Qualidade fisiológica de sementes de Zea luxurians Dirieu and Ascherson em função da coloração do pericarpo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macari, Juliana
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185623
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2017.
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spelling Qualidade fisiológica de sementes de Zea luxurians Dirieu and Ascherson em função da coloração do pericarpoAgroecossistemasTeosintoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2017.As variedades crioulas são de extrema importância por possuírem características de rusticidade tanto para adaptação ambiental, como uma base genética mais extensa, o que as tornam tão relevantes para um agroecossitema. É o que ocorre com o Zea luxurians, uma espécie que no passado já foi muito utilizada como pastagem pelos agricultores do extremo Oeste de Santa Catarina. Contudo, nos últimos anos seu uso tem sido reduzido devido a sua baixa taxa de germinação, principalmente, das sementes de coloração clara, segundo relatos dos agricultores. Deste modo, iniciou-se uma pesquisa para poder esclarecer se a coloração das sementes tem real interferência no potencial germinativo e no vigor das mesmas. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de Z. luxurians em função da coloração do pericarpo. Foram avaliados nove lotes de sementes, sendo seis oriundos de Anchieta e Guaraciaba - SC e dois de Chapecó - SC. Tais lotes tiveram suas sementes separadas de acordo com sua coloração entre claro e escuro para assim avaliar o efeito no potencial germinativo e de vigor das sementes com uso dos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca de plântulas, condutividade elétrica e teste de tetrazólio. Além disso, também foram obtidos dados biométricos das sementes, peso de mil sementes e a proporção da composição dos lotes referentes à coloração. Nos testes de germinação apenas dois lotes registraram diferenças significativas para as diferentes colorações, lote 3 (31% de sementes claras e 50% de sementes escuras) e lote 8 (18% de claras e 25% em escuras), porém nos lotes 4, 5, 6, 7 e 9 a porcentagem de sementes duras é superior a 90%. Observou-se que a maioria dos lotes é composta por sementes claras (lotes 1, 2, 4, 5, 6 e 7) e que independente da coloração das sementes não há diferença quanto as dimensões largura e espessura. Em relação ao peso de mil sementes houve uma variação de 39,7 a 85,5 g, sendo as sementes escuras com o maior peso. Os testes de vigor (condutividade elétrica e teste de tetrazólio) elucidaram a qualidade das sementes apontando as sementes claras, com baixa germinação, como sendo inviáveis devido ao avançado processo de deterioração. Portanto, a coloração do pericarpo clara pode ser um indicativo de baixa qualidade fisiológica da semente de Z. luxurians e consequentemente a coloração escura, alta qualidade.Abstract : The varieties of creole are extremely important because of its characteristics of rusticity, both for environmental adaptation and for extensive genetic base, which make them so relevant to an agroecosytem. Zea luxurians is one of those species that in the past has been widely used as pasture by farmers in the west of Santa Catarina. However, in recent years its use has been reduced due to its low germination rate, mainly of the seeds of light coloring, according to farmers' reports. Therefore, a research was started in order to be able to clarify if the color seeds has real interference in the germinative potential and if it affects the vigor of them. In this context, the objective of this work is to evaluate the physiological quality of Z luxurians seeds as a function of the seed coat color. Nine seed lots were evaluated, six from Anchieta and Guaraciaba - SC and two from Chapecó - SC. These lots had their seeds separated according to their coloration between light and dark so as to evaluate the effect on seed germination and vigor potential, with the use of germination tests, germination speed index, first germination count, length and mass of dry seedlings, electrical conductivity, tetrazolium test. Furthermore, the biometric data of the seeds, weight of a thousand seeds and the proportion of the composition of the lots referring to the staining were obtained. In the germination tests, only two lots recorded significant differences for the different stains, lot 3 (31% light seeds and 50% dark seeds) and lot 8 (18% light and 25% dark), but five lots , 5, 6, 7 and 9) exhibited a percentage of hard seeds higher than 90%. The analysis of the proportion of the composition of the lots showed that six of the nine lots evaluated showed a higher proportion of light seeds (1, 2, 4, 5, 6 and 7), whereas in lots 3, 8 and 9 predominate dark seeds. On the other hand, no differences were observed between the seed colors as the two dimensions of length, width and thickness. In relation to the weight of a thousand seeds there was a variation of 39.7 to 85.5 g, being the dark seeds with the heavier weight. In the electrical conductivity test, the seeds of light staining were indicated as those of low vigor due to the high leaching rate. In the tetrazolium test, the quality of the seeds was clarified, especially those with low germination, which are not feasible and in the process of deterioration. Therefore, the staining of the seed coat may be indicative of the physiological quality of the Z. luxurians seed.Guedes, Roberta SalesUniversidade Federal de Santa CatarinaMacari, Juliana2018-04-13T19:39:54Z2018-04-13T19:39:54Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis47 p.| il., tabs.application/pdf352306https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185623porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-13T19:39:55Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/185623Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-04-13T19:39:55Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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