Metáfora em libras: um estudo de léxico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Junior, Daltro Roque Carvalho da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193776
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018.
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spelling Metáfora em libras: um estudo de léxicoLinguísticaLíngua brasileira de sinaisMetáforaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018.Esta pesquisa objetiva a analisar sinais do léxico metafórico da Língua Brasileira de Sinais, doravante Libras, no que tange aos parâmetros Movimento e Configuração de mão, visando entender em que contextos estes se manifestam, com significações positivas e negativas, quando realizados PARA CIMA e PARA BAIXO. Para embasá-lo teoricamente, utiliza-se autores como Wilbur (1987), Wilcox (2000), Taub (2001), Lakoff e Johnson (2002[1980]), entre outros. Utilizou-se o conceito iconicidade, arbitrariedade, metonímia e metáfora para subsidiar as análises. Os 831 sinais-selecionados para pesquisa foram classificados por uma pessoa surda como positivos e negativos. Como resultado, percebeu-se que a maioria dos sinais com movimentação para cima são de cunho positivo (por exemplo, o sinal de alegre); de movimentação para baixo são de cunho negativo (por exemplo, o sinal de depressão). Aspectos como influência cultural ocidental (gerado na movimentação para cima ser positiva e vice-versa) foram levados em conta no contexto da análise. Percebeu-se que o estudo de metáforas orientacionais pode contribuir no fortalecimento das Línguas de Sinais, como no mito de que os surdos não conseguem explicar conceitos abstratos, não sendo estas metáforas apenas um aparato poético. Ressalta-se que nesta pesquisa somente foram utilizados os sinais catalogados no DEIT Libras, não sendo incluídos sinais utilizados coloquialmente pelos surdos. Esses últimos abrem uma grande janela de pesquisa, que ainda necessita aprofundamento e contextualização. Portanto, incentiva-se novas pesquisas no campo das metáforas orientacionais, principalmente com um número maior e diferenciado de dados, além de ser possível analisar as diferenças e semelhanças entre línguas orais e de sinais utilizadas em um mesmo território.Abstract : This research aims to analyze signs of the metaphorical lexicon of Brazilian Sign Language (Libras), considering the parameters of Movement and Hand Configuration, in order to understand in which contexts these manifest positive and negative meanings, when performed UP and DOWN. The concepts of iconicity, arbitrariness, metonymy, and metaphor are for a theoretical base, using work by authors such as Wilbur (1987), Wilcox (2000), Taub (2001), Lakoff and Johnson (2002 [1980]). The 831 signs selected for this research were classified by a deaf person as having positive good meaning and negative or bad meaning. The results show that most signs with upward movement have a positive meaning (for example, the sign CHEERFUL) and the signs with a downward movement have a negative meaning (for example, the sign DEPRESSION) .Aspects such as western cultural influence (generated in upward movement to be positive and vice versa) were taken into account in the context of the analysis. The research shows that the study of orientational metaphors can contribute to the strengthening the position of sign languages, such as discrediting the myth that deaf people cannot explain abstract concepts, and finds that these metaphors are not only a poetic device. In this study only the signs cataloged in the DEIT - Libras were used, and no signs used colloquially by the deaf were included. These latter signs could fuel further research, which still needs deepening and contextualization. New research in the field of orientational metaphors is encouraged, especially with more and more diverse data, so that we can analyze the differences and similarities between oral and sign languages used in the same field.Stumpf, Marianne RossiSpence, Rachel Louise SuttonUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva Junior, Daltro Roque Carvalho da2019-03-14T17:01:54Z2019-03-14T17:01:54Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis147 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf356379https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193776porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-03-14T17:01:54Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/193776Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-03-14T17:01:54Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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