O trabalho na unidade de produção agrícola familiar visto sob a ótica da teoria da complexidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79810 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. |
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Universidade Federal de Santa CatarinaMontedo, Uiara BandineliSznelwar, Laerte Idal2012-10-18T07:43:52Z2012-10-18T07:43:52Z20012001183608http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79810Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.Esta tese tem como objetivo mostrar que a análise ergonômica do trabalho (AET) pode apoiar-se na teoria da complexidade para melhor compreender o trabalho do agricultor em uma unidade de produção agrícola familiar (UPAF). Para tanto, procura-se elucidar a relação tácita entre a ergonomia e a teoria da complexidade, mostrando que a AET constitui uma ferramenta capaz de expor a complexidade do sistema formado pela situação de trabalho agrícola, uma vez que a sua entrada nesse sistema é justamente a atividade de trabalho, que desempenha uma função integradora na unidade de produção agrícola familiar. Dentro dessa perspectiva, o conjunto de dados que se utilizou é oriundo de uma intervenção ergonômica realizada com um grupo de dez produtores de leite de origem bovina, na França. Estes agricultores possuíam em comum a iminência de um projeto de adequação de suas unidades de produção às normas ambientais da Política Agrícola Comum da CEE. Dessa forma, evidenciou-se que a demanda deste grupo de agricultores centrou-se em uma formação sobre a organização do trabalho de forma que se tornassem atores capazes de trazer para o projeto o ponto de vista do trabalho real. Para que fosse possível a realização desse trabalho, buscou-se utilizar a metodologia da análise ergonômica do trabalho, com uma jornada de observação e análise do trabalho em cada uma das dez UPAFs, e sete jornadas de formação-ação, nas quais o grupo era reunido para discutir os principais eventos ocorridos nas jornadas de observação e análise do trabalho e simular novos cenários com o auxílio do Plano de Utilização das Instalações (PUI). Então, organizou-se os dados de forma a demonstrar diversos aspectos relacionados à teoria da complexidade, que estavam intuitivamente associados à prática do ergonomista. A AET, ao levar em consideração os diversos determinantes da atividade de trabalho e as diversas lógicas nela presentes, na realidade está adotando uma postura que tende na direção do paradigma da complexidade. Através dos resultados obtidos, mostrou-se a divisão do sistema UPAF em nove sub-sistemas, evidenciando-se as relações entre eles e o tempo dedicado a cada um deles. Discutiu-se os eventos imprevistos e as ações de recuperação executadas pelo agricultor para tentar controlar as derivações decorrentes, buscando o equilíbrio da entropia no sistema. Mostrou-se, outrossim, a imbricação de diversas tarefas e, especialmente, aquela da supervisão do rebanho, evidenciando-se a complexidade do trabalho do agricultor familiar. Discutindo-se os resultados à luz da teoria da complexidade, evidenciou-se as ações realizadas pelos agricultores a fim de antecipar tarefas e prevenir problemas futuros, relacionando esta questão à auto-organização. Debateu-se, então, os eventos relacionados à auto-eco-organização, à exo-endocausalidade e à recursividade, finalizando por um questionamento dos resultados alcançados em que se demonstrou os treze princípios de inteligibilidade do paradigma da complexidade. Demonstrou-se, assim, que a AET é uma ferramenta capaz de colocar em evidência a complexidade do sistema formado pela UPAF, e também a pertinência de sua associação à Teoria da Complexidade de forma a construir a inteligibilidade da atividade de trabalho, através da explicação complexa.viii, 271 f.| il.porFlorianópolis, SCEngenharia de produçãoTrabalho -AnaliseErgonomiaTrabalhadores ruraisFamilias ruraisO trabalho na unidade de produção agrícola familiar visto sob a ótica da teoria da complexidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL183608.pdfapplication/pdf1852913https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/79810/1/183608.pdf9d0d6893b5378c80cce2fc5dce0dad01MD51123456789/798102014-09-25 19:19:16.382oai:repositorio.ufsc.br:123456789/79810Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-09-25T22:19:16Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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