Organizações de esquerda e a perspectiva da centralidade da política no Brasil: a trajetória do Partido dos Trabalhadores
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95415 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política |
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Organizações de esquerda e a perspectiva da centralidade da política no Brasil: a trajetória do Partido dos TrabalhadoresSociologia politicaPartidos politicosPartido dos TrabalhadoresBrasilDireita e esquerda (Ciencia politica)Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia PolíticaNo presente trabalho desenvolvemos uma reflexão sobre a trajetória do Partido dos Trabalhadores. Verificamos como as mudanças que ocorreram na evolução histórica desta organização estão inseridas, de um lado, em transformações mais gerais que vinham acontecendo na esquerda mundial, desde o fim do século XIX, e, de outro lado, demonstram uma particularidade relacionada a elementos objetivos e subjetivos próprios da realidade brasileira. Desse modo, mesmo sendo parte de um movimento mais geral, o PT se formará com algumas peculiaridades que nos chamaram a atenção e foram o foco de nossas discussões. Ao analisar este fenômeno, tentamos fugir das explicações mais comuns. Em outras palavras, não aceitamos as afirmações que apontam o partido como sendo, desde o início, integrado ao sistema, sendo, portanto, a sua trajetória apenas a afirmação constante desta sua característica essencial. Mas, também não compreendemos o PT como um partido que nasce revolucionário e que se torna, posteriormente, reformista e, finalmente, um agente do capital, sendo este caminho resultado de "desvios" dos seus dirigentes. A nossa argumentação. no decorrer deste estudo, é a de que a perspectiva da centralidade da política termina por se impor como "momento predominante" na vida teórica e prática do partido, depois de um breve momento em que disputava a hegemonia com o ponto de vista da política fundada na lógica radical do trabalho, no interior do Partido dos Trabalhadores. Este processo foi resultado de uma série de fatores objetivos/subjetivos que tentamos delinear no desenvolvimento do texto. Assim, concluímos que, ainda em meados dos anos 1980, o PT já não podia conduzir a classe trabalhadora a uma luta efetivamente revolucionária, orientada, portanto, pela compreensão do trabalho como protoforma do ser social, e já não poderia nem sequer defender reformas radicais que viessem a se chocar frontalmente com a ordem capitalista. Isto porque, já nesse período, a perspectiva da centralidade da política era predominante no partido.Florianópolis, SCMüller, Ricardo GasparUniversidade Federal de Santa CatarinaQueiroz, Zilas Nogueira de2012-10-26T01:18:42Z2012-10-26T01:18:42Z20112011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf301422http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95415porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T23:48:52Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95415Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T23:48:52Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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