A Paisagem da sarabanda infernal águas-fortes goyescas de R. Arlt
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94911 |
Resumo: | Tese (doutorado)- Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 |
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A Paisagem da sarabanda infernal águas-fortes goyescas de R. ArltLiteraturaLiteratura argentinaCrônicasGravuraModernidadeTese (doutorado)- Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011Roberto Arlt escreveu suas crônicas em El Mundo (Buenos Aires) entre os anos de 1928 e 1942. O título que as consagrou, aguafuertes porteñas, remete a uma técnica de gravura que se realiza pela inscrição sobre uma placa de metal e pela submersão dessa placa em ácido nítrico. Um dos pontos de partida da pesquisa foi o questionamento sobre a escolha da água-forte para denominá-las e a hipótese mais relevante é a de que a linguagem sarcástica e abjeta de seu narrador age como o ácido nítrico sobre o papel, dando relevo a um espetáculo brutal que provoca e corrói o espaço do jornal em que se inscrevem. Em momentos esparsos, Arlt irá mencionar o qualificativo goyesco para caracterizar suas águas-fortes e um segundo ponto de partida foi pensar o que as definiria como tal. Investiguei a hipótese de que o Goya resgatado por Arlt é o gravurista sardônico destacado por Charles Baudelaire em sua leitura de Goya. De modo que, para entender o Goya de Arlt, procuro o Goya de Baudelaire e aquele apreciado por artistas como Facio Hebequer e Adolfo Bellocq, gravuristas cujas criações foram fortemente marcadas pelos traços grotescos dos Caprichos e Disparates do pintor. Finalmente, o goyesco nas crônicas de Arlt conduz a suas percepções da modernidade, que ganham o tom esquivo da modernidade de Baudelaire, que é paixão e calvário, encantamento pelo novo e penúria por sua infâmia. Nesse embate, o que quero apresentar é a fissura aberta pelas imagens expostas de modo sarcástico nas águas-fortes goyescas de Arlt na linearidade progressiva da construção do homem e do Estado modernos, algo como o assombro que se nos apresenta na série de gravuras dos Desastres da Guerra.Capela, Carlos Eduardo SchmidtUniversidade Federal de Santa CatarinaBarretto, Eleonora Frenkel2012-10-25T17:55:00Z2012-10-25T17:55:00Z2012-10-25T17:55:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis209 p.| il.application/pdf290073http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94911porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-02T01:43:14Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/94911Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-02T01:43:14Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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