Gestão proativa de riscos assistenciais no ambiente hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229754 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2021. |
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Gestão proativa de riscos assistenciais no ambiente hospitalarEnfermagemGestão de riscosSegurança do pacienteServiços de saúdeAssistência à saúdeEnfermagemMétodo DelphiTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2021.Introdução: Gestão de riscos é um processo que engloba diferentes etapas voltadas para gerenciar os riscos que podem acometer a segurança e integridade da saúde humana, dos profissionais, do meio ambiente e da imagem institucional. Há abordagens reativas, como as notificações, em que se tomam decisões a partir da ocorrência de incidentes, e há modelos para uma gestão de riscos proativa, na qual ações são realizadas para prevenir a ocorrência desses incidentes. Objetivos: Estudo teve como objetivos (1) descrever as concepções e práticas de gestão de riscos assistenciais no ambiente hospitalar e (2) elaborar um guia de estratégias para a gestão proativa de riscos assistenciais no ambiente hospitalar. Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo, que utilizou a técnica Delphi, com coleta de dados quantitativos e qualitativos. A pesquisa foi realizada em duas rodadas sequenciais, no período de outubro de 2020 a abril de 2021. Na primeira rodada, participaram 72 especialistas, e a análise de dados qualitativos foi realizada por meio da análise de conteúdo, com o auxílio do software IRaMuTeQ®. Os 48 tópicos de pesquisa foram encaminhados para os especialistas na segunda rodada da pesquisa, promovendo um feedback controlado das respostas da primeira rodada. Na segunda rodada, participaram 56 especialistas, sendo utilizada uma escala Likert de cinco pontos. Os dados quantitativos foram analisados por meio de estatística descritiva para estabelecer o grau de concordância dos especialistas, utilizando o SPSS®. O estudo seguiu as recomendações éticas e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE nº 33769220.1.0000.0121). Resultados: Participaram do estudo especialistas de todas as regiões brasileiras, com destaque para a região Sul (16, 28,57%) e Nordeste (16, 28,57%), seguidos das regiões Sudeste (15, 26,78%), Norte (5, 8,92%) e Centro-oeste (4, 7,14%). Houve manutenção de 77,77% (56/72) dos especialistas entre as rodadas da pesquisa, sendo 16 (28,57%) gerentes de risco, 22 (39,28%) profissionais que atuam no setor de gerência de riscos e 18 (32,14%) especialistas acadêmicos. Dos especialistas, 42 (75%) eram do sexo feminino, em sua maioria enfermeiros (36, 64,28%), seguidos de farmacêuticos (6, 10,71%) e fisioterapeutas (3, 5,35%), sendo 17 mestres (30,35%) e 15 doutores (26,78%). A análise dos dados da primeira rodada resultou em 36 tópicos de pesquisa, que foram organizados em 23 estratégias para uma gestão proativa dos riscos assistenciais, organizados segundo o modelo COSO como fundamentação teórica. Também emergiram duas categorias: concepções sobre gestão de riscos assistenciais em hospitais e práticas de gestão de riscos assistenciais em hospitais, cada qual com seis classes semânticas. Dos 48 tópicos de pesquisa encaminhados na segunda rodada, 43 obtiveram concordância acima de 80% dentre os especialistas. Considerações finais: O estudo resultou em um guia com estratégias para a gestão proativa dos riscos assistenciais, que pode servir como suporte para os hospitais visualizarem e organizarem a gestão de riscos, seja em instituição pública ou privada. Adequações podem ser realizadas considerando a realidade de cada hospital. Os resultados permitiram explorar, também, as concepções e práticas de gestão de riscos assistenciais nos hospitais sob as perspectivas de especialistas na temática.Abstract: Introduction: Risk management is a process that encompasses different steps aimed at managing the risks that can affect the safety and integrity of human health in general, as well as of healthcare professionals, the environment and the institutional image. There are reactive approaches to risk management such as the use of notifications, in which decisions are made after occurrences, and there are models for proactive risk management, in which actions are taken to prevent the occurrence of these incidents. Objectives: This study aimed (1) to describe the concepts and practices of healthcare risk management in the hospital environment and (2) to develop a guide for strategies in the proactive management of healthcare risks in the hospital environment. Method: This is a descriptive cross-sectional study conceived using the Delphi technique, with quantitative and qualitative data collection. This research was carried out in two sequential rounds, from October 2020 to April 2021. 72 experts participated in the first round, and the qualitative data were subjected to content analysis using the IRaMuTeQ® software. The 48 survey topics were forwarded to the experts in the second round of the survey, providing controlled feedback from the responses obtained in the first round. 56 experts participated in the second round using a five-point Likert scale. These quantitative data were analyzed with descriptive statistics to establish the degree of agreement between experts, through the use of SPSS®. The study followed the proper ethical recommendations and was approved by the Research Ethics Committee (CAAE nº 33769220.10000.0121). Results: Experts from every region in Brazil participated in the study, most notably from the South (16, 28.57%) and Northeast (16, 28.57%), followed by the Southeast (15, 26.78%), North (5, 8.92%) and Midwest (4, 7.14%). 77.77% (56/72) of experts continued on to the second round of the survey, 16 (28.57%) of which were risk managers, 22 (39.28%) were professionals working in the risk management sector and 18 (32.14%) were academic experts. 42 (75%) of the specialists were female, most of whom were nurses (36, 64.28%), followed by pharmacists (6, 10.71%) and physiotherapists (3, 5.35%); 17 (30.35%) experts had a master?s degree and 15 (26.78%) were PhDs. Data analysis from the first round resulted in 36 research topics, which were laid out into 23 strategies for a proactive management of risks in patient care, organized according to the COSO model. Two categories emerged: conceptions of healthcare risk management in hospitals and healthcare risk management practices in hospitals, each with six semantic classes. Of the 48 research topics submitted in the second round, 43 obtained agreement above 80% among experts. Final considerations: This study resulted in a strategy guide for a proactive management of healthcare risks, which can support hospitals in visualizing and organizing risk management, whether they be public or private institutions. Adjustments can be made considering the circumstances of each hospital. These results also allowed us to explore the conceptions and practices of healthcare risk management in hospitals as perceived by specialists in the area.Santos, José Luís Guedes dosUniversidade Federal de Santa CatarinaSchmitt, Márcia Danieli2021-11-11T19:23:34Z2021-11-11T19:23:34Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis176 p.| il.application/pdf373452https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229754porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-11-11T19:23:34Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229754Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-11-11T19:23:34Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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