Relação entre o déficit bilateral de força de membros superiores e o desempenho em testes específicos de judô

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Beatriz de Azevedo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191971
Resumo: TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.
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spelling Relação entre o déficit bilateral de força de membros superiores e o desempenho em testes específicos de judôesportes de combatetreinamento esportivoassimetriaTCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física - Bacharelado.Introdução: A força muscular pode ser realizada de forma unilateral, com apenas um membro, ou bilateral, com ambos os membros simultaneamente. Quando a força realizada de forma bilateral é menor do que a soma das forças unilaterais, fica caracterizado o déficit bilateral de força (DBF). O DBF pode ter importantes implicações no meio esportivo, como o judô, que é uma das modalidades de luta que depende de força muscular e requer um bom desempenho bilateral dos membros para execução das técnicas de ataque. Objetivo: Verificar a relação entre o DBF e o desempenho em testes específicos de judô. Métodos: Dezenove atletas de judô (idade 22,1 ± 4,6 anos; massa corporal 76,3 ± 14,9 kg; estatura 173,6 ± 8,3 cm), realizaram testes de força máxima de preensão manual (FPM), em pé e sentado, com a mão dominante, não dominante e ambas as mãos. Em seguida, realizaram o Judogi Strength Grip Test isométrico e dinâmico e o Special Judo Fitness Test, com avaliação do batimento cardíaco imediatamente e 1 minuto após o teste. O DBF também foi analisado de acordo com tempo de prática (maior ou menor que 10 anos) e categoria de peso (maior ou menor que 73 kg). As variáveis foram comparadas pelo teste t de Student e a associação do índice bilateral (IB) com o desempenho pelo coeficiente de correlação de Pearson, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Evidenciou-se um DBF significativo apenas na posição em pé (-3,0 ± 6,1%; p = 0,043), mas não na posição sentado (-2,1 ± 7,5%; p = 0,230). Em pé, a FPM foi maior na mão direita em relação à esquerda na tarefa unilateral (p = 0,039). O grupo mais experiente apresentou DBF somente na posição em pé (-4,5 ± 7,1%, p = 0,049). Não houve DBF independentemente da categoria de peso (p > 0,05). Não houve correlação significativa entre o DBF e os testes específicos do judô. Conclusão: O DBF ocorreu apenas na posição em pé, reafirmando que ajustes posturais podem influenciar este fenômeno. O tempo de prática na modalidade parece contribuir para o DBF, uma vez que foi observado DBF apenas em atletas de judô com mais de 10 anos de treinamento, sem relação com a categoria de peso. Por fim, o DBF não foi associado com o desempenho em testes específicos de judô.Introduction: Muscular strength can be perform unilaterally, with only one member, or bilaterally, with the two members simultaneously. When the bilateral strength is lower than the sum of the unilateral forces, it is characterized the bilateral strength deficit (DBF). The DBF has important applications in sports, as judo, a combat sport that depends on muscular strength and requires the development of bilateral members to execute the attack techniques. Objective: To verify the relationship between DBF and performance in specific judo tests Methods: Nineteen judo athletes (age 22.1 ± 4.6 years; body mass 76.3 ± 14.9 kg; stature 173.6 ± 8.3 cm) performed maximum manual grip strength tests (FPM), standing and sitting, with a dominant and non-dominant hand and both hands. Then they performed the isometric and dynamic Judogi Strength Grip Test and the Special Judo Fitness Test with heart rate assessment immediately and 1 minute after the test. The DBF was also analyzed according to practice time (greater or less than 10 years) and weight category (greater or less than 73 kg). The Student-t test was used to compare the variables and the Pearson correlation coefficient was used to test the association of bilateral index (BI) with performance tests, using a significance level of 5%. Results: The DBF was only found in the standing position (-3.0 ± 6.1%; p = 0.043), but not in the seated position (-2.1 ± 7.5%; p = 0,230). Standing, the FPM was higher in the right hand compared to the left in the unilateral task (p = 0.039). The most experienced group had DBF only in the standing position (-4.5 ± 7.1%, p = 0.049). There was no DBF regardless of weight category (p > 0.05). There was no significant correlation between DBF and specific judo tests. Conclusions: The DBF occurred only in the standing position, reaffirming that postural adjustments can influence this phenomenon. The practice time in the modality seems to contribute to the DBF, since it was observed DBF only in judo athletes over 10 years of training, without relation to weight category. Finally, the DBF was not associated with performance in specific judo tests.Florianópolis, SCTurnes, TiagoKons, Rafael LimaUniversidade Federal de Santa Catarina.Silva, Beatriz de Azevedo2018-12-06T15:54:43Z2018-12-06T15:54:43Z2018-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis34 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191971porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-06T15:54:44Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/191971Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-12-06T15:54:44Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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