O diário de Frida Kahlo como enigma:: articulações entre escrita de si e psicanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bloss, Gerusa Morgana
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215794
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2019
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spelling O diário de Frida Kahlo como enigma:: articulações entre escrita de si e psicanálisePsicologiaPsicanáliseArteDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2019O diário de Frida Kahlo se apresenta como um enigma que nos convocou à produção dessa dissertação. O objetivo geral dessa pesquisa é: Aprofundar, a partir do diário de Frida Kahlo, a análise sobre as relações entre escrita de si, arte e psicanálise. Os objetivos específicos são: I) Analisar o diário de Frida Kahlo como corpo e como obra; II) Promover relações entre a escrita do diário e a escrita de si. O diário dessa artista mexicana tem nos interrogado acerca da relação das palavras e das imagens. Destacamos, a partir da leitura que realizamos, alguns significantes que puderam ser evidenciados e que nos levam de forma mais detida aos questionamentos sobre a dimensão de enigmas que os mesmos comportam. Tempo, corpo e sonho nos remetem à estreita relação da clínica e da pesquisa e, nesse movimento, à singularidade do sujeito e de sua expressão. A arte aparece como uma possibilidade de escrita de si, de forma que podemos aproximar o ato criativo e o ato analítico. O diário nos convida, nesse sentido, a pensarmos suas especificidades. Diferente de outras obras de Frida Kahlo, ao pensarmos o diário da artista somos remetidos ao pulsional de forma ainda mais expressiva. Assim, o diário pode ser entendido como um resto, como a gestualidade mesma da artista em sua escrita. O diário foi escrito durante os últimos 10 anos de vida de Frida, e desperta a partir da leitura um certo encontro com a finitude e com as marcas possíveis de um sujeito ao esculpir o tempo. A partir das elaborações que pudemos realizar, nos aproximamos das imagens e das palavras como letra, e do diário como borda no real. Frente ao traumático, há uma escrita que, ao mesmo tempo em que remete ao impossível de representar, demonstra uma possibilidade de contorno e de enlace.Abstract: Frida Kahlo's diary presents itself as an enigma that summoned us to the production of this dissertation. The general objective of this research is: To deepen, from the diary of Frida Kahlo, the analysis on the relations between writing of self, art and psychoanalysis. The specific objectives are: I) To analyze the diary of Frida Kahlo as body and as work; II) Promote relationships between journal writing and self-writing. The diary of this Mexican artist has questioned us about the relation of words and images. We emphasize, from the reading that we have made, some signifiers that stood out and that take us in a more observant way to the questions about the dimension of puzzles that they embrace. Time, body and dream refer us to the close relationship between clinical and research and, in this movement, to the singularity of the subject and his expression. Art appears as a possibility of self-writing, so that we can approach the creative act and the analytic act. The diary invites us, in this sense, to think about its specificities. Unlike other works by Frida Kahlo, when we think of the artist's diary we are referred to the drive more expressively. Thus, the diary can be understood as a remainder, as the artist's own gesturality through writing. The diary was written during the last 10 years of Frida's life, and awakens from the reading a certain encounter with the finitude and the possible marks of a subject in sculpting time. From the elaborations that we could make, we approach the images and the words as a letter, and the diary as a border in the real. Constantly bordering the traumatic, there is a writing that, at the same time that it refers to the impossible to represent, demonstrates a possibility of contour and connection.Marsillac, Ana Lúcia Mandelli deUniversidade Federal de Santa CatarinaBloss, Gerusa Morgana2020-10-21T21:20:39Z2020-10-21T21:20:39Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis113 p.| il.application/pdf362351https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215794porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:20:40Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/215794Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:20:40Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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