De quem nós/a gente está(mos) falando afinal?: uma investigação sincrônica da variação entre nós e a gente como estratégias de designação referencial
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/87528 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística |
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De quem nós/a gente está(mos) falando afinal?: uma investigação sincrônica da variação entre nós e a gente como estratégias de designação referencialLinguisticaSemânticaLingua portuguesa -PronomesSociolinguisticaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em LinguísticaO objetivo deste trabalho é descrever e analisar a intercambialidade de nós e a gente (e suas respectivas realizações #mos e zero) atrelada à peculiaridade de serem pronomes multirreferenciais, podendo designar, dentro de uma escala de possibilidades, desde as pessoas do discurso a referentes genéricos, a ponto de não se precisar o referente. A análise está apoiada nas concepções teóricas de Benveniste (1988 e 1989) no que se refere às discussões sobre pronomes e subjetividade das pessoas do discurso; nos processos de referenciação e de categorização de referentes do discurso, baseados na abordagem lingüística e sócio-cognitiva de Mondada e Dubois (1995/2003), Apothéloz (1995/2003) e Milner (1995/2003) principalmente, e nos pressupostos teóricos e metodológicos da sociolingüística variacionista. As amostras da pesquisa foram constituídas por 32 entrevistas, 16 colhidas na cidade de Blumenau/SC, da fala de profissionais, muitos deles vinculados a um hospital da mesma cidade, e os demais dados de fala foram colhidos do Programa do Jô, atração televisiva veiculada pela Rede Globo de Televisão. As entrevistas, coletadas na cidade catarinense foram realizadas entre os anos de 2001 e 2002 e as exibidas pelo Programa do Jô no período de 2003 a 2004. As amostras possuem a mesma distribuição de informantes, conforme dito acima, todos com grau de escolaridade superior, classificados de acordo com o sexo e duas faixas etárias. Os resultados gerais da utilização dos pronomes nós e a gente indicam mudança: na medida em que o pronome a gente se estabiliza como pronome pessoal, ele disputa cada vez mais espaço no campo da determinação, concorrendo com o pronome nós.Florianópolis, SCCoelho, Izete LehmkuhlUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva, Ivanilde da2012-10-21T21:28:10Z2012-10-21T21:28:10Z20042004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf208785http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/87528porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T22:40:59Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/87528Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T22:40:59Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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