia a fase de industrialização dos estaleiros brasileiros. Contando com capitais brasileiros estatais e estrangeiros, constrói-se um grande parque industrial centrado no Rio de Janeiro, mas com unidades implantadas nas Regiões Sul Nordeste e Norte do Brasil. Apenas durante o ciclo de governos ditatoriais nos ano 60 e 70 é que esta industrialização se completa, atingindo seu ápice no período 1975 - 1980 e mergulhando em seguida em um processo de paralisia característico da crise de financiamento do estado brasileiro que marcou as duas décadas seguintes. Apenas no século XXI ressurge todo seu potencial, na característica de vasta capacidade ociosa, com os empreendimentos de exploração do petróleo na plataforma continental brasileira, potencializados pelo descobrimento das amplas jazidas petrolíferas da camada do Pré-Sal. A partir de um programa governamental de incentivo e proteção à indústria naval estabelecida no Brasil, retomam-se as produções nos antigos estaleiros e iniciam-se novas construções de plantas modernas e capazes de atender a forte demanda de conteúdo nacional de empresas de exploração petrolífera. A modernização do parque de construção naval tem enormes desafios de completar sua cadeia de produção e fornecedores e enfrentar a forte concorrência dos estaleiros de Cingapura, da Coréia do Sul e da China que dominam amplamente as cadeias produtivas da construção naval ligada aos setores de transporte marítimo e exploração de óleo offshore através de grandes empresas. Empresas essas que contam com forte apoio governamental mediante subsídios financeiros e políticas específicas para o setor.The emergence of shipbuilding in Brazil is still in the colonial period, in their natural forms and craft, copying processes and forms both indigenous traditional European, especially the Portuguese ones. These kinds of manufacturing are still present even in this century with traditional crafts sailing at all Brazil coast line. The shipbuilding industry in the nineteenth century appears especially in the city of Rio de Janeiro and Bay of Guanabara. The Ponta de Areia shipyard in Niterói is the initial mark. On the beginnings of the 20th Century, Henrique Lage continues on the Ilha do Viana, Niterói (RJ), through repairs and construction workshops the techniques of steel industrialization forgery and electrified technics is introduced in Brazil, but this outbreak had a brief life and had not culminated in a full industrialization of the sector. Nowadays it is after 1950 decade, when there are created the financial and legal tools necessary, through specific charges and protecting national coastal and long course shipping markets that begins the process of industrialization of the Brazilian shipyards. With Brazilian state and foreign capital to build a large industrial park centered in Rio de Janeiro state, but with some units deployed in the South East and northern Brazil. Only during the cycle of dictatorships in years 60 and 70 is that this industrialization is completed, reaching its apex in the period 1975 to 1980 and then dipping in a process of paralysis characteristic of the Brazilian state funding crisis that marked the next two decades. Only on the twenty-first century this sector emerges with full potential, the characteristic of occupying the large excess capacity of this sector, with the developments of oil exploration in the Brazilian continental shelf, fueled by the discovery of large oilfields in the pre-salt layer. From a government program to encourage and protect the marine industry established in Brazil to resume productions in the old shipyards and begin new construction of modern plants and able to meet the strong demand for local content for oil exploration companies. The modernization of shipbuilding have huge challenges to complete their supply chain and suppliers and face strong competition from shipyards in Singapore, South Korea and China that largely dominate the productive shipbuilding chains industries that are linked with commercial shipping and offshore oil exploration. These major companies that have strong government support through subsidies and financial policies specific to the sector.FlorianópolisBastos, Jose MessiasUniversidade Federal de Santa CatarinaMoreira, Márcio Ricardo Teixeira2013-06-25T19:16:56Z2013-06-25T19:16:56Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis207 p.| il., grafs., tabs.application/pdf309793http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100450porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-06-25T19:16:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/100450Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-06-25T19:16:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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