Conhecimento ecológico local de plantas e paisagens em duas comunidades do entorno da estação ecológica de Carijós, Ilha de Santa Catarina, Brasil
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107176 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2013. |
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Conhecimento ecológico local de plantas e paisagens em duas comunidades do entorno da estação ecológica de Carijós, Ilha de Santa Catarina, BrasilEcologiaEtnobotanicaFlorianópolis (SC)Conservação da naturezaEcologia humanaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2013.A etnoecologia é uma abordagem importante para estudos conservacionistas, uma vez que contribui para o conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas, por meio do acesso ao conhecimento local, e indica elementos úteis para estratégias de conservação integradas. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo principal investigar sobre o conhecimento ecológico local, referente as diferentes categorias de uso de plantas e a percepção da paisagem, em duas comunidades humanas situadas na zona de amortecimento de uma unidade de conservação de proteção integral e a relação e envolvimento dessas comunidades com a conservação nesta região. As informações etnoecológicas foram coletadas entre setembro de 2011 a maio de 2012 em duas comunidades do bairro Ratones, Florianópolis (SC). Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas, listagens-livres, turnês-guiadas, coleta de material botânico e ferramentas de pesquisa participativas. Foram registradas 250 etnoespécies conhecidas e utilizadas pelas comunidades, pertencentes a 78 famílias botânicas. Do total de plantas, 191 são efetivamente usadas por moradores das duas comunidades. As categorias de uso de plantas mais citadas foi alimentícia, seguida de medicinal, madeireira, manufatureira e ornamental. As mulheres tem uma relação maior com plantas alimentícias, temperos e medicinais; e os homens citaram mais as plantas madeireiras, manufatureiras, e o manejo de alimentícias. As unidades de paisagem, ou ecótopos, são percebidas por 50% dos entrevistados, sendo estas diferenciadas pelas espécies arbóreas presentes nas unidades (60%), pela vegetação (24%) e pelas espécies arbóreas potencialmente útil nestes locais (16%). Os ecótopos identificados pelos informantes foram "mata virgem", "pinheiral", "capoeira", "capoeirão", "vassourão", "sapé" e "manguezal", "pastagem", "quintal", "roça" ou "plantação", "horta". Foi observado diferenças na contextualização e descrição entre homens e mulheres sobre o que eram esses ecótopos, sendo que os homens abordam de forma mais detalhada os ecótopos citados, do que as mulheres. As duas comunidades entendem a presença da Unidade de Conservação como importante e fundamental para a região onde vivem, embora metade dos entrevistados desconheça a função e atuação da UC na região. Demonstram apoio à conservação e proteção dos ecossistemas da região, entretanto os moradores dessas comunidades se sentem desfavorecidos por verem grande valor ser dado à conservação das plantas e do manguezal e incompreendidos quando proibições são impostas ao acesso que tinham aos mesmos. Constatou-se que é fundamental levar em conta a opinião e o conhecimento de populações que habitam o entorno de áreas protegidas sendo algo relevante para a adequação e melhor funcionalidade dessas áreas, pois nessas populações, existe um número expressivo de pessoas envolvidas com a problemática ambiental local e que podem apontar soluções plausíveis, para as práticas de gestão e estratégias de conservação. <br>Peroni, NivaldoUniversidade Federal de Santa CatarinaSaldanha, Juliana Hammel2013-12-05T23:25:33Z2013-12-05T23:25:33Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis112 p.| il., grafs., tabs.application/pdf319860https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107176porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-12-05T23:25:33Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/107176Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-12-05T23:25:33Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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