Toxicidade de hidrocarbonetos monoaromáticos do petróleo sobre metamysidopsis elongata atlantica (crustacea: mysidacea)
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88023 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
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Toxicidade de hidrocarbonetos monoaromáticos do petróleo sobre metamysidopsis elongata atlantica (crustacea: mysidacea)Engenharia ambientalHidrocarbonetosPetroleoToxicidade -TestesDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia AmbientalO petróleo é uma mistura complexa de inúmeros compostos orgânicos, com predominância de hidrocarbonetos, e sua composição varia de acordo com a sua procedência. Em acidentes com derrames de óleo ou outros subprodutos do petróleo no mar, uma vez que os compostos mais tóxicos são os constituintes mais solúveis e voláteis, o impacto químico é maior nos primeiros dias após o derramamento. Normalmente em poucos dias, a concentração de grande parte dos agentes de maior toxicidade já foi intensamente reduzida pelo intemperismo. O contato dos organismos com frações tóxicas do óleo pode levar à morte por intoxicação, especialmente associada às frações de compostos aromáticos. Entre os componentes mais tóxicos estão o benzeno, tolueno e xilenos. Estas substâncias apresentam considerável solubilidade em água (especialmente o benzeno), o que torna os organismos marinhos mais vulneráveis uma vez que absorvem estes contaminantes pelos tecidos, brânquias, por ingestão direta da água ou de alimento contaminado. Os hidrocarbonetos de baixo peso molecular apresentam intenso efeito tóxico agudo, principalmente devido a sua elevada solubilidade e conseqüente biodisponibilidade. O objetivo deste trabalho foi estudar a toxicidade aguda de dois destes hidrocarbonetos monoaromáticos, benzeno e tolueno, separadamente, sobre um microcrustáceo marinho, em bioensaios do tipo estático aberto sem renovação. A espécie testada foi Metamysidopsis elongata atlantica, cuja metodologia de cultivo foi desenvolvida no Laboratório de Toxicologia da UFSC. Os misidáceos têm sido amplamente utilizados em testes de toxicidade com água marinha, e a espécie escolhida é representante do Litoral Catarinense. Os resultados mostraram que CL50(48h) para benzeno e tolueno foram, respectivamente, 95,5 mg/l e 235,7 mg/l. Apesar de não haver valores máximos permitidos de ambos os compostos para as classes de águas salgada e salobra definidas pela Resolução n° 20 do CONAMA (1986), os valores encontrados estão acima dos padrões exigidos pela mesma Resolução para as classes de água doce (0,01 mg/l para benzeno) e pela Portaria 518 do Ministério da Saúde (2004) para potabilidade de água (5 mg/l para benzeno e 0,17 mg/l para tolueno).Florianópolis, SCMatias, William GersonUniversidade Federal de Santa CatarinaVieira, Francyne Carolina dos Santos2012-10-22T04:51:50Z2012-10-22T04:51:50Z20042004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisix, 72 f.| il., grafs., tabs.application/pdf208100http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88023porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-04T19:47:26Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/88023Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-04T19:47:26Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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