Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgia
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102189 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
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Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgiaEducação físicaFibromialgiaExercicios fisicosQualidade de vidaExercicios fisicos para mulheresDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaA Síndrome da Fibromialgia (SFM) é caracterizada pela ocorrência de dor músculo-esquelética crônica generalizada e pontos dolorosos específicos à palpação - associados a sintomas como fadiga, sono não-restaurador e distúrbios psicológicos. O quadro clínico pode levar à incapacidade físico-funcional e, conseqüentemente, a piora da qualidade de vida. Exercícios físicos têm sido amplamente indicados como parte do tratamento. Desta forma, este estudo verificou o efeito agudo de três diferentes formas de exercícios físicos sobre a qualidade de vida de 17 mulheres diagnosticadas com SFM, selecionadas por conveniência no Programa de Exercícios Físicos para Mulheres com SFM da UFSC. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: (1) questionário sócio-demográfico e clínico, (2) Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) e (3) Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-curto). O estudo seguiu um delineamento rotativo com a formação de três grupos aleatórios que realizaram três diferentes formas de exercícios físicos: caminhada na esteira, ginástica localizada combinada com alongamento e hidroginástica. As mulheres realizaram os exercícios físicos por duas semanas alternadamente, com uma semana de interrupção entre uma atividade e outra. Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS 12.0, através da estatística descritiva, análise de correlação de Spearman, teste de Kruskal-Wallis, teste U de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon. O nível de rejeição da hipótese de nulidade foi de 0,05. Os resultados demonstraram uma média de 50,2 anos de idade entre as mulheres. A maioria (94%) era casada, com bom nível de escolaridade (58% com ensino médio ou superior) e nível socioeconômico médio ou alto (88,2%). Foram relatados um tempo médio de dor de 11,2 anos e uma média de sete anos para o diagnóstico clinico da SFM. Cerca de 60% das mulheres faziam uso de antidepressivos para o controle dos sintomas e a maioria (88,2%) fazia algum tipo de terapia complementar ao tratamento da SFM, sendo a fisioterapia a mais citada (46,7%). A depressão (52,9%) e o trauma emocional (35,3%) foram referidos como possíveis causas da SFM. Os sintomas mais citados foram: cansaço, sono não-restaurador, dor localizada, formigamento e distúrbios psicológicos e mentais. Alteração no estado emocional foi o principal fator ligado à modulação da dor em mais de 75% das mulheres. O impacto da SFM na qualidade de vida, avaliado pelo FIQ, foi médio (58,1 pontos) e a qualidade do sono, avaliada pelo PSQI, foi considerada ruim (12,1 pontos). Com exceção da capacidade funcional e falta ao trabalho, o escore final do FIQ apresentou forte correlação (p£0,05) com todos os seus componentes e a maioria das variáveis do PSQI, inclusive com o seu escore final. Quando comparada à condição inicial das mulheres, a caminhada apresentou diferença significativa (p£0,05) para a fadiga e a ansiedade e, a hidroginástica para a capacidade funcional, o bem-estar, a dor, a fadiga, a rigidez e para o FIQ total. Na comparação entre os três tratamentos houve diferença significativa para a rigidez (p=0,023). A hidroginástica resultou em um efeito melhor sobre a rigidez comparada aos outros dois tratamentos. Concluiu-se que a realização de diferentes formas de exercícios físicos produziu efeitos agudos diferentes sobre os indicadores de qualidade de vida das mulheres, e que, a hidroginástica, seguida da caminhada, foram os exercícios físicos com maiores efeitos agudos sobre a SFM.Florianópolis, SCLopes, Adair da SilvaUniversidade Federal de Santa CatarinaKonrad, Lisandra Maria2013-07-16T00:16:08Z2013-07-16T00:16:08Z20052005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisx, 119 f.| il., tabs.application/pdf221549http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102189porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-01-12T02:47:13Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/102189Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-01-12T02:47:13Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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