Podemos fazer ciência sem teorias?: um estudo sobre o realismo de entidades e o anti-realismo de teorias de Hacking e Cartwright
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102155 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. |
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Podemos fazer ciência sem teorias?: um estudo sobre o realismo de entidades e o anti-realismo de teorias de Hacking e CartwrightFilosofiaCiênciaRealismoEmpirismoCausalidadeReducionismoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia.O Debate Tradicional entre o Realismo e o Anti-Realismo Científico é caracterizado de acordo com uma tematização tripartite que envolve três ingredientes: o ingrediente metafísico, o ingrediente semântico e o ingrediente epistemológico. Discutimos como Hacking fragmentou este debate ao sustentar, independentemente, um Anti-Realismo de Teorias no nível da representação, e um Realismo de Entidades no nível da intervenção. Argumentamos que seu Realismo de Entidades é muito mais forte que o Realismo Científico Tradicional em relação à comprovação da existência das entidades teóricas, na condição que seu enfoque na intervenção seja suficientemente amenizado de tal maneira a incluir formas de observação "passiva" mais fundamentais. No entanto, alegamos que a atividade experimental não pode ser realizada sem o uso de teorias. A filosofia da primeira Cartwright, que sustentou também um Realismo de Entidades e um Anti-Realismo de Teorias em How The Laws of Physics Lie, é analisada e comparada com a de Hacking. A este respeito, julgamos que a filosofia experimental de Hacking resolve a questão da existência das entidades teóricas melhor que a filosofia de Cartwright baseada nas explicações causais. Porém, Cartwright sustentaria um anti-realismo de teorias mais elaborado, que demonstraria como as teorias são verdadeiras em relação a objetos abstratos nos modelos, mas falsas em relação a objetos no mundo. Finalmente, discutimos como a segunda Cartwright de The Dappled World passou a sustentar um "Quase Realismo Causal Local de Teorias" ao defender a objetividade das capacidades da natureza e ao adotar uma visão mais realista dos modelos, não tendo mais o realismo de teorias como rival, mas o reducionismo e o universalismo. Julgamos que este quase realismo de teorias é um bom retrato da maior parte da atividade científica. No entanto, argumentamos que sua rejeição do universalismo é injustificada, pois este é o fruto de uma outra atividade científica complementar, que se desenvolve paralelamente às diversas ciências particulares.Florianópolis, SCDutra, Luiz Henrique de AraujoUniversidade Federal de Santa CatarinaCroteau, Jonathan Beaudet2013-07-16T00:10:54Z2013-07-16T00:10:54Z20052005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf221543http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102155porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-08-27T20:31:35Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/102155Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-08-27T20:31:35Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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