Autoeficácia, personalidade e funcionalidade de pessoas adultas com e sem obesidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220501 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2020. |
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Autoeficácia, personalidade e funcionalidade de pessoas adultas com e sem obesidadePsicologiaPersonalidadeCIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde)ObesidadeDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2020.A dificuldade do controle da obesidade agravou-se no século XXI e pode ser explicada por diversos fatores de ordem biológica, social, cultural, estilo de vida e especificamente de aspectos psicológicos. Dentre eles, o perfil da personalidade, da autoeficácia e da funcionalidade podem exercer influência significativa quanto a capacidades do desenvolvimento e da manutenção da saúde corporal. Objetivo: verificar se pessoas com ou sem obesidade se diferenciam em relação a variáveis de funcionalidade, personalidade e autoeficácia para hábitos alimentares e exercícios físicos. Método: uma revisão integrativa da literatura (estudo 1) que propôs buscar, selecionar e analisar o estado da arte do conhecimento produzido sobre se as pessoas com obesidade se diferenciam das pessoas sem obesidade em seus perfis com relação a variáveis de personalidade, autoeficácia e funcionalidade. Além de um estudo empírico (estudo 2). Participaram do estudo empírico 199 pessoas selecionadas por conveniência. A análise foi transversal descritiva, correlacional e quantitativa. Instrumentos: Questionário sócio demográfico, Escala de Autoeficácia para Exercício Físico, Escala de Autoeficácia para Regular Hábito Alimentar; WODAS e o BFI-2. Resultados: o uso de facetas da personalidade apresenta um melhor detalhamento sobre as diferenças de perfil de pessoas com e sem obesidade, sendo que algumas apresentam contribuição relevante na diferenciação desses grupos. Entre as facetas, ansiedade (Neuroticismo) e assertividade (Extroversão) apresentaram relação direta com a chance de obesidade. As facetas energia (Extroversão) e responsabilidade (Conscienciosidade) apresentaram uma relação inversa com as chances de desenvolvimento da obesidade. Em relação a autoeficácia para situações sociais, esta teve relação direta com a chance de obesidade. Autoeficácia para exercício físico apresentou associação protetiva para obesidade. Sobre a funcionalidade, o grupo de pessoas obesas apresentou um nível mais baixo no domínio de mobilidade. Quanto o perfil sociodemográfico, replicou-se os achados científicos sobre o sexo masculino ter menor chance de obesidade e quanto menor o grau de escolaridade maior foi a chance de obesidade. Conclusão: A análise das facetas da personalidade proporciona um detalhamento maior do funcionamento e diferenciação do perfil de pessoas com e sem obesidade. Consideramos avanço no conhecimento da importância de entender as repercussões das facetas oriundas dos fatores de personalidade para diferenciações dos perfis, bem como da autoeficácia e funcionalidade e suas relações. Em especial os nossos achados encontraram no fator extroversão tanto aspectos protetivos como preditores de obesidade, quanto a faceta de energia diminuir as chances de obesidade e a faceta de assertividade aumentar a chance de obesidade. A autoeficácia para hábitos alimentares e exercícios físicos são relevantes para procedimentos do tratamento da obesidade. Os perfis de pessoas com e sem obesidade foram vistos diferenciados como um resultado das associações entre os três fenômenos personalidade, autoeficácia e funcionalidade. A compreensão dessa associação pode conduzir a um tratamento mais robusto e individualizado (com instrumento específico), diminuindo a reincidência e o sofrimento psíquico e fisiológico que a obesidade tem multiplicado.Abstract: The difficulty in controlling obesity worsened in the 21st century and can be explained by several factors of a biological, social, cultural, lifestyle and specifically psychological aspects. Among them, the profile of personality, self-efficacy and functionality can have a significant influence on the abilities of development and maintenance of body health. Objective: to verify if people with or without obesity differ in relation to variables of functionality, personality and self-efficacy for eating habits and physical exercises. Method: an integrative literature review (study 1) that proposed to seek, select and analyze the state of the art of the knowledge produced on whether people with obesity differ from people without obesity in their profiles with respect to personality, self-efficacy and functionality variables . In addition to an empirical study (study 2). 199 people selected by convenience participated in the empirical study. The analysis was cross-sectional, descriptive, correlational and quantitative. Instruments: Socio-demographic questionnaire, Self-Efficacy Scale for Physical Exercise, Self-Efficacy Scale for Regular Eating Habits; WODAS and the BFI-2. Results: the use of personality facets presents a better detail on the profile differences of people with and without obesity, some of which have a relevant contribution in differentiating these groups. Among the facets, anxiety (Neuroticism) and assertiveness (Extroversion) were directly related to the chance of obesity. The facets of energy (extraversion) and responsibility (conscientiousness) showed an inverse relationship with the chances of developing obesity. Regarding selfefficacy for social situations, this was directly related to the chance of obesity. Self-efficacy for physical exercise showed a protective association for obesity. Regarding functionality, the group of obese people showed a lower level in the mobility domain. As for the sociodemographic profile, the scientific findings about the male sex were less likely to be obese and the lower the level of education, the greater the chance of obesity. Conclusion: The analysis of the facets of the personality provides a greater detail of the functioning and differentiation of the profile of people with and without obesity. We consider progress in the knowledge of the importance of understanding the repercussions of facets arising from personality factors for differentiation of profiles, as well as self-efficacy and functionality and their relationships. In particular, our findings found in the extroversion factor both protective aspects and predictors of obesity, as the energy facet decreases the chances of obesity and the assertiveness facet increases the chance of obesity. Self-efficacy for eating habits and physical exercises are relevant for obesity treatment procedures. The profiles of people with and without obesity were seen differentiated as a result of the associations between the three phenomena personality, self-efficacy and functionality. The understanding of this association can lead to a more robust and individualized treatment (with a specific instrument), reducing the recurrence and the psychological and physiological suffering that obesity has multiplied.2020Nunes, Carlos Henrique Sancineto da SilvaCruz, Roberto MoraesUniversidade Federal de Santa CatarinaSouza, Liliane Martins Braff de2021-02-26T14:53:18Z2021-02-26T14:53:18Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis160 p.| il., tab.371069https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220501porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-26T14:53:18Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/220501Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-02-26T14:53:18Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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