Puerpério em ambiente prisional: vivência de mulheres

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bez Birolo, Ioná Vieira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94252
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010
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spelling Puerpério em ambiente prisional: vivência de mulheresEnfermagemCuidados de enfermagemPuerperioDireitos das mulheresServiços de saude para mulheresDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo exploratório descritivo que teve como objetivo: Compreender como as detentas vivenciam o puerpério em ambiente prisional. O referencial teórico foi pautado nos ensinamentos de Florence Nightingale e na utilização de conceitos de Carraro e Radünz, entre outros estudiosos da área. A pesquisa foi desenvolvida na ala feminina de uma unidade prisional de Santa Catarina, com a participação de dez detentas com idade entre 21 e 35 anos que vivenciaram, pelo menos, duas semanas de puerpério na prisão. Para coletar os dados, utilizaram-se observação e entrevista semiestruturada. Para adentrar no presídio, solicitou-se autorização e apresentou-se o projeto para os responsáveis. Durante todo o período de desenvolvimento da pesquisa, respeitaram-se os princípios éticos com fundamento na resolução do Conselho Nacional de Saúde nº. 196 de 1996. Os dados foram analisados utilizando a técnica de análise de conteúdo de Bardin e apresentados textualmente. Emergiram duas categorias de análise: Encarceramento Feminino e, Facilidades e Dificuldades em Vivenciar o Puerpério em Ambiente Prisional. Os principais resultados desta pesquisa são: as detentas são discriminadas em seu aspecto de gênero; o serviço de saúde é precário no acompanhamento da detenta com seu filho; o ambiente prisional não é adequado para a vivência do puerpério; as detentas puérperas não se sentem privilegiadas devido a sua condição perante as outras detentas; e, o poder vital da detenta determina como ela enfrenta a situação de ter uma criança sob sua responsabilidade dentro do ambiente prisional. As relações estabelecidas mostraram-se com potencial para o fortalecimento do poder vital. Ficou evidente no estudo que a presença de familiares e pessoas próximas proporciona segurança e bem-estar para as detentas e as crianças, fazendo com que as detentas se sintam menos desprezadas, mais adaptadas ao ambiente prisional e melhor preparadas para o puerpério.This is an exploratory and descriptive study, with a qualitative approach, that aimed: To understand how women experience puerperium in the prison environment. The theoretical framework was based on the teachings of Florence Nightingale and the use of Carraro and Radünz concepts, among other scholars of the area. The research was conducted in female wing of a prison unit in Santa Catarina, with the participation of ten female prisoners aged between 21 and 35 years who experienced at least two weeks of puerperium in prison. To collect data, observation and semistructured interview were used. To enter the prison, permission was asked and the project was presented to the responsible. Throughout the period of research development, the ethical principles, based on the Conselho Nacional de Saúde resolution (nº. 196 de 1996), were respected. The data were analyzed using the content analysis technique of Bardin and presented verbatim. Two categories of analysis emerged: Female Incarceration, and Facilities and Difficulties of the Puerperium experienced in the prison environment. The main results of this research are: women prisoners are discriminated in the aspect of gender; the health service is poor in monitoring woman arrested with her child; the prison environment is not suitable for the puerperium living; the women do not feel privileged because of their condition compared with other inmates; and the woman prisoner´s vital power helps to face the situation of having a child, under her responsibility, within the prison environment. The established relationships showed potential to strengthen vital power. It was evident in the study that the presence of families and loved ones provide safety and welfare for women prisoners and their children, making the women feel less despised, more adapted to the prison environment and better prepared for the puerperium.Radunz, VeraUniversidade Federal de Santa CatarinaBez Birolo, Ioná Vieira2012-10-25T08:00:53Z2012-10-25T08:00:53Z2012-10-25T08:00:53Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf283296http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94252porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T14:07:45Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/94252Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T14:07:45Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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