Avaliação in vitro dos efeitos citotóxicos e antimetastáticos de sais de isotiourônio, de n-fenilisotiourônio e de isotiossemicarbazidas em linhagens de melanoma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cisilotto, Júlia
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128762
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014.
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spelling Avaliação in vitro dos efeitos citotóxicos e antimetastáticos de sais de isotiourônio, de n-fenilisotiourônio e de isotiossemicarbazidas em linhagens de melanomaFarmáciaSais de isotiourônioMelanomaCelulas mortasDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014.O melanoma é um tipo de câncer de pele extremamente agressivo, devido à alta propensão em produzir metástases. As mutações do tipo B-RAF e N-RAS são frequentemente encontradas em pacientes com essa doença. Por isso, a busca por novas moléculas que inibam essas proteínas tem se intensificado nos últimos tempos. Após muitos anos sem aprovação de um novo medicamento para o melanoma metastático, em 2011 o FDA (Food and Drug Administration) aprovou o vemurafenibe (inibidor da B-RAFV600E). Porém, muitos pacientes já adquiriram resistência a esse fármaco e manifestaram efeitos colaterais relevantes. Embora a detecção precoce resulte em aumento das taxas de cura, o prognóstico do melanoma metastático é desfavorável para os pacientes. Em trabalho anterior do nosso grupo sais de isotiourônio apresentaram uma importante seletividade para ação antitumoral. Neste sentido, este trabalho tem o objetivo de avaliar in vitro a atividade citotóxica e antimetastática dos sais de isotiourônio (MF01, MF02 e MF03), sal de N- fenilisotiourônio (MF12) e sais de isotiossemicarbazidas (MF14 e MF15) em linhagens de melanoma (B16-F-10, SK-MEL-19, SK-MEL-28 e SK-MEL-147) com diferentes mutações. Os sais de isotiourônio apresentaram as CC50 (concentração do composto que causa 50% de morte celular) mais baixas, entre 7 a 28 µM para as linhagens tumorais. Os outros sais não mostraram atividade relevante. Quando a citotoxicidade foi comparada com uma célula não tumoral, os sais demonstraram ser mais seletivos para as células tumorais. Baseado nestes resultados avaliou-se a expressão dos genes N-RAS e B-RAF, que se encontram frequentemente mutados no melanoma. Os compostos MF02 e MF03 aumentaram a expressão de B-RAF. Já o sal MF01 diminuiu significativamente a expressão de N-RAS. A incubação dos sais com as linhagens de melanoma não alterou a progressão do ciclo celular, entretanto foi observado um aumento de células em apoptose quando tratadas com os compostos, principalmente com o MF01. Além disso, constatou-se que os compostos MF01 e MF02 diminuíram significativamente a migração e a invasão celular. Ainda, o vemurafenibe (PLX4032) foi associado aos sais MF01, MF02 e MF03. Esta associação resultou em citotoxicidade mais acentuada quando comparada com os compostos isolados. Diante dos resultados, ressalta-se que os sais de isotiourônio demonstraram os melhores resultados, especialmente o MF01 que diminuiu a expressão de N-RAS, aumentou o número de células apoptóticas, diminuiu a proliferação, migração e invasão celular e, além disso, quando associado ao PLX4032, resultou em efeito sinérgico.<br>Abstract : Melanoma is a very aggressive type of skin cancer due to an intrinsic high propensity to metastasize. Mutation in B-RAF and N-RAS are often found in patients with this disease. Therefore, the search for new molecules that inhibit these proteins has been intensified recently. In 2011, after many years with no new drug approval for metastatic melanoma, the FDA (Food and Drug Administration) has approved the vemurafenib (inhibitor of B-RAFV600E). However, many patients have already acquired resistance to this drug and showed severe side effects. Although early detection results in higher cure rates, the prognosis of metastatic melanoma is very unfavorable. In a recent work of our group it was found a selective antitumoral action for isothiouronium salts. For this reason, this work aims to evaluate in vitro the cytotoxic and antimetastatic activities of isothiouronium salts (MF01, MF02 and MF03), N- phenylisothiouronium (MF12) e isothiosemicarbazides salts (MF14 e MF15) in different melanoma cell lines (B16-F10, SK-MEL-19, SK-MEL-28 e SK-MEL-147) with different mutations. The isothiouronium salts presented lowest CC50s (concentration of compound that causes 50 % of cell death) ranging between 7 - 28 µM for tumoral cell lines. The other salts, however, did not show significant activity. When the cytotoxicity was compared to a non-tumoral cell, salts presented high selectivity towards tumoral cells. Next, gene expression of N-RAS and B-RAF was also evaluated. MF02 and MF03 compounds induced a increased expression of B-RAF, since the MF01 salt significantly decreased the expression of N-RAS. Melanoma cells incubated with the salts did not alter the cell cycle phases, however, it was observed an increase in the amount of apoptotic cells, especially with MF01. Besides that, it was observed that MF01 and MF02 significantly decrease cell migration and cell invasion. Finally, MF01, MF02 and MF03 salts were associated with vemurafenib (PLX4032). These combinations resulted in a marked decrease in cell viability when compared to the compounds alone. Considering the results, the isothiouronium salts demonstrated interesting results, specially MF01 which decreased the expression of N-RAS, increased the number of apoptotic cells, decreased cell proliferation, migration and invasion. Moreover, when combined with PLX4032 resulted in a synergistic effect.Creczynski-Pasa, Tania BeatrizUniversidade Federal de Santa CatarinaCisilotto, Júlia2015-02-05T20:19:00Z2015-02-05T20:19:00Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis120 p.| il., grafs., tabs.application/pdf327752https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128762porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T20:19:00Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/128762Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T20:19Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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