Análise epidemiológica dos pacientes internados por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) em hospital referência nos anos de 2020 e 2021.
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242477 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina. |
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Análise epidemiológica dos pacientes internados por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) em hospital referência nos anos de 2020 e 2021.coronavirussindrome dos linfonodos mucocutaneosunidade de terapia intensivamediadores de inflamaçãoTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina.Introdução: A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) surgiu durante a pandemia de COVID-19. É uma condição pós-infecciosa que pode causar choque e óbito. Por isso, trata-se da principal preocupação em relação à infecção pelo SARS-CoV 2 na população pediátrica. Objetivo: Descrever aspectos clínicos e epidemiológicos dos pacientes internados por SIM-P em hospital pediátrico de referência no Sul do Brasil. Métodos: Estudo observacional, descritivo aprovado no CEP da instituição sob o parecer 4.613.136. Os dados clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e de exames de imagem dos prontuários de 33 pacientes internados com SIM-P em hospital pediátrico de referência nos anos de 2020 e 2021 foram analisados. Resultados: Pacientes do sexo masculino (54.5%), brancos (90.8%), com mediana de idade de 6 anos e 7 meses, provenientes da Grande Florianópolis (78.8%), com febre e sintomas gastrointestinais na admissão foram maioria. A evidência de COVID-19 mais frequente foi teste rápido (66.7%). Apenas 9% dos casos apresentavam comorbidades. 17 (51.5%) necessitaram de cuidados intensivos. Todos foram submetidos a avaliação ecocardiográfica, com 51.5% apresentando alterações ao exame. As alterações mais frequentes foram presença de derrame pericárdico laminar em 6 (18.2%) casos, dilatação/distensão de coronárias em 3 (9.1%) e disfunção miocárdica sistólica e/ou diastólica em 3 (9.1%). O desfecho mais comum foi alta recuperado [N=25 (75.8%)], mas foram registrados óbitos [N=2 (6.1%)]. Conclusão: O estudo fornece dados clínicos, laboratoriais e de exames de imagem que possbilitam um melhor reconhecimento da condição. Palavras-chave: coronavírus, síndrome de linfonodos mucocutâneos, unidades de terapia intensiva, mediadores da inflamação.Introduction: The first cases reports of Multisystem Inflammatory Syndrome in Children 19 (MIS-C) were registered during the beginning of the COVID-19 pandemic. It is a post-infectious condition that can cause shock and death. It is the major concern regarding SARS-CoV 2 infection in the pediatric population. Methods: Observational, descriptive study, approved by the Ethics Committee of the institution (number 4.613.136). The clinic, epidemiologic, laboratory and imaging data of 33 patients hospitalized due to MIS-C between January 1st, 2020 and December 31th, 2021 were collected on the electronic medical records. Results: There was a predominance of male patients (54.5%), Caucasians (90.8%), with a median age of 6 years and 7 months, from Grande Florianópolis (78.8%), presenting with fever and gastrointestinal symptoms. The most frequent evidence of SARS-CoV 2 was the antigen test (66.7%). Only 9% of the cases had comorbidities, although 17 (51.5%) required intensive care. All the patients were submitted to echocardiographic evaluation, with 51.5% presenting alterations in the exam. The most frequent alterations were laminar pericardial effusion (18.2%), dilation/distension of coronary arteries (9.1%) and systolic/diastolic myocardial dysfunction (9.1%). The most common outcome was “recovered discharge” [N=25 (75.8%)], but deaths [N=2 (6.1%)] were recorded. Conclusion: The study provides clinic, laboratory and imaging data that enable early recognition and better treatment of the condition. Keywords: coronavirus, mucocutaneous lymph node syndrome, intensive care units, inflammatory mediatorsFlorianópolis, SC.Carvalho, Emanuela da RochaUniversidade Federal de Santa Catarina.Goulart, Bruno Leite2022-12-07T13:20:35Z2022-12-07T13:20:35Z2022-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis34application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242477Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-12-07T13:20:35Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/242477Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-07T13:20:35Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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