Colonialidade, interculturalidade e educação: desdobramento na relação do povo Mapuche e o Estado do Chile
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94931 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação |
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Colonialidade, interculturalidade e educação: desdobramento na relação do povo Mapuche e o Estado do ChileEducaçãoIndios AraucanoChileRelações culturaisDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em EducaçãoDurante as últimas décadas o conceito de interculturalidade se instalou como uma prática e demanda política por toda a região, interpelando povos indígenas, Estados Nacionais e grandes instituições do poder global. As formas de perspectivar a interculturalidade apresentam grandes diferenças dependendo dos sujeitos políticos e instituições que a trabalham. Assim ela se encontra constantemente na disputa como uma concepção valorativa apontando ao respeito, reconhecimento da diversidade e multiculturalismo. Mas também como uma forma de confrontação das estruturas de subalternização dos Estados nacionais e do modelo econômico, como causa de relações de assimetria. Na América Latina, diferentemente da Europa, a interculturalidade possui o elemento indígena, o que nos leva necessariamente a mirar como se estabeleceram e perduram as relações de colonialidade. Dentro do contexto chileno, historicamente o povo Mapuche, um dos principais povos indígenas do país, lutou e confrontou o domínio tanto da coroa espanhola como do Estado Chileno. As relações do Estado Chileno e Povo Mapuche estiveram marcadas por políticas de assimilação, negação e despojo destes últimos. A interculturalidade neste sentido se levanta hoje como uma importante ferramenta para realizar uma mediação e constituir-se como uma política de reparação para com o povo Mapuche. A forma como o Estado Chileno perspectiva a Interculturalidade está dada através da educação. Este estudo busca desde uma abordagem decolonial, a partir da análise dos marcos jurídicos, educativos e históricos na relação Estado e povo Mapuche, construir uma compreensão de como se estabelece o modelo intercultural chileno.During the last decades the concept of interculturalism is installed as a praxis and political demand throughout the region, challenging indigenous people, nation states and large global power institutions. The forms to put interculturality into perspective differ widely depending on the political ubjetcts and institutions that work on it. So it is constantly in dispute as an evaluation concept pointing to respect, diversity recognition and ulticulturalism. But also as a form to reproach subordination structures of the national States and economic model, as the cause of asymmetric relations. In Latin America, unlike Europe, interculturality has the indigenous element, which leads us necessarily to look at how the coloniality relations settled and endured. Within the context of Chile, the Mapuche people, one of the main indigenous people of the country, historically fought and reproached the rule of both the Spanish crown and the Chilean State. The relations between the Chilean State and the Mapuche people have been marked by policies of assimilation, dispossession and denial of the latter. Interculturality, in this sense, stands today as an important tool to carry out a mediation and establish itself as a reparation policy toward the Mapuche people. The way the Chilean State faces interculturalily is given through education. This study aims, from a decolonial approach, from the analysis of legal, educational and historical landmarks in the relationship between the State and the Mapuche people, to build an understanding of how the Chilean intercultural model is established.Florianópolis, SCTramonte, Cristiana de AzevedoUniversidade Federal de Santa CatarinaRamírez Guzmán, Boris Alfonso2012-10-25T18:10:53Z2012-10-25T18:10:53Z20112011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis174 p.| il., tabs.application/pdf300059http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94931porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T19:58:24Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/94931Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T19:58:24Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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