Estudo comparativo de caracterização entre células estromais mesenquimais isoladas do tecido adiposo facial e do abdominal humanos
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182716 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2017. |
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Estudo comparativo de caracterização entre células estromais mesenquimais isoladas do tecido adiposo facial e do abdominal humanosBiologia celularTecido adiposoCélulas-troncoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2017.Uma grande vertente de estudos da biotecnologia é a utilização das células estromais mesenquimais (CEM) para terapias regenerativas. Entretanto, o sucesso da terapia celular com CEM é dependente da sua fonte de obtenção, da qualidade e da eficiência destas células, sendo uma das mais importantes, o tecido adiposo (TA) subcutâneo. Este tecido é de fácil obtenção, comumente obtido de excedentes descartáveis de procedimentos cirúrgicos amplamente realizados no mundo. No entanto, a grande maioria das pesquisas com CEM do TA (CEM-TA) são de origem do tronco e membros, sendo o TA facial pouco explorado com fonte destas células. O TA apresenta diversas distinções de acordo com sua deposição anatômica: origem embrionária, tipos, distribuição, funções e constituição tecidual. Estas diferenças podem influenciar nas características e eficiência terapêutica das CEM-TA. Tendo em vista estes aspectos, o presente trabalho buscou caracterizar comparativamente o perfil fenotípico e o potencial de diferenciação de células obtidas do TA facial e do abdominal humano. Também foi analisada a integridade celular visando investigar a segurança da sua aplicação terapêutica. Para isto, as CEM foram isoladas do TA facial e do abdominal humano, e suas características morfológicas e fenotípicas mesenquimais, bem como o potencial de diferenciação celular foram analisadas. Os resultados mostraram que ambas as CEM-TA apresentam morfologia fusiforme, aderência ao plástico e presença de marcadores específicos de células mesenquimais, porém, com algumas diferenças. As CEM-TA da face apresentaram maior expressão do marcador CD105 que as de abdômen, além de maior potencialidade para gerar osteócitos enquanto as CEM-TA do abdômen foram mais precoces no processo de gerar adipócitos. Após esta caracterização comparativa, foram avaliados o potencial de viabilidade/proliferação, de migração e a capacidade de formar colônias (Colony-forming unit-fibroblasts-CFU-F, do inglês). Os resultados mostraram que ambas as CEM-TA são equiparadas no potencial de viabilidade e de migração celular, mas diferem na capacidade de proliferação e no potencial de formar CFU-F. As CEM-TA da face foram mais proliferativas e mostraram maior eficiência para formar CFU-F do que as CEM-TA obtidas do abdômen. Por fim, foram avaliadas a senescência e integridade genética. Os resultados mostraram que ambas as CEM-TA foram equiparadas em todas as análises, entretanto, em passagens mais altas (p23-28) as células obtidas do abdômen demonstraram maior instabilidade nuclear do que as CEM-TA da face durante a expansão celular. Em conclusão, o presente trabalho isolou CEM do TA facial e do abdominal humano. A origem do TA influenciou nas propriedades das células, mas ambas são equiparadamente promissoras para terapias regenerativas. Por fim, o TA facial é uma fonte alternativa de CEM tanto ou mais eficiente do que o TA abdominal humano.Abstract : A major theme of biotechnological studies is the use of mesenchymal stromal cells (MSCs) for regenerative therapies. However, the tissue source is fundamental for the success of cell therapy with MSCs as well as their quality and efficiency. A well-known source of these cells is the subcutaneous adipose tissue (AT) which is easy to obtain and is a large reservoir of MSCs. Most studies obtain MSCs from AT (denominated in this study as MSC-AT) originated from trunk and members. AT has several differences depending on its anatomical location and embryonic origin, its types, distribution, functions and tissue constitution that might influence the characteristics and therapeutic efficiency. Therefore, the present study aimed to compare and characterize the phenotypic profile and potential cell differentiation of human facial and abdominal MSC-AT. Cellular integrity was also assessed to ensure safety of therapeutic applications. MSCs were isolated from facial and abdominal AT disposal after plastic surgeries and patient agrément. After cultured their morphological and phenotypical characteristics were analyzed, as well as the cell differentiation potential. Both facial and abdominal MSC-AT showed fusiform morphology, adhesion to plastic and mesenchymal markers. Facial MSC-AT showed a higher expression of CD105 marker and ostegenic potential than abdominal MSC-AT, in addition abdominal MSC-AT displayed premature adipogenic potential. Both facial and abdominal MSC-AT exhibited equivalent viability and cell migration potential, but were different in proliferation capacity and fibroblastoid colony forming units (CFU-F) potential. Facial MSC-AT were more proliferative and showed higher CFU-F efficiency than abdominal cells. However, in higher passages (p23-28), abdominal MSC-AT demonstrated higher nuclear instability than facial cells. In summary, the present study isolated MSCs from both facial and abdominal human AT, the origin of AT influenced some cell properties and facial AT is an important alternative source of MSCs.Trentin, Andrea GonçalvesPilla, Patricia DillenburgUniversidade Federal de Santa CatarinaDelben, Priscilla Barros2018-01-16T03:19:59Z2018-01-16T03:19:59Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis108 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf349284https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182716porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-16T03:19:59Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/182716Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-01-16T03:19:59Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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