Redirecionamento de antidepressivos para o tratamento da COVID-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/231697 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia. |
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Redirecionamento de antidepressivos para o tratamento da COVID-19COVID-19SARS-CoV-2AntidepressivosRedirecionamentoTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.Objetivo: Analisar e relacionar os estudos que testaram o uso de antidepressivos em pacientes com COVID-19 avaliando alguns desfechos da doença. Material e Métodos: Desenvolveu-se estratégias de busca individuais para cada uma das seguintes bases de dados bibliográficos, Scopus, PubMed e Cochrane Library e a busca foi realizada durante o mês de novembro de 2021. Os critérios de inclusão implementados abrangem estudos em humanos, que testaram qualquer tipo de antidepressivo como manejo farmacológico para tratamento de pacientes com COVID-19. Todos os anos e línguas foram consideradas no momento de seleção dos estudos. A revisão utilizou um guia para revisões sistemáticas e meta-análises revisões. Resultados: Foram identificados 826 estudos. Após a fase de seleção e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 4 estudos que analisaram o desfecho clínico de pacientes com COVID-19 tratados com antidepressivos. Avaliou-se o tipo de antidepressivo utilizado, o número amostral, o ponto final do estudo (desfecho), posologia, método de diagnóstico, tipo de estudo e presença de reações adversas. A classe de antidepressivos mais utilizada foi a dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), porém com posologia variada e o método de diagnóstico prevalente foi o de PCR. Dois estudos foram retrospectivos em pacientes ambulatoriais, um foi um coorte prospectivo, e um ensaio clínico randomizado em pacientes tratados em domicílio. Os estudos avaliaram 34, 65, 80 e 345 pacientes com COVID-19 tratados com antidepressivos e os desfechos foram desde sintomas residuais persistentes, níveis de citocinas, hospitalização, incubação e morte. A análise comparativa com placebo ou ausência de tratamento indicou associação entre uso de antidepressivos e menor risco hospitalização, intubação e morte, menos sintomas residuais persistentes e menores níveis de interleucina-6 em pacientes com COVID-19. Conclusão: Os dados compilados em nosso trabalho evidenciam a variabilidade metodológica entre os estudos realizados em um pequeno número amostral que não nos permite sugerir o uso de antidepressivos no tratamento de pacientes com COVID-19. No entanto, as escassas observações de melhora em alguns dos desfechos analisados apontam para a necessidade de que mais estudos sejam realizados para que possamos ter um consenso (ou não) sobre a eficácia do uso dos antidepressivos no tratamento da infecção por SARS-CoV-2.Aim: To analyze and associate studies that tested the use of antidepressants in patients with COVID-19, evaluating some of the disease outcomes. Material and Methods: Individual search strategies were developed for each database used in this study, namely Scopus, PubMed and Cochrane Library and the search was performed during November, 2021. The implemented inclusion criteria cover human studies, which tested any type of antidepressant as a pharmacological management for the treatment of patients with COVID-19. All years and languages were considered in the selection of studies. The review used a systematic review guide and meta-analysis reviews. Results: 826 studies were identified. After the selection phase and application of the inclusion and exclusion criteria, 4 studies that analyzed the clinical evolution of patients with COVID-19 treated with antidepressants were selected. The type of antidepressant used, sample number, study outcome , dosage, diagnostic method, study type and presence of adverse reactions were evaluated. The most used class of antidepressants was the selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs), however with variable posology and the revalente diagnostic method was PCR. Two studies were retrospective in outpatients, one was a prospective cohort and one was a randomized clinical trial in patients treated at home. The studies evaluated 34, 65, 80, and 345 COVID-19 patients treated with antidepressants, and the observed outcomes ranged from persistent residual symptoms, cytokine levels, hospitalization, incubation, and death. Comparative analysis with placebo or no treatment indicated an association between antidepressant use and lower risk of hospitalization, intubation and death, less persistent residual symptoms and lower levels of interleukin-6 in patients with COVID-19. Conclusion: The data compiled in our work show the methodological variability among studies carried out in a small sample number that does not allow us to suggest the use of antidepressants in the treatment of patients with COVID-19. However, the few observations of improvement in some of the analyzed outcomes point to the need for more studies to be carried out in order to achieve a consensus (or not) on the effectiveness of using antidepressants in the treatment of SARS-CoV-2 infection.Florianópolis, SCLinder, Áurea ElizabethUniversidade Federal de Santa CatarinaFernandes, Déborah Minini Lage2022-02-23T11:32:17Z2022-02-23T11:32:17Z2022-02-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis50 fapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/231697info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-02-23T11:32:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/231697Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-02-23T11:32:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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