Mecanismos operados por receptores B1 e B2 para cininas contribuem para as alterações nociceptivas associadas à neuropatia induzida pela ligação de nervos espinhais em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Werner, Maria Fernanda de Paula
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89633
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaWerner, Maria Fernanda de PaulaRae, Giles AlexanderZampronio, Aleksander Roberto2012-10-23T00:40:40Z2012-10-23T00:40:40Z20072007243741http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89633Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.O objetivo do presente estudo foi avaliar e caracterizar as respostas hipernociceptivas em ratos submetidos à ligação dos nervos espinhais L5 e L6 (LNE L5L6), bem como analisar a participação dos receptores B1 e B2 para as cininas neste modelo de dor neuropática. A LNE L5L6 induziu hipernocicepção ao frio, ao calor e mecânica. A hipernocicepção ao frio e mecânica foram reduzidas pelo tratamento sistêmico com morfina, indometacina e anticonvulsivantes, enquanto que a hipernocicepção ao calor foi totalmente resistente aos anticonvulsivantes. Nos animais neuropáticos, a injeção intraplantar do agonista de receptores B1 (DABK) induziu respostas nociceptivas, as quais são mediadas pela ativação de receptores B1, enquanto que a nocicepção induzida pela injeção intraplantar de agonista de receptores B2 (Bradicinina, BK) foi potencializada nesses animais, e envolveu a ativação de receptores B2 e B1. Este estudo também demonstrou que nos animais neuropáticos, a expressão dos receptores B1 e B2 estava aumentada na pele da pata e nos segmentos L4-L6 dos nervos espinhais, 12 dias após a indução da neuropatia. Neste mesmo período, em gânglios da raiz dorsal (GRD) L4 e L5L6 de animais falso-operados e L4 de animais neuropáticos, os receptores B1, B2 e TRPV1 foram expressos em corpos celulares de fibras C não-peptidérgicas positivas para isolectina B4 (IB4). Nesses mesmos tecidos, os receptores B1 e B2 também foram expressos em corpos celulares de fibras A. Entretanto, nos GRDs lesados L5L6, ocorreu uma redução da imunorreatividade para IB4 e conseqüente redução da expressão de receptores B1, B2 e TRPV1. Contudo, os receptores B1 e B2 foram expressos em corpos celulares de fibras A. Com base nos experimentos envolvendo a mobilização de cálcio intracelular induzida pela BK, podemos sugerir que a potencialização dessa resposta, em neurônios insensíveis a capsaicina, nos GRDs L5L6 de animais neuropáticos é dependente da ativação de receptores B2 e da formação de prostaglandinas, mas não envolve a ativação de receptores B1, TRPV1 e TRPA1. A hipernocicepção térmica (tanto ao frio quanto ao calor) e mecânica foram reduzidas pelo tratamento com antagonistas de receptores B1 (DALBK) e B2 (HOE 140). Conclui-se portanto que receptores B1 e B2 para cininas, presentes na pata, nos nervos espinhais e nos GRDs intactos e lesados parecem ser importantes na mediação das respostas hipernociceptivas induzidas pela LNE L5L6, podendo representar alvos terapêuticos valiosos para o tratamento da dor neuropática.1 v.| il., tabs., grafs.porFlorianópolis, SCFarmacologiaDorNervos EspinhaisCininasMecanismos operados por receptores B1 e B2 para cininas contribuem para as alterações nociceptivas associadas à neuropatia induzida pela ligação de nervos espinhais em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL243741.pdfapplication/pdf0https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/89633/1/243741.pdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD51123456789/896332013-07-16 17:00:16.669oai:repositorio.ufsc.br:123456789/89633Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-07-16T20:00:16Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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