Percepção das enfermeiras sobre a participação do acompanhante no centro obstétrico e estratégias para o fortalecimento desta prática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129687 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2014. |
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Percepção das enfermeiras sobre a participação do acompanhante no centro obstétrico e estratégias para o fortalecimento desta práticaEnfermagemEnfermagem obstetricaEnfermeiro e pacienteDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2014.A institucionalização do parto gerou mudanças na rotina e estrutura hospitalar, afastando a mulher de seus familiares. Em que pese à importância do acompanhante para a melhor evolução do processo de nascimento, trazendo benefícios para a mulher, o recém-nascido e o acompanhante na prática e na literatura, não raramente o acompanhante têm uma participação passiva no processo de parturição. Essa inquietação motivou o desenvolvimento desse estudo que tem como objetivo conhecer a percepção das enfermeiras sobre a participação doacompanhante durante o processo de parturição e pós-parto imediato no Centro Obstétrico e identificar em conjunto com as enfermeiras estratégias para o fortalecimento da postura ativa nesse processo. Assim, este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa na modalidade convergente assistencial, desenvolvida no Centro Obstétrico de uma maternidade pública na região sul do Brasil, tendo como sujeitos sete enfermeiras do Centro Obstétrico no período de agosto a dezembro de 2013. Os dados foram coletados em dois momentos, nas entrevistas e nas oficinas que constituíram a prática educativa. Foi realizada uma revisão integrativa com vinte e oito artigos, no formato de manuscrito, intitulada "A participação do acompanhante no parto: olhar de mulheres, acompanhantes e profissionais de saúde", que serviu de subsídio para análise da pesquisa. Os dados das entrevistas foram gravados e transcritos, sendo analisados de acordo com análise temática de Minayo: pré-análise, constituição do corpus, exploração do material, tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Estes foram agrupados de acordo com a convergência de ideias, dando origem as categorias e foram interpretados à luz das Políticas Públicas Brasileiras e experts da área obstétrica. Como resultado do estudo foi construído o manuscrito 2 intitulado: ?Participação ativa do acompanhante no processo de parturição e pós- parto imediato?. Nesse emergiram, após a análise dos dados deste manuscrito, seis categorias: compreensão sobre acompanhante; percepção sobre a participação do acompanhante; contribuições da acompanhante; limitações para participação ativa;estratégias favoráveis à participação ativa; enfermeiro e acompanhante. Concluiu-se que a participação do acompanhante é positiva para amulher, acompanhante e RN, traduzida em apoio, segurança, conforto, confiança, protagonismo à mulher, fortalecimento do apego pai-filho, da relação familiar e conjugal. O acompanhante pode ser um facilitador do trabalho dos profissionais, contribuindo para a humanização do cuidado. Sua atuação ainda se mostra passiva, em função da resistência, poder e falta de capacitação dos profissionais; falta de estímulo e preparo do acompanhante sobre a fisiologia do parto, dor e ações que facilitem o processo parturitivo. Pode ser mais ativa, implementando-se estratégias como: orientações individuais e coletivas ao acompanhante no pré-natal e na maternidade de forma oral e escrita; adoção de uma rotina e filosofia institucional que estimule a participação ativa do acompanhante, capacitação dos profissionais e divulgação na mídia dos benefícios desta participação. O enfermeiro é considerado fundamental para inserir/estimular à participação ativa do acompanhante e sedimentar a lei do acompanhante. O estudo gerou também um relato de experiência sobre a construção de estratégias para uma participação ativa do acompanhante, desenvolvidas pelas enfermeiras do centro obstétrico por meio de um processo educativo constituído de duas oficinas. Nesse processo foi elaborado um plano de ação de curta, média e longa duração para implementação das estratégias e um roteiro de orientações direcionado às gestantes e aos acompanhantes no centro obstétrico. As participantes ratificaram a importância do processo educativo para reflexão e mudanças em suas práticas, ressaltando que esse é um processo sempre em construção. Este estudo amplia o estado da arte sobre a temática, reforça o papel das enfermeiras para a inserção e participação ativa do acompanhante no processo de parturição e pósparto, a necessidade de capacitar profissionais para acolhê-lo e estimulálo e de realizar mudanças na formação dos profissionais de saúde com vistas a fortalecer o protagonismo do acompanhante no processo de parturição, qualificação e humanização da assistência.<br>Abstract : Childbirth institutionalization has changed hospital routine and structure, moving the woman away from her family. Despite the importance of the partner for the best development of the birth process, bringing benefits for the woman, the baby and the partner in practice and in the literature, not rarely the partner has a passive participation in the childbirth process. This concern had motivated the development of this study which aims to evaluate nurses' perceptions about the role of the partner during the process of childbirth together with immediate postpartum at the Obstetric Center and identify along with the nurses, strategies to strengthen the active role in this process. Thus, this study deals with a qualitative research form of convergent care method, developed at the Obstetric Center of a public maternity hospital in southern Brazil, with its seven nurses from August to December 2013. Data were collected on two occasions, at interviews and workshops that constituted the educational practice. An integrative review of twentyeight articles was performed in a manuscript form, entitled "The partner's role during childbirth: women's view, partners and health professionals" which suited as a subsidy for research analysis. Data from interviews were recorded and transcribed, having being analysedaccording to Minayo?s thematic analysis: pre-analysis, corpus constitution, material exploration, treatment and interpretation of results. These were grouped and further categorizing according to convergence of ideas, having been interpreted by the sight of Public Brazilian Politics and experts in obstetrics. As a result of this study, the manuscript 2 was built and titled as: "Active partner's role in the parturition process and the immediate postpartum." Six categories emerged from the data analysis of this manuscript: understanding about partner; partner's role perception; partner's contribution; limitations for active participation; favourable strategies for active participation; nurse and partner. It was concluded that partner's participation is positive for women, partner and new-born, translated into support, safety, comfort, confidence, main role for women, strengthening father-child addiction, family and conjugal relationship. The partner can facilitate professionals' tasks, contributing to the humanization of taking care. Their performance are still passive, due resistance, power and lack of professionals' training; partner's lack of stimulation and preparation about the physiology, pain and actions that facilitate the parturition process. It can be more active, by implementing strategies such as: individual and collective guidance to partners in prenatal and maternity by oral and written directions; an adoption of a routine and institutional philosophy that encourages theactive partner's role, professional training and media coverage of the benefits of participation. The nurse is considered essential to insert/encourage the active partner's role and sediment the companion's law. The study also generated an experience report about the construction of strategies for an active partner's role, developed by nurses at obstetric centre through an educational process constituted of two workshops. In this process, an action plan for short, medium and long-term strategies for implementation of a roadmap and guidance directed to pregnant and partner at the Obstetric Centre was drafted. The participants validated the importance of educational process for reflection and changes in their practices, emphasizing that it is a process under continuum construction. This study extends the frame of art on this topic, empower the nurses' role for inclusion and active partner's role in the parturition and postpartum, the need to train professionals to welcome and encourage them, together with changes in the training of health professionals in order to strengthen the partner's role in the parturition, qualification and humanization assistance.Zampieri, Maria de Fátima MotaUniversidade Federal de Santa CatarinaOliveira, Arnildes Rodrigues de2015-02-05T21:23:02Z2015-02-05T21:23:02Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis124 p.| il.application/pdf330810https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129687porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-06-03T18:16:39Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129687Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-06-03T18:16:39Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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