Prevalência de lesões esportivas em praticantes de Brazilian Jiu-jitsu da Grande Florianópolis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/177626 |
Resumo: | O Brazilian Jiu Jitsu (BJJ) tem como objetivo dominar o adversário e, através de técnicas específicas (estrangulamentos e chaves articulares), buscar a finalização ou desistência do oponente. Por ser um esporte de contato, que possui diferentes características e ações motoras, os praticantes estão sujeitos a sofrerem lesões. Exposto isso, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência de lesões esportivas em praticantes de BJJ do sexo masculino e feminino da Grande Florianópolis. Participaram desse estudo 120 praticantes de BJJ, 108 do sexo masculino, com média de idade de 28,14 ± 6,87 anos e graduação de faixa branca à preta, além de 12 praticantes do sexo feminino com média de idade de 23,5 ± 7,48 anos e graduação entre faixa branca e azul. Como instrumento foi utilizado um questionário desenvolvido por Santos et al. (2007) e adaptado para a modalidade de BJJ para investigar o perfil e o histórico de lesões de praticantes. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes para comparar a prevalência de lesão entre iniciantes e avançados e entre os sexos com p<0,05. Os principais resultados apontaram maior prevalência de lesões no grupo masculino avançado quando comparado aos iniciantes nos joelhos, tornozelos, cotovelos, dedos e pés (p<0,05) e maior prevalência para os homens quando comparado às mulheres em todas as regiões (p<0,05). Além disso, foi demonstrado que 87% dos homens e 66,7% das mulheres possuíram algum tipo de lesão ao longo da carreira esportiva. No grupo masculino a região com maior prevalência foi o joelho, seguido dos dedos e do ombro. Já para o grupo feminino, as regiões mais afetadas foram os dedos, tornozelo e cotovelo. Pode-se concluir que praticantes de BJJ de ambos os sexos estão sujeitos às lesões devido as características da sua modalidade. Praticantes avançados têm maior prevalência de lesão comparando a iniciantes em determinados segmentos, além de que os homens têm maior prevalência de lesões quando comparado às mulheres em todas as regiões analisadas. |
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Silva Junior, Jorge Nelson da2017-07-20T00:21:39Z2017-07-20T00:21:39Z2017-07-19https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/177626O Brazilian Jiu Jitsu (BJJ) tem como objetivo dominar o adversário e, através de técnicas específicas (estrangulamentos e chaves articulares), buscar a finalização ou desistência do oponente. Por ser um esporte de contato, que possui diferentes características e ações motoras, os praticantes estão sujeitos a sofrerem lesões. Exposto isso, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência de lesões esportivas em praticantes de BJJ do sexo masculino e feminino da Grande Florianópolis. Participaram desse estudo 120 praticantes de BJJ, 108 do sexo masculino, com média de idade de 28,14 ± 6,87 anos e graduação de faixa branca à preta, além de 12 praticantes do sexo feminino com média de idade de 23,5 ± 7,48 anos e graduação entre faixa branca e azul. Como instrumento foi utilizado um questionário desenvolvido por Santos et al. (2007) e adaptado para a modalidade de BJJ para investigar o perfil e o histórico de lesões de praticantes. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes para comparar a prevalência de lesão entre iniciantes e avançados e entre os sexos com p<0,05. Os principais resultados apontaram maior prevalência de lesões no grupo masculino avançado quando comparado aos iniciantes nos joelhos, tornozelos, cotovelos, dedos e pés (p<0,05) e maior prevalência para os homens quando comparado às mulheres em todas as regiões (p<0,05). Além disso, foi demonstrado que 87% dos homens e 66,7% das mulheres possuíram algum tipo de lesão ao longo da carreira esportiva. No grupo masculino a região com maior prevalência foi o joelho, seguido dos dedos e do ombro. Já para o grupo feminino, as regiões mais afetadas foram os dedos, tornozelo e cotovelo. Pode-se concluir que praticantes de BJJ de ambos os sexos estão sujeitos às lesões devido as características da sua modalidade. Praticantes avançados têm maior prevalência de lesão comparando a iniciantes em determinados segmentos, além de que os homens têm maior prevalência de lesões quando comparado às mulheres em todas as regiões analisadas.Esportes de combatenível de severidadetempo de afastamentoPrevalência de lesões esportivas em praticantes de Brazilian Jiu-jitsu da Grande Florianópolisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPrevalência de lesões esportivas em praticantes de Brazilian Jiu-Jitsu da Grande Florianópolis.pdfPrevalência de lesões esportivas em praticantes de Brazilian Jiu-Jitsu da Grande Florianópolis.pdfapplication/pdf1196793https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/177626/1/Preval%c3%aancia%20de%20les%c3%b5es%20esportivas%20em%20praticantes%20de%20Brazilian%20Jiu-Jitsu%20da%20Grande%20Florian%c3%b3polis.pdf0ca0a7ce1ce330c6f248eb8ee6b82f48MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/177626/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52123456789/1776262022-09-09 16:45:24.871oai:repositorio.ufsc.br:123456789/177626Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-09-09T19:45:24Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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