A mesma poesia jamais a mesma: o poema em prosa como saída crítica na produção contemporânea
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214479 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2019 |
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A mesma poesia jamais a mesma: o poema em prosa como saída crítica na produção contemporâneaPoesia brasileiraPoesia portuguesaProsa (Literatura)Poemas em prosaPoesia modernaLiteratura brasileiraLiteratura portuguesaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2019A oposição entre poesia e prosa é sustentada, historicamente, pelos mais diversos fatores, entre eles: a identificação da poesia com o conceito de verso, e da prosa, com a sintaxe lógica; a definição da poesia como imagem, e da prosa, como eloquência; o conceito de lirismo centrado na identidade do sujeito; e a distância entre a poesia e a linguagem dita ?comum?. A hipótese que defendo neste estudo é a de que a prática contemporânea do poema em prosa coloca em xeque tais preceitos, a partir de um trabalho crítico desempenhado pela própria organização rítmico-discursiva da forma poética, a qual faz emergir, na escritura, um sujeito poético específico, com discurso próprio, contrapondo-se, a partir da historicidade e da alteridade de tal discurso, ao que é convencionado tanto na tradição moderna da poesia quanto na teoria literária. Concebo, portanto, o ritmo como uma atividade subjetiva que, no poema em prosa, é o meio pelo qual se realiza a pesquisa formal, numa perspectiva em que a atividade poética não se afasta da atividade teórica, mas, ao contrário, a incorpora na sua própria organização interna. Para tanto, analiso poemas em prosa de quatro autores contemporâneos: os brasileiros Marcos Siscar e Rodrigo Garcia Lopes e os portugueses Luís Quintais e Luís Miguel Nava.Abstract: The opposition between poetry and prose is sustained, historically, by several factors, including: the identification of poetry with concept of verse and prose with the logical syntax; the definition of poetry as image and prose as eloquence; the concept of lyricism centered in the subject?s identity; and the distance between poetry and ?common? language. The hypothesis that I defend on this study is that the contemporary practice of prose poem is capable to put these precepts in doubt, starting from a critical work played by the rhythm-discursive organization of the poetic form, which brings out, inside the writing, an specific poetic subject, with own speech, opposing, from the historicity and alterity of such discourse, to what it is agreed both in the modern tradition of poetry and literary theory. I conceive, therefore, the rhythm as a subjective activity that, on the prose poem, is the medium by which it carries out the formal research, in a perspective that poetic activity does not deviate from the theoretical activity, but incorporates it in their own internal organization. Therefore, I analyze prose poems of four contemporary authors: Marcos Siscar and Rodrigo Garcia Lopes, both from Brazil, and Luís Quintais and Luís Miguel Nava, both from Portugal.Santos, Alckmar Luiz dosUniversidade Federal de Santa CatarinaRicarte, Patrícia Chanely Silva2020-10-21T21:05:56Z2020-10-21T21:05:56Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis262 p.application/pdf368943https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214479porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:05:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/214479Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:05:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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