Abordagem molecular para detecção de patógenos em tecido placentário humano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252976 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
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Abordagem molecular para detecção de patógenos em tecido placentário humanoPlacentaSARS-CoV-2Treponema pallidumStreptococcus agalactiaeTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.Placenta é um órgão transitório que funciona como sistema de transporte de substâncias da mãe para o feto. A placentação remodela a circulação sanguínea materna, havendo contato direto com a placenta, expondo o feto a possíveis patógenos maternos. As infecções congênitas são uma importante causa de morte em todo o mundo, e durante a pandemia causada por SARS-CoV-2, estudou-se a possibilidade de uma infecção viral congênita em virtude da considerável expressão gênica dos receptores e mediadores celulares para SARS-CoV-2 em várias regiões da placenta. Como a placenta forma uma barreira entre os compartimentos fetais e maternos durante a gravidez, o cordão umbilical é a provável via de infecção materno-fetal de Treponema pallidum (TP), ocorrendo cerca de 661 mil casos de sífilis congênita mundialmente. Outro patógeno cuja colonização pode predispor tanto a mãe, quanto o feto a potenciais efeitos adversos é Streptococcus agalactiae (GBS), sendo uma das principais causas de parto prematuro induzido mundialmente. Nesse cenário, o trabalho visou padronizar uma abordagem molecular para pesquisa de SARS-CoV-2, TP e GBS em amostras de tecido placentário. Para isso, foram analisadas 113 placentas provenientes de mulheres com infecção por SARS-CoV-2 no momento do parto. A extração do material genético do tecido placentário foi realizada utilizando kits comerciais enquanto a amplificação foi realizada por RT-qPCR utilizando o kit Allplex™ SARS-CoV-2 Assay e q-PCR utilizando o kit Allplex™ Genital Ulcer Assay, que pode detectar até sete patógenos causadores de úlceras genitais (Citomegalovírus, Haemophilus ducreyi, Herpes-vírus simples tipo 1, Herpes-vírus simples tipo 2, TP, Vírus varicela-zóster e Chlamydia trachomatis (L1-L3) - causadora de lymphogranuloma venereum) e por PCR convencional para o gene cfb de GBS. Seis amostras foram positivas para SARS-CoV-2 (5,66%); uma amostra positiva para Haemophilus ducreyi (0,91%); e nenhuma positiva para TP e GBS. Visto os resultados do presente estudo, pode-se inferir que, para a detecção de uma possível infecção materno-fetal por SARS-CoV-2 a placenta humana demonstra ser uma amostra biológica com um bom potencial para a pesquisa do patógeno. Mais estudos são necessários para avaliar a presença de TP no tecido placentário e correlacionar com a sorologia da gestante durante o primeiro e terceiro trimestre de gestação; bem como a presença de GBS na placenta com o resultado de swab vaginal de rastreio durante as 36º e 37ª semanas de gestação.Florianópolis, SC.Bazzo, Maria LuizaBarazzetti, Fernando HartmannUniversidade Federal de Santa Catarina.Venturi, Christinni Machado2023-12-13T09:48:00Z2023-12-13T09:48:00Z2023-12-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis75application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252976Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-12-13T09:48:00Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/252976Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-12-13T09:48Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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