O estatuto da comunidad indígena e a realização do ngillatun entre os mapuche de tranaman no sul do Chile: dinâmicas organizacionais e transformações sociopolíticas
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129678 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2014 |
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O estatuto da comunidad indígena e a realização do ngillatun entre os mapuche de tranaman no sul do Chile: dinâmicas organizacionais e transformações sociopolíticasAntropologiaAntropologia socialIndios MapucheIndios da America do SulEstatuto legal, leis, etcTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2014Wonõtuy Tañi Mapu Lonko Llao Tranaman, que em mapudungun, língua nativa dos mapuche, quer dizer "voltou minha terra do chefe Llao Tranaman", é o nome que os mapuche de Tranaman no sul do Chile assumiram em 1995 quando eles decidiram fazer seu registro na Conadi, instituição de governo responsável pelos temas indígenas no país. Tal ato os habilitava para se constituir juridicamente como comunidad indígena, figura criada pela Lei Indígena nº 19.253, vigente no Chile desde 1993, e assim gozar de certos benefícios, entre eles, o mais importante para o grupo na época, a reivindicação territorial perante do Estado, das terras identificadas e reconhecidas como próprias, mas usurpadas ao longo dos séculos XIX e XX. No percurso do trabalho evidencio que a comunidad indígena, serve não somente para o estabelecimento das relações com o Estado e a sociedade chilena, mas também para mediar e definir as relações familiares e comunitárias mais intimas. O estudo conclui que esta figura tem para os mapuche na contemporaneidade um papel central nas suas dinâmicas sóciorganizacionais mais amplas. Ela atua como articuladora na organização e realização do ngillatun - máxima cerimônia ritual ancestral de reciprocidade e comensalidade entre os mapuche -. Nesse sentido a comunidad indígena na perspectiva dos mapuche pode recolher as indicações administrativas definidas na lei, porém, ao mesmo tempo, submetê-las a complexos processos de reajuste e releitura sobre a base de um projeto histórico próprio, a saber: continuar sendo mapuche na contemporaneidade.<br>Abstract: Wonõtuy Tani Mapu Lonko Llao Tranaman, that in Mapudungun native Mapuche language means "my land came back from longko Llao Tranaman", is the name that the Mapuche people from this place in southern Chile took in 1995 when they decided to make their Conadi registration, the government institution responsible for indigenous issues in the country. This enabled them to act legally constituted as an indigenous community, figure created by the Indian Act N º 19.253, in force in Chile since 1993, and thus gain access to certain benefits, including one of the most important for the group during that time, the territorial claim against the State of identified and recognized lands as their own , however usurped during the nineteenth and twentieth centuries. Throughout this work I evidence that the indigenous community serves not only to the establishment of relations with the Chilean state and society, but also to mediate and define the most intimate Mapuche family and community relationships. The study concludes that in the contemporary, the indigenous community has a central role in the Mapuche widest socio-organizational dynamics. It acts as an articulator in the organization and realization of ngillatun - maximum ancestral ritual ceremony of reciprocity and commensality among the Mapuche -. In this sense, the indigenous community in the perspective of these people, can pick up the administrative instructions defined in the Indian law i n force, however, at the same time it can submit them to complex processes of adjustment and reinterpretation based on its own historical project, namely : to remain Mapuche in the contemporary.Langdon, Esther JeanUniversidade Federal de Santa CatarinaBarrera, Bárbara Bustos2015-02-05T21:22:31Z2015-02-05T21:22:31Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis278 p.| ils., tabs.application/pdf330809https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129678porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T21:22:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129678Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T21:22:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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