Prevalência e fatores associados à obesidade central em escolares de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feltrin, Gabriella Bettiol
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106855
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2013.
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spelling Prevalência e fatores associados à obesidade central em escolares de Santa CatarinaNutriçãoObesidade nas criancasSanta CatarinaAlimentos -ConsumoSanta CatarinaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2013.Objetivo: Estimar a prevalência e verificar os fatores sociodemográficos e de consumo alimentar associados à obesidade central em escolares de 6 a 10 anos de idade do Estado de Santa Catarina, Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 4.963 escolares matriculados em escolas públicas e privadas de oito municípios do Estado. Foram aferidas as medidas antropométricas dos alunos na escola e os dados sociodemográficos foram obtidos a partir de questionário enviado aos pais. O consumo alimentar dos escolares foi avaliado por meio de um questionário alimentar do dia anterior (QUADA). As variáveis independentes foram: sexo (masculino e feminino); idade (6 - 7 anos e 8 - 10 anos); rede de ensino (pública e privada); escolaridade materna (0 ? 8 anos de estudo, 9 - 11 anos de estudo, 12 anos ou mais); estado nutricional do escolar segundo o índice de massa corporal - IMC (com excesso de peso = escore-z +1 e sem excesso de peso - < escore-z +1); consumo de alimentos protetores (adequado - 6 vezes ao dia e inadequado - = 5 vezes ao dia); consumo de alimentos de risco (adequado - < 3 vezes ao dia e inadequado - = 3 vezes ao dia); número de refeições realizadas ao dia (= 3 refeições ao dia e = 4 refeições ao dia). A variável dependente foi obesidade central investigada por meio da medida da circunferência da cintura e classificada de acordo com percentis, segundo sexo e idade. Esta variável foi categorizada sim (presença de obesidade central) e não (ausência de obesidade central). Considerou-se obesidade central quando a circunferência da cintura = 90° idade/sexo. Foram realizadas análises bivariadas e multivariadas por meio da regressão de logística, utilizando o software STATA 11.0, a partir de um modelo de análise. Resultados: A prevalência de obesidade central foi de 4,9% (IC 95%: 4,3;5,5) sendo mais prevalente nos meninos 5,9% (IC 95%: 4,9;6,8) quando comparada às meninas 4,1% (IC95%: 3,2;4,8) e estatisticamente significativa (p=0,003). Dos escolares que apresentavam obesidade central, 99,3% dos meninos e 99,0% das meninas, apresentaram excesso de peso. Dentre as variáveis idade, rede de ensino, escolaridade materna, consumo de alimentos protetores e de risco à saúde e número de refeições realizadas/dia, selecionadas neste estudo para avaliar a associação com a obesidade central, a única que se apresentou associada ao desfecho foi o consumo de alimentos de risco, nas meninas. Nas meninas o consumo de alimentos de risco apresentou associação positiva com o desfecho (p=0,046). As meninas que consumiram alimentos de risco à saúde três vezes ou mais no dia apresentaram risco de obesidade central 68% maior 1,68 (IC 95%: 1,00; 2,80) quando comparado às meninas que consumiam alimentos de risco até duas vezes ao dia. Conclusões: A prevalência de obesidade central encontrada no presente estudo é preocupante, apesar de inferior às observadas em outros países, devido a sua forte relação com os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Sugere-se a realização de estudos prospectivos, que analisem com maior clareza fatores associados à obesidade central. <br>Abstract : Objective: The aims of this article were to estimate the prevalence and to identify the sociodemographic factors and food consumption associated with central obesity in schoolchildren 6 - 10 years old of the State of Santa Catarina, Brazil. Method: It consists in a cross-sectional study involving 4,963 schoolchildren enrolled in public and private schools from eight cities of the State. Anthropometric measurements were obtained from students at school and sociodemographic data were collected through a questionnaire sent to the parents. Dietary intake of schoolchildren was assessed by a food questionnaire of the previous day (PDFQ). The independent variables were: sex (male and female); age (6-7 and 8-10 years old); type of school (public and private); maternal education (0-8 , 9-11,12 years or more); nutritional status of school according to body mass index ? BMI (overweight = z-score +1 and not overweight - < z-score +1); protective food consumption (appropriate - 6 times a day and inappropriate - = 5 times per day); risky food consumption (appropriate - < 3 times a day and inappropriate - = 3 times a day); number of meals daily (= 3 meals a day and = 4 meals a day). The dependent variable was central obesity investigated by measuring waist circumference and classified according to percentiles/gender/age. This variable was categorized yes (present central obesity) and not (without central obesity). Central obesity refers to the waist circumference = 90 ° age/sex. Bivariate and multivariate analyzes were performed with logistic regression using the STATA 11.0, from a model of analysis. Results: The prevalence of central obesity was 4,9% (CI 95%: 4,3;5,5), being more prevalent in boys, 5,9% (CI 95%: 4,9;6,8), compared to girls, 4,1% (CI 95%: 3,2;4,8), and statistically significant (p=0,003). Among centrally obese schoolchildren, 99,3% of the boys and 99,0% of the girls were overweight. Considering the variables age, type of school, maternal education, protective and risky food intake and number of meals/day to evaluate the association with central obesity, only risky food intake exhibited positive association with outcomes in females (p=0,046). Moreover, girls who consumed risky food three times or more per day had a greater chance of central obesity, 68% higher 1,68 (CI 95%: 1,00; 2,80) than girls that consumed up to twice a day. Conclusion: Although lower than other countries, the prevalence of central obesity is of concern due to its strong relationship with cardiovascular risk factors. Finally, it is suggested to conduct prospective studies that examine more clearly the factors associated with central obesity.Vasconcelos, Francisco de Assis Guedes deUniversidade Federal de Santa CatarinaFeltrin, Gabriella Bettiol2013-12-05T22:34:31Z2013-12-05T22:34:31Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis128 p.| il., tabs.application/pdf320907https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106855porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-12-05T22:34:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/106855Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-12-05T22:34:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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