Avaliação da distribuição geográfica do Tapicuru-de-cara-pelada Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) (Aves: Threskiornithidae) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lovato, David Lins Fernandes Leiroza
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204081
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
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spelling Avaliação da distribuição geográfica do Tapicuru-de-cara-pelada Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) (Aves: Threskiornithidae) no BrasilPhimosus infuscatusTapicuruDispersãoAnálise estatísticaRegressão linear multiplaTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.O Tapicuru é uma ave de médio porte, com a plumagem negra de brilho esverdeado, a parte anterior da cabeça é desprovida de penas, possui um bico grande e curvo com uma coloração esbranquiçada, podendo ocorrer variação de cor. Estão amplamente distribuída, desde a Guiana, Venezuela à Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e em algumas regiões do Brasil, no entanto, estudos recentes vem mostrando que na ultima década ocorreram novos registros da espécie em regiões que antes não eram observadas. Objetivou-se Avaliar o padrão de distribuição de Phimosus infuscatus no Brasil através de variáveis climáticas, ambientais e espaço temporais. Para tal foram analisados 946 registros e 4 variáveis sendo elas: Densidade Populacional humana, Produção de arroz, Tempo e Latitude, além de uma avaliação de modelos de distribuição potencial referente a fatores bioclimáticos. Através de um modelo de Regressão linear múltipla pelo critério de Akaike, o modelo mais parcimonioso incluiu três variáveis: Habitantes por Km², Latitude e Tempo (p<0,001; W= 0.4202; R²=0.42). A variação do AUC mostrou uma interação significativa entre o tipo de algoritmo e o tipo de conjunto de dados ambientais utilizados na modelagem, mostrando que o modelo Maxent explica em 96,9% a similaridade das áreas favoráveis para a distribuição de P. infuscatus. Além disso, através de uma Análise de Componentes Principais para o primeiro componente, obtivemos 34,7% do total da variância e o segundo componente respondendo por 26,6% do total da variância. A análise de distribuição potencial através do modelo Maxent em relação com os registros obtidos, sugere que as populações de Phimosus infuscatus possuía um menor potencial de ocorrência ao longo da maior parte de sua distribuição no Brasil. Possivelmente tendo desaparecido de muitas dessas áreas, enquanto que no sul do Brasil, Uruguai e Nordeste da Argentina, encontram-se as regiões com condições mais favoráveis e consequentemente os locais com maior densidade populacional da espécie, paralelo a isso estão as regiões com condições menos favoráveis representadas pelo sul da Amazônia, o Nordeste brasileiro, Paraguai, Bolívia e chegando até o Peru. As hipóteses de dispersão e ocupação de áreas urbanizadas no sentido sul-norte sugerem um incremento populacional especialmente a partir de áreas favoráveis.Florianópolis, SC.Pires, José Salatiel RodriguesSouza, Paula Danyelle Ribeiro deUniversidade Federal de Santa CatarinaLovato, David Lins Fernandes Leiroza2020-02-03T17:09:39Z2020-02-03T17:09:39Z2019-12-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis104application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204081info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2020-02-03T17:09:44Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/204081Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-02-03T17:09:44Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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