Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20): classificação do desconforto dos sintomas de disfunções do assoalho pélvico pela teoria da resposta ao item

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arruda, Guilherme Tavares de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219276
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.
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spelling Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20): classificação do desconforto dos sintomas de disfunções do assoalho pélvico pela teoria da resposta ao itemReabilitaçãoDistúrbios do assoalho pélvicoMulheresEstudos de validaçãoTeoria da Resposta do ÍtemDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.O Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) é frequentemente utilizado para avaliar o desconforto dos sintomas de disfunções do assoalho pélvico (DAP) em mulheres e é recomendado pela International Consultation on Incontinence (ICI) como grau A para avaliação de DAP. No entanto, além da sua estrutura interna não ter sido avaliada em mulheres brasileiras, não existe uma classificação para a pontuação total do PFDI-20. Desta forma, este estudo teve como objetivos classificar a intensidade do desconforto de DAP obtida da pontuação total do PFDI-20 e avaliar a estrutura interna (validade estrutural e consistência interna) da versão brasileira do PFDI-20. Trata-se de um estudo transversal realizado na região sul do Brasil com mulheres maiores de 18 anos de idade. Mulheres com sintomas de infecção urinária na última semana, gestantes, em pós-tratamento cirúrgico ginecológico ou fisioterapêutico para DAP, acamadas e/ou com baixa capacidade cognitiva observável ou autorrelatada foram excluídas. Para a coleta de dados, foi utilizado uma ficha de registro, contendo dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, além do PFDI-20. O PFDI-20 contém 20 itens divididos em três subescalas: Pelvic Organ Prolapse Distress Inventory (POPDI-6) para sintomas de prolapso de órgãos pélvicos; Colorectal-Anal Distress Inventory (CRADI-8), para sintomas anorretais; e Urinary Distress Inventory (UDI-6), para sintomas urinários. A pontuação total do PFDI-20 varia de zero a 300, sendo que zero significa ausência de sintomas e, quanto maior a pontuação, maior é o desconforto dos sintomas de DAP. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas individuais, em locais privativos disponibilizados pelas unidades de saúde ou distantes do fluxo de pessoas. Para avaliar a validade estrutural do PFDI-20, foram utilizadas análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC) com os índices de ajuste Root Mean Square Error of Aproximation (RMSEA), Comparative Fit Index (CFI) e Tucker-Lewis Index (TLI). O Alfa de Cronbach foi utilizado para avaliação da consistência interna do PFDI-20. Para classificar o desconforto dos sintomas de DAP, foi utilizado o Modelo de Crédito Parcial (MCP) da teoria da resposta ao item, devido aos itens do PFDI-20 serem politômicos ordinais e devido à pontuação gerada pelo MCP possuir relação biunívoca com o escore gerado pela teoria clássica dos testes (TCT). Os dados foram analisados no software R ou no software Factor 10.10.02. Participaram do estudo 237 mulheres (49,62 ± 16,95 anos de idade). A solução unifatorial foi responsável por 43,74% da variância explicada do modelo unidimensional (CFI > 0,95, TLI > 0,95 e RMSEA = 0,000) com Alfa de Cronbach adequado (0,929). Através da nova escala gerada pela comparação do MCP com a TCT, foi possível classificar a intensidade do desconforto de DAP em leve (1 ? 15 pontos), moderado (16 ? 34 pontos) e grave (17 ? 40 pontos). Assim, a versão brasileira do PFDI-20 pode ser considerada com estrutura unidimensional e adequada consistência interna. O desconforto dos sintomas de DAP pode ser classificado em leve, moderado e grave, o que pode auxiliar na avaliação da paciente após o tratamento clínico/fisioterapêutico e em análises mais abrangentes deste problema sobre outras variáveis.Abstract: The Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) is often used to assess the distress of symptoms of pelvic floor dysfunction (PFD) in women and it is recommended by the International Consultation on Incontinence (ICI) as grade A for the assessment of PFD. However, in addition to its internal structure not being evaluated in Brazilian women, there is no classification for the total score of PFDI-20. Thus, this study aimed to classify the intensity of PFD distress obtained from the total score of PFDI-20 and to evaluate the internal structure (structural validity and internal consistency) of the Brazilian version of PFDI-20. This is a cross-sectional study carried out in the southern region of Brazil with women over 18 years of age. Women with symptoms of urinary tract infection in the last week, pregnant women, undergoing gynecological or physiotherapeutic surgical treatment for PFD, bedridden and/or with low observable or self-reported cognitive ability were excluded. For data collection, a registration form was used, containing sociodemographic, gynecological and obstetric data, in addition to the PFDI-20. The PFDI-20 contains 20 items divided into three subscales: Pelvic Organ Prolapse Distress Inventory (POPDI-6) for pelvic organ prolapse symptoms; Colorectal-Anal Distress Inventory (CRADI-8), for anorectal symptoms; and Urinary Distress Inventory (UDI-6), for urinary symptoms. The total score of the PFDI-20 ranges from zero to 300, with zero meaning no symptoms, and the higher the score, the greater the discomfort of PFD symptoms. Data collection took place through individual interviews, in private places provided by health units or away from the flow of people. To assess the structural validity of PFDI-20, exploratory factor analysis (EFA) and confirmatory (CFA) were used with the Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA), Comparative Fit Index (CFI) and Tucker-Lewis Index (TLI). Cronbach's alpha was used to assess the internal consistency of PFDI-20. To classify the distress of the symptoms of PFD, the Partial Credit Model (PCM) of the item response theory was used, due to the PFDI-20 items being ordinal polytomous and due to the score generated by the PCM having a two-way relationship with the score generated classical test theory (CTT). The data were analyzed using the R software or the Factor 10.10.02 software. Two hundred and thirty-seven women participated in the study (49.62 ± 16.95 years of age). The single factor solution was responsible for 43.74% of the explained variance of the one-dimensional model (CFI> 0.95, TLI> 0.95 and RMSEA = 0.000) with adequate Cronbach's alpha (0.929). Through the new scale generated by comparing PCM with CTT, it was possible to classify the intensity of PFD distress as mild (1 - 15 points), moderate (16 - 34 points) and severe (17 - 40 points). Thus, the Brazilian version of PFDI-20 can be considered with a unidimensional structure and adequate internal consistency. The distress of the symptoms of PFD can be classified as mild, moderate and severe, which can assist in the assessment of the patient after clinical/physiotherapeutic treatment and in more comprehensive analyzes of this problem on other variables.Virtuoso, Janeisa FranckAndrade, Dalton Francisco deUniversidade Federal de Santa CatarinaArruda, Guilherme Tavares de2021-01-14T18:07:00Z2021-01-14T18:07:00Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis114 p.| il.application/pdf370863https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219276porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-14T18:07:00Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/219276Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-01-14T18:07Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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