Morfoanatomia de três especies de bromeliaceae de restingas do Estado de Santa Catarina, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vailati, Morgana Garcia
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92858
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009.
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spelling Morfoanatomia de três especies de bromeliaceae de restingas do Estado de Santa Catarina, BrasilBiologia vegetalBromeliaceaSanta CatarinaFolhas -AnatomiaDyckia encholirioidesDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009.Bromeliaceae é considerada uma das famílias mais representativas nas restingas. A capacidade de ocupar os mais variados substratos, a alta plasticidade ecológica e a capacidade de adaptar-se a diferentes condições ambientais torna possível encontrar representantes da família sob distintas formas de vida. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfoanatomia de folhas de espécies de distintas subfamílias de Bromeliaceae - Pitcairnioideae (Dyckia encholirioides var. encholirioides - rupícola e terrícola), Bromelioideae (Aechmea nudicaulis var. cuspidata - rupícola, terrícola e epifítica) e Tillandsioideae (Tillandsia gardneri - epifítica), visando identificar as estratégias usadas para adaptação ao ambiente de restinga. Foram feitas análises in vivo e testes histoquímicos. Amostras foram fixadas em glutaraldeído 2,5%, tampão fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2 e desidratadas em série etílica. Para microscopia óptica, foram infiltradas em hidroxietilmetacrilado e coradas com azul de toluidina. Para microscopia eletrônica de varredura, foram embebidas em éter, à -20oC, e secas em temperatura ambiente. Foram mensurados: comprimento, largura e área foliar; suculência; esclerofilia; densidade estomática; comprimento e largura das células-guarda; espessuras da lâmina foliar e das estruturas constituintes. Foi determinado o número mínimo amostral dos dados quantitativos das folhas nas distintas condições e analisados com teste t ou ANOVA, comparados por teste de Tuckey. Dyckia encholirioiodes ocorre como rupícola ou terrícola e Aechmea nudicaulis como rupícola, terrícola ou epifítica. Tillandsia gardneri foi encontrada exclusivamente como epifítica. O posicionamento mais ereto das folhas de D. encholerioides e A. nudicaulis, em relação a T. gardneri, também pode favorecer a redução da irradiação solar e assim minimizar a possibilidade de desidratação. As espécies estudadas apresentam características comuns às descritas para a família, mas que habilitam a presença na restinga, tais como: células epidérmicas com corpos silicosos, presença de tricomas peltados, estômatos restritos à superfície abaxial, esclerênquima e hidrênquima. Em D. encholirioides (Pitcairnioideae) e A. nudicaulis (Bromelioideae) os tricomas peltados se distribuem em fileiras longitudinais, já T. gardneri (Tillandsioideae) não apresenta distinção em faixas com e sem estômatos e tricomas; considerações foram feitas com relação à densidade destas estruturas quando comparadas as três espécies. Dyckia encholerioides não forma tanque na base de suas folhas, como ocorre com A. nudicaulis, nem apresenta tricomas com capacidade de absorção, mas entre as três espécies estudadas é a que apresenta maior percentagem de hidrênquima, considerando a espessura deste tecido em relação à espessura total da folha, estratégia que favorece a adequada reserva de água. Aechmea nudicaulis, que reserva água em tanques basais foliares, é a espécie que perfaz menor proporção deste tecido na lâmina foliar e também a espécie que mostra a menor suculência quanto comparada às outras duas espécies. O grau de esclerofilia é maior em D. encholerioides e A. nudicaulis do que em T. gardneri. As espécies de Bromeliaceae, de modo geral, possuem características xeromórficas, ou seja, exibem estruturas relacionadas à superação de condições de baixo suprimento hídrico e nutricional, alta irradiação solar e salinidade, que estão presentes na restinga.Santos, MarisaUniversidade Federal de Santa CatarinaVailati, Morgana Garcia2012-10-24T13:13:23Z2012-10-24T13:13:23Z2012-10-24T13:13:23Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis93 f.| il., grafs., tabs.application/pdf274062http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92858porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-02T05:12:14Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/92858Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-02T05:12:14Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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