Sedação e analgesia da metadona associada à dexmedetomidina pela via intranasal comparado a via intramuscular em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247269 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2022. |
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Sedação e analgesia da metadona associada à dexmedetomidina pela via intranasal comparado a via intramuscular em cãesFarmacologiaAnalgesiaMetadonaOrquiectomiaDexmedetomidinaSedativosDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2022.A via intranasal surge como uma alternativa não invasiva de administração de fármacos em medicina veterinária e se apresenta como uma promessa para sedação, contenção química e analgesia em animais. São algumas características positivas: a aplicação rápida e indolor, a alta biodisponibilidade e início de ação rápido. Assim, o estudo com fármacos comumente utilizados pelas vias tradicionais ganha interesse pela via intranasal. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo foi avaliar a sedação e analgesia da metadona associada à dexmedetomidina pela via intranasal comparado a via intramuscular em cães. Os vinte (n=20) animais do estudo foram distribuídos em dois grupos conforme a o protocolo da pré-medicação: DEX MET IM (dexmedetomidina 10 ug.kg e metadona 0,3 mg.kg intramuscular) e DEX MET IN (dexmedetomidina 10 ug.kg e metadona 0,3 mg.kg intranasal). Os animais foram avaliados durante trinta minutos quanto ao grau de sedação e variáveis fisiológicas em ambos os grupos, e os cães do grupo intranasal foram avaliados quanto a tolerabilidade da aplicação dos fármacos aplicados pela via, para isto algumas reações adversas foram anotadas caso ocorressem, assim como a duração destes efeitos. Foi avaliada também a dose de indução anestésica de propofol e na sequência realizou-se a orquiectomia por cirurgião experiente padronizado como modelo de dor aguda visceral e somática. No período trans anestésico foram avaliadas as variáveis fisiológicas, sendo que ambos os grupos receberam o mesmo protocolo farmacológico de manutenção anestésica: anestesia inalatória com isofluorano e infusão contínua de remifentanil nas mesmas doses. No pós-operatório imediato os animais foram avaliados durante 4 horas quanto a presença de dor e possível necessidade de resgate analgésico pela escala de Glasgow; o resgate seria realizado com metadona (0,2 mg.kg IV) quando o escore ultrapassasse 30% do total da escala. Quanto aos resultados, as medianas do escore de sedação em DEX MET IN foram inferiores a DEX MET IM em todos os tempos de avaliação, assim como maior necessidade de propofol para indução (3,64 mg.kg ± 1,27) em DEX MET IN. Quanto as variáveis cardiorrespiratórias durante a sedação, de maneira geral, os parâmetros foram levemente mais deprimidos no grupo DEX MET IM, e ocorreram algumas reações adversas como lamber a região e bufar por exemplo, na aplicação pela via intranasal, porém, reações curtas, sendo esta via de aplicação considerada tolerável para estes fármacos. Não houve grandes diferenças entre os grupos quanto as variáveis fisiológicas no transoperatório. No pósoperatório não houve diferença significativa na avaliação de dor pela escala de Glasgow. Conclui-se que a via intranasal possui menor efeito sedativo para o protocolo do que a via intramuscular, porém com melhores variáveis cardiorrespiratórias. No pós-operatório a analgesia dos protocolos foi semelhante em ambas as vias. A metadona associada a dexmedetomidina foi bem tolerada pela via intranasal.Abstract: The intranasal route emerges as a non-invasive alternative for drug administration in veterinary medicine and presents itself as a promise for sedation, chemical restraint and analgesia in animals. The alleged positive features, i.e.: fast and painless application, high bioavailability and fast onset of action, has motivated the comparison of commonly used drugs by the traditional routes with the intranasal route. Thus, the aim of the present study was to evaluate the sedation and analgesia of dexmedetomidine (DEX; 10 ug.kg) associated with methadone (MET; 0.3 mg.kg) applied by intranasal (IN) route in comparison to the intramuscular route (IM) in dogs underwent the orchiectomy surgery. Twenty (n=20) animals were divided in two groups according to the premedication protocol: DEX MET IM and DEX MET IN. The degree of sedation and physiological variables were evaluated through thirty minutes in both groups. The intranasal group had also evaluated some behaviors suggestive of distress (shacking head, sneezing, coughing). The dose of propofol needed for anesthetic induction was also evaluated. Both groups received the same pharmacological protocol for anesthetic maintenance: isoflurane (1%) and continuous infusion of remifentanil (10 ug.kg.h) in the transanesthetic period. In the immediate postoperative period, the animals scored by Galsgow scale for 4 hours, analgesic rescue was made with methadone (0.2 mg.kg IV) when the score exceeded 30%. The median sedation score for DEX MET IN was lower than for DEX MET IM at all evaluation times, as well as a greater dose for propofol was needed for induction (3.64 ± 1.27 ml) in IN group than IM group. Cardiorespiratory parameters were slightly more depressed in IM group, and some reactions such as licking muzzle and snorting, for example, were observed after the intranasal application, Physiological variables behaved similarly in both groups throughout surgery, and no significant difference in pain after surgery, as well. It was concluded that the association of dexmedetomidine and methadone given by intranasal route was well tolerated and produced less sedative effect than intramuscular route, but with better cardiorespiratory outcomes and similar analgesic effect.Tonussi, Carlos RogerioUniversidade Federal de Santa CatarinaLima, Gabriel Amaral2023-06-28T18:24:13Z2023-06-28T18:24:13Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis57 p.| il., gráfs.application/pdf380545https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247269porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-28T18:24:14Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/247269Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-06-28T18:24:14Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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