Cartografias de cuidados à saúde trans na Atenção Primária do município de Florianópolis, 2017 - 2018
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215200 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2019. |
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Cartografias de cuidados à saúde trans na Atenção Primária do município de Florianópolis, 2017 - 2018Saúde públicaPessoas transgêneroTravestisAtenção primária à saúdeAssistência à saúdeTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2019.Pensar a saúde das travestis, pessoas trans e/ou não-bináries consiste em um convite para mergulhar nas geografias dos afetos de produção do desejo dos territórios que são construídos para esses cuidados. Um convite para pensar a multiplicidade e as forças que compõem esses cenários, neste caso, dentro e fora dos serviços de saúde à procura de hormonização, mas também de um cuidado integral, mesmo dentro de demandas específicas. A presente pesquisa é uma tentativa de ser esse convite e dar resposta ao mesmo, compondo uma cartografia desde e através de o meu corpo e das pessoas que aceitaram participar da mesma. Nesse sentido foram doze as pessoas que compõem junto esta cartografia, com quem realizamos diversos encontros-entrevista e algumas foram acompanhadas nos serviços de saúde. A cis-normatividade e a hetero-normatividade não deixam de estar presente dentro dos cenários de cuidado à saúde, assim como, o paradigma de cuidado vertical-paternalista, mas também existe um movimento de resistência por parte das travestis, pessoas trans e/ou não bináries e de um querer acolher e compreender as demandas destas por parte das pessoas profissionais da saúde. A hormonização é uma das demandas que mais ressonância teve na construção dos territórios de cuidado, como um processo importante, mas não unicamente, para várias das pessoas acompanhadas/entrevistadas. Finalmente, proponho pensar o cuidado à saúde de forma plural e polifônico, e a diferença como potência de vida, na medida que permite refletir sobre a educação e políticas em saúde desde as fronteiras.Abstract: To think about the health of transvestites, trans people and / or non-binary people is an invitation to immerse in the geographies of the affects production of the desire of the territories that are built for care. An invitation to think of the multiplicity and forces that make up these scenarios, in this case, inside and outside the health services in search of hormonalization, but also an integral care, even within specific demands. The present research is an attempt to be this invitation and to respond to it, composing cartography from and through my body and the people?s body who have accepted to participate in it. In this sense, there were twelve people who composed together this cartography, with whom we held several meetings-interview and some were accompanied in the health services. The cis-normativity and the hetero-normativity are present within health care scenarios, as well as the vertical-paternalistic care paradigm, but there is also a movement of resistance on the part of the transvestites, trans people and / or not binary people and of a willingness to accept and understand the demands of these on the part of professional health people. Hormonization is one of the most resonant demands in the construction of care territories, as an important process, but not the only one, for several of the people accompanied / interviewed. Finally, I propose to think about health care in a plural and polyphonic way, and the difference as a potency to/of life, insofar as it allows reflecting on health education and policies from the borders.Pires, Rodrigo Otávio MorettiÁvila, SimoneUniversidade Federal de Santa CatarinaMújica Rodriguez, Ale2020-10-21T21:14:04Z2020-10-21T21:14:04Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis146 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf368280https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215200porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:14:04Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/215200Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:14:04Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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