Interações de limpeza em recifes rochosos do Sul do Brasil.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175028 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
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Interações de limpeza em recifes rochosos do Sul do Brasil.Mutualismocomportamento de limpezalimpadores facultativosAtlântico SulTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.A associação de limpeza é uma das interações mutualísticas mais dinâmicas e complexas dos ambientes recifais, sendo influenciada por condições locais e comportamentais específicas das espécies envolvidas. A maioria dos estudos que exploraram estas interações se concentram nas regiões tropicais, onde é reportado o maior número de espécies descritas como limpadoras, enquanto que em regiões subtropicais e temperadas o número de estudos são escasos. No estado de Santa Catarina, considerado o limite sul de distribuição de muitas espécies com afinidades tropicais, sabe-se pouco sobre este tipo de interação. Dada esta lacuna de conhecimento, este estudo teve como objetivo descrever quais espécies atuam como limpadoras, quais são seus clientes e como estas interações ocorrem nesta região. Para isso foram utilizados dados coletados através de busca ativa por interações, durante mergulhos realizados entre os anos de 2014 e 2015. Foram identificadas quatro espécies de peixes limpadores: Anisotremus virginicus, Pomacanthus paru, Diplodus argenteus, Abudefduf saxatilis e uma espécie de camarão, Lysmata ankeri. Todas as espécies limpadoras encontradas são limpadores facultativos e apresentaram diferenças entre si, em relação ao número de interações. A. virginicus e P. paru foram os limpadores com mais interações registradas, seguidos por D. Argenteus, L. ankeri e A. saxatilis. Quinze espécies de peixes foram identificadas como clientes, sendo que grande parte (60%) interagiu com apenas uma espécie de limpador. O grupo trófico com o maior número de interações (55%) foram os comedores de invertebrados móveis, enquanto que as espécies agrupadas dentro de macrocarnívoros apresentaram um menor número de interações (1%). De maneira geral as interações registradas foram rápidas e o número de interações não foi explicado pela abundância dos organismos envolvidos. O fato de poucas espécies de clientes serem compartilhadas entre os limpadores e a abundância dos clientes não explicar o número de interações, sugere que as espécies podem ter uma relação de preferência entre elas e mostra a importância das diferentes espécies de limpadores para atender a diversidade de clientes em Santa Catarina. O pouco tempo despendido nas interações e o fato de os limpadores não realizarem esta atividade em lugares específicos, enquanto se alimentam no substrato, sugere que os limpadores observados nessa região utilizam a atividade de limpeza como fonte alternativa de alimento e realizam esta atividade em pequenos intervalos, enquanto se alimentam de outras fontes de energia.Florianópolis, SC.Floeter, Sergio RicardoQuimbayo, Juan PabloUniversidade Federal de Santa CatarinaCardoso, Otavio Schlickmann Rottgers2017-04-20T21:49:40Z2017-04-20T21:49:40Z2016-07-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis51 p.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175028porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-04-20T21:49:40Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/175028Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-04-20T21:49:40Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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