Estudo fitoquímico e biológico de quatro espécies da família Myrtaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moresco, Henrique Hunger
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129371
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, Florianópolis, 2014.
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O fracionamento cromatográfico das frações - insolúvel e acetato de etila de E. catharinae - levou ao isolamento do composto fenólico monometil-olivetol, dos esteróis ß- sitosterol e estigmasterol em mistura, do triterpeno ácido rotúndico e dos flavonoides miricitrina, quercetina e catequina. De P. cattleyanum foi isolado o flavonoide glicosilado quercitrina. Das espécies M. splendens e M. palustris obteve-se em elevado rendimento o flavonoide miricitrina nas frações acetato de etila das duas espécies. Na fração butanol de M. palustris, além da miricitrina, obteve-se também miricetina e quercetina em mistura. Utilizando a plataforma HPLC-SPE-ttNMR, acoplado a ensaios de alta resolução, foi possível identificar na espécie M. palustris os compostos ácido 4-hidroxicinâmico, miricetrina, quercetina, miricetina, quercitrina, todos com atividade antioxidante, sendo a miricetina e quercitrina também ativos quanto à inibição da a-glicosidase. As espécies vegetais foram avaliadas por diversos testes biológicos. No teste de avaliação da letalidade frente à larvas de A. salina, a atividade concentrou-se nas frações hexano das espécies. Todas as espécies apresentaram atividade antioxidante considerável, com destaque para espécie M. splendens. Para o teste de inibição da enzima acetilcolinesterase, foi observada maior atividade nas espécies M. splendens e M. palustris, chegando a valores de porcentagem de inibição de 99,9 %. Não foi observada atividade antibacteriana significativa para nenhuma das espécies estudadas. M. splendens e M. palustris foram avaliadas quanto ao seu potencial antifúngico e anti-inflamatório. M. splendens se mostrou mais ativa no ensaio antifúngico, apresentando atividade elevada contra cepas de Candida. No ensaio de atividade anti-inflamatória através do modelo de pleurisia induzida por carragenina, as duas espécies demonstraram capacidade de inibir o processo inflamatório com valores que variam de 30 a 70 %, na maior dose testada.<br>Abstract : The Myrtaceae family stands out as one of the most abundant and diverse in Brazilian ecosystems and therefore a rich source of bioactive compounds. Considering the therapeutic potential of this family, the aim of this work was to perform the phytochemical study of four species represented by the genera Myrcia, Eugenia and Psidium, and in addition, to evaluate the biological effects of extracts, fractions and compounds isolated from them. The chromatographic fractionation of the insoluble and ethyl acetate fractions from E. catharinae led to the isolation of the monomethyl-olivetol, ß-sitosterol and stigmasterol as a mixture, rotundic acid, myricitrin, quercetin and catechin. From P. cattleyanum was isolated the glycoside flavonoid quercitrin. From the ethyl acetate fractions of species M. splendens and M. palustris was obtained in high yield the myricitrin flavonoid. In butanol fraction of M. palustris, besides myricitrin was obtained also myricetin and quercetin as a mixture. Using the coupling HPLC-SPE-ttNMR with a microplate-based high-resolution assay was possible to identify, from the specie M. palustris, 4-hydroxycinnamic acid, myricitrin, quercetin, myricetin and quercitrin (all compounds with antioxidant activity); myricetin and quercitrin also active for inhibition of a-glucosidase. The plants were assessed by different biological tests. For the toxicity assay using A. salina, the activity was concentrated in the hexane fractions of the species. All species showed good antioxidant activity, especially M. splendens. In vitro acetylcholinesterase inhibition assay, the highest activity was observed in the species M. splendens and M. palustris, reaching inhibition values of 99.9%. No significant antibacterial activity was observed for any of the studied species. M. splendens and M. palustris were evaluated in relation to antifungal and anti-inflammatory potential. M. splendens was more active in the antifungal assay, showing high activity against Candida strains. In the anti-inflammatory assay using the carrageenan-induced pleurisy model, the two species have demonstrated the ability to inhibit the inflammatory process with values ranging from 30 to 70% at the highest dose tested.Brighente, Ines Maria CostaUniversidade Federal de Santa CatarinaMoresco, Henrique Hunger2015-02-05T21:00:46Z2015-02-05T21:00:46Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis190 p.| il., grafs., tabs.application/pdf327652https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129371porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T21:00:46Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129371Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T21:00:46Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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