Cultivo multitrófico integrado de camarão, tilápia e macroalga (Ulva ohnoi) em sistema de bioflocos: efeito da salinidade e densidade de cultivo das macroalgas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Ana Paula Mariane de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254549
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2024.
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spelling Cultivo multitrófico integrado de camarão, tilápia e macroalga (Ulva ohnoi) em sistema de bioflocos: efeito da salinidade e densidade de cultivo das macroalgasAquiculturaBiomassaClorofilaNutrientesMacroalgasUlvaTilápia (Peixe)CamarõesTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2024.O objetivo da tese foi determinar a viabilidade do uso da macroalga Ulva ohnoi em sistema integrado com peixes e camarões cultivados em sistema BFT utilizando a tilápia (Oreochromis niloticus) como consumidores orgânicos e a macroalga (Ulva ohnoi) como consumidor inorgânico. Foram realizados dois experimentos onde o primeiro teve como objetivo determinar os limites suportados de salinidade da macroalga Ulva ohnoi em um sistema de bioflocos. O experimento constituiu de cinco tratamentos e três repetições cada, totalizando 15 unidades experimentais denominados: 1) salinidade 10 ?, 2) salinidade 15 ?, 3) salinidade 20 ?, 4) salinidade 25 ? e 5) salinidade 30 ?: salinidade 30 ?. As unidades experimentais tinham 40 litros volume útil, aeração, aquecedores e as macroalgas foram estocadas a uma densidade de 2 g L-1 e o estudo teve a duração de 30 dias. Anterior ao início do experimento foi realizado a aclimatação das macroalgas para atingir a salinidade referente a cada tratamento. Semanalmente a água dos tanques das algas era renovada. Foram analisados amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato, alcalinidade, pH, clorofila e carotenoides e compostos fenólicos. Através desse trabalho conclui-se que na salinidade 15 ? diminuiu o crescimento e que é possível produzir macroalgas sem afetar seu crescimento e absorção de nutrientes nas salinidades 20 ?, 25 ? e 30 ?. Assim, levando em consideração o objetivo de integrar essa espécie, recomendamos a utilização da salinidade entre 20 ? e 30 ?. Os demais parâmetros de qualidade de água não foram alterados em decorrência da salinidade, entretanto, toda biomassa de macroalga do tratamento 10 ? morreu nos primeiros dias experimentais. O segundo trabalho teve como objetivo avaliar o sistema de aquicultura do IMTA em diferentes densidades de macroalgas (U. ohnoi). O camarão (P. vannamei) foi utilizando como espécie principal e a tilápia (O. niloticus) como consumidor orgânico. As densidades testadas foram de sem macroalga, macroalga 1 g L-1 e macroalga 2 g L-1 de macroalgas em sistema de bioflocos. O delineamento experimental construiu de três tratamentos e quatro repetições denominados: sem macroalgas, macroalgas 1 g L-1 e macroalgas 2 g L-1. Cada unidade experimental constituía de um tanque de 800 L para os camarões, um tanque de 90 L para os peixes e um tanque de 50 L para as macroalgas onde apresentava uma bomba que fazia a troca de água entre o tanque dos camarões e peixes e uma vez por semana realizava a troca de água das macroalgas. A salinidade foi mantida em 20 ? para as macroalgas e 18 ? para camarões e peixes. Os resultados obtidos no presente estudo comprovam que a presença de U. ohnoi no sistema IMTA com P. vannamei e O. niloticus beneficiou o desempenho de todas as espécies através da recuperação de nitrogênio e fósforo e aumento da produtividade total, gerando um ganho ecológico. Considerando que a biomassa final de U. ohnoi foi semelhante, recomenda-se a utilização de densidade de 2 g L-1 em sistema multitrófico com camarão e tilápia, uma vez que a recuperação de nutrientes por peixes foi maior nesta densidade e para os camarões uma maior recuperação para fosforo.Abstract: This thesis aimed to determine the viability of using seaweed Ulva ohnoi in an integrated system with fish and shrimp cultured in a biofloc system, adopting tilapia (Oreochromis niloticus) as an organic consumer and seaweed (Ulva ohnoi) as an inorganic consumer. The study consisted of two experiments. The first aimed to determine the salinity tolerance seaweed U. ohnoi can support in a biofloc system. The experiment was carried out for 30 days and consisted of five treatments and three replicates each, a total of 15 experimental units: 1) Salinity 10 ?; 2) Salinity 15 ?; 3) Salinity 20 ?; 4) Salinity 25 ?; and 5) Salinity 30 ?. The experimental units had 40 liters, aeration, heaters, and seaweed were stocked at a density of 2 g L-1. Before the beginning of the experiment, U. ohnoi was acclimatized to reach the salinity corresponding to each treatment. The water in seaweed tanks was renewed weekly. Ammonia, nitrite, nitrate, orthophosphate, alkalinity, pH, chlorophyll, carotenoids, and phenolic compounds were analyzed. Through this work, it was concluded at salinity 15 ? U. ohnoi decreased its growth, and it is possible to cultivate this seaweed without affecting its growth and nutrient absorption at salinities 20 ?, 25 ?, and 30 ?. Therefore, for integration of this species, it is recommended to use salinity from 20 ? to 30 ?. The salinities did not change the other water quality parameters, however, at the salinity 10 ?, all seaweed biomass died in the first experimental days. The second experiment evaluated the IMTA system in different densities of seaweed (U. ohnoi). Shrimp (P. vannamei) was the main species, and tilapia (O. niloticus) was an organic consumer. The densities tested were 0, 1, and 2 g L-1 of seaweed in a biofloc system. The experimental design consisted of three groups with four replicates each: 1) No seaweed; 2) Seaweed 1 g L-1; and 3) Seaweed 2 g L-1. Each experimental unit consisted of an 800 L tank for shrimp, 90 L for tilapia, and 50 L for seaweed, with a submerged pump to exchange water between the shrimp and fish tank, and once a week, water from the seaweed tank was exchanged. Salinity was maintained at 20 ? for seaweed and 18 ? for shrimp and fish. The results obtained in the present study prove that the presence of U. ohnoi in the IMTA system with P. vannamei and O. niloticus benefited the performance of all species through nitrogen and phosphorus recovery and an increase in total productivity, generating an ecological gain. Considering that U. ohnoi final biomass was similar, it is recommended to use a density of 2 g L-1 in a multitrophic system with shrimp and tilapia since the nutrient recovery by fish was higher at this density and shrimp had a higher phosphorus recovery.Vieira, Felipe do NascimentoLorenzo, Marco Antônio deUniversidade Federal de Santa CatarinaMorais, Ana Paula Mariane de2024-03-04T23:24:54Z2024-03-04T23:24:54Z2024info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis57 p.application/pdf386436https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254549porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-04T23:24:54Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/254549Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732024-03-04T23:24:54Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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