Canário epidemiologico da sífilis congênita no estado de Santa Catarina
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235854 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Medicina. |
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Canário epidemiologico da sífilis congênita no estado de Santa CatarinaSífilis congênita, Sífilis, Epidemiologia, Pré-natal.TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Medicina.Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que também pode ser transmitida por via parenteral ou transplacentária. Como consequência da sífilis em gestantes, a taxa de incidência de sífilis congênita tem aumentado em vários países do mundo. Embora seu diagnóstico e tratamento sejam fáceis, a sífilis apresenta altas taxas de infectividade e patogenicidade, constituindo um sério problema de saúde pública em todo o mundo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a dinâmica temporal da sífilis congênita no Estado de Santa Catarina e descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico e de série histórica. A população do estudo foi composta por 4.285 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano notificados no Sistema de Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN) no Estado de Santa Catarina. Resultados: A partir dos dados obtidos verificou-se que entre 2011 e 2020 foram notificados 4.285 casos de Sífilis Congênita no Estado Santa Catarina. No período analisado observou-se que a maioria dos casos estavam concentrados nas regiões da Grande Florianópolis e Meio Oeste e Serra. As taxas de incidência de sífilis congênita foram crescentes do ano de 2011 ao de 2018, de 1,1 a 7,0 por 1.000 nascidos vivos, com os anos de 2017 e 2018 apresentando as taxas mais elevadas. As variáveis demográficas demonstraram que a maioria dos recém- nascidos (47,5%) eram do sexo feminino e 78,2% declarados por sua genitora como brancos. Quanto ao diagnóstico final, 89% tiveram foram diagnosticados com sífilis congênita recente e 87,1% permaneceram vivos. A maioria das gestantes, (84,1%) realizaram o pré-natal. Observou-se que 65% tiveram acesso ao seu diagnóstico de sífilis durante o pré-natal e apenas 4,9% realizaram o tratamento de forma adequada. O teste não treponêmico foi reagente em 5,1% dos casos. Em 6% dos casos, houve alterações na análise laboratorial do líquor; 6%, alteração no exame de ossos longos e 5,1%, apresentaram teste não treponêmico reagente no líquor. A taxa de letalidade para a série histórica analisada foi de 3,9 a cada 100 mil nascidos vivos. Conclusões: Mesmo sendo uma doença de fácil prevenção, a sífilis essa ainda se faz muito presente atualmente, mostrando que ainda existem diversas barreiras que impedem que as estratégias de prevenção não sejam bem implementadas. Ademais, observa-se a necessidade de educação permanente para percepção da vulnerabilidade, busca ativa para o pré-natal e triagem efetiva da sífilis na gestante com estabelecimento de tratamento adequado.Florianópolis, SCValim, Regina Célia SantosUniversidade Federal de Santa CatarinaVolpatto, Lucas2022-06-27T13:56:17Z2022-06-27T13:56:17Z2022-06-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisTrinta e três páginasapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235854info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-06-27T13:56:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/235854Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-06-27T13:56:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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