EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE NÍVEL SUPERIOR NO BRASIL E RENDIÇÃO AO MERCADO
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/37172 |
Resumo: | O presente trabalho aborda a expansão da educação superior sob a modalidade de Educação Tecnológica no Brasil durante o governo Lula. Tal expansão se realiza mediante a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia (CST), estes considerados como possibilidade mais adequada de curso de nível superior público para a base da sociedade brasileira a partir do compromisso com o propalado “mercado de trabalho”. A nosso ver, nem a formação cogitada, nem a suposta inserção privilegiada no “mercado de trabalho” a partir daquela possibilitam a passagem da base social em questão para além da atual sociabilidade (ontologicamente unilateral) do capital. Para fundamentar esse entendimento, recorremos aos arquivos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sobre a avaliação da educação superior brasileira, assim como aos documentos do Ministério da Educação (MEC) sobre a temática em discussão e, ainda, aos estudos desenvolvidos por pesquisadores da área de educação. Pretendemos, assim, demonstrar que a expansão da educação superior na modalidade de Educação Tecnológica não viabiliza a passagem da base da sociedade brasileira para uma condição que a coloque como sujeito na atual sociabilidade do capital. Daí falarmos em rendição ao mercado. |
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EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE NÍVEL SUPERIOR NO BRASIL E RENDIÇÃO AO MERCADOO presente trabalho aborda a expansão da educação superior sob a modalidade de Educação Tecnológica no Brasil durante o governo Lula. Tal expansão se realiza mediante a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia (CST), estes considerados como possibilidade mais adequada de curso de nível superior público para a base da sociedade brasileira a partir do compromisso com o propalado “mercado de trabalho”. A nosso ver, nem a formação cogitada, nem a suposta inserção privilegiada no “mercado de trabalho” a partir daquela possibilitam a passagem da base social em questão para além da atual sociabilidade (ontologicamente unilateral) do capital. Para fundamentar esse entendimento, recorremos aos arquivos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sobre a avaliação da educação superior brasileira, assim como aos documentos do Ministério da Educação (MEC) sobre a temática em discussão e, ainda, aos estudos desenvolvidos por pesquisadores da área de educação. Pretendemos, assim, demonstrar que a expansão da educação superior na modalidade de Educação Tecnológica não viabiliza a passagem da base da sociedade brasileira para uma condição que a coloque como sujeito na atual sociabilidade do capital. Daí falarmos em rendição ao mercado.INPEAU2012-10-01T21:58:05Z2012-10-01T21:58:05Z2009-11-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/37172JANTSCH, ARI PAULOAZEVEDO, LUIZ ALBERTO DEporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-20T13:17:05Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/37172Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-05-20T13:17:05Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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