Incontinência urinária e disfunção sexual em atletas de voleibol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Franciele da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193250
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2018.
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spelling Incontinência urinária e disfunção sexual em atletas de voleibolReabilitaçãoIncontinência UrináriaDisfunção erétilJogadores de voleibolDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2018.As disfunções do assoalho pélvico costumam afetar mulheres de idades avançadas e multíparas. No entanto, estudos recentes relatam que disfunções como a Incontinência Urinária (IU) também afetam atletas, jovens e nulíparas. O objetivo geral deste estudo é analisar a presença de IUe disfunção de sexual em atletas amadoras e profissionais de voleibol. Para isso, foram conduzidos cinco estudos com os objetivos específicos Estudo (1): Descrever e avaliar as evidências científicas sobre a prevalência de IU em atletas de voleibol; Estudo (2): Identificar os fatores associados a IU em atletas de voleibol; Estudo (3): Comparar a presença de perda urinária em atletas de voleibol profissionais e amadoras durante uma competição; Estudo (4): Analisar a presença de incontinência urinária em atletas de voleibol no dia a dia, no treino e em uma competição e Estudo (5): Comparar a função sexual de atletas profissionais e amadoras de voleibol. Para avaliar as evidências cientificas foi desenvolvida uma revisão sistemática, nas bases de dados Pubmed, Lilacs, PEDro, Medline, Cochrane e Science Direct, com os seguintes descritores e operadores boleanos: Urinary Incontinence AND Athletes AND Volleyball. Para os demais artigos, foram recrutadas atletas de voleibol amador e profissional, que disputaram os jogos abertos e outros campeonatos nacionais. Os instrumentos utilizados nesse estudo foram: Ficha de avaliação da perda urinária em atletas, Ficha de identificação dos fatores associados a incontinência urinária em atletas de voleibol, Pelvic Floor Disability Index (PFDI-20), Female Sexual Function Index (FSFI) e teste do absorvente para verificar a perda urinária objetiva. Os instrumentos foram aplicados nos locais de competição ou via sitio de intenet. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial com nível de significância de 5%. Estudo (1): A revisão sistemática apontou que a prevalência de IU na prática esportiva variou de 9% a 30% durante a prática esportica e de 17% a 18% no dia a dia. Estudo (2): 25,3% das atletas resportaram perda urinária, além disso, atletas de voleibol que apresentam constipação tem 10 vezes mais chance de desenvolver IU (OR=10,43 IC 95% 2,65-41,04). Estudo (3): Com relação a medida objetiva, a perda urinária na competição foi maior entre as atletas profissionais (4,5 ± 1,4 gramas) em comparação às atletas amadoras (3,8 ± 1,4 gramas). Estudo (4): No estudo de casos, a IU no dia a dia foi identificada em sete atletas. Três relataram perda urinária durante o treino e sete durante uma competição. Quando comparadas de maneira objetiva, a perda urinária foi maior na competição do que no treino (p=0,008). Estudo (5): Com relação a função sexual, atletas profissionais tem déficit de lubrificação (p<0,01) e presença de dispareunia (p=0,05). Os resultados desse estudo confirmam que disfunções dos músculos do assoalho pélvico são comuns, principalmente entre atletas profissionais. O treinamento dessa musculatura é importante para a essa população a fim de minizar os sintomas e promover melhora da qualidade de vida.Abstract : Pelvic floor dysfunctions usually target women of the so-called multiparous ages. However, recent studies related to dysfunctions such as urinary incontinence (UI) also affect athletes, young and nulliparous. The aim of this study is to analyze the presence of sexual dysfunction in women and volleyball professionals. To that, the condiced 5 studies with the economize studies (1): To describe the economic studies on the prevalence of UI in volleyball athletes; Study (2): To identify factors associated with UI in volleyball athletes; Study (3): Compare urinary in athletic women on volleyball professional and amateur during competition; Study (4): Analyzing the prevalence of urinary incontinence in non-day, non-training and competition volleyball athletes (5): To compare the sexual function of professional and amateur volleyball players. The evaluation was performed in databases Pubmed, Lilacs, PEDro, Medline, Cochrane and Science Direct, with descriptors and voice operators: Urinary Incontinence and Athletes and Volleyball. For the other articles, amateur and professional volleyball athletes were recruited, who played the open games and other national championships. The instruments used in this study were: Urinary incontinence assessment sheet for athletes, Volleyball athletes, Pelvic Floor Disability Index (PFDI-20), Female Sexual Function Index (FSFI) to verify objective urinary loss. The instruments were applied at the competition sites or via the site of intenet. Descriptive and inferential statistics were used with a significance level of 5%. Study (1): The systematic review showed that the prevalence of UI in sports varied from 9% to 30% during sportive practice and from 17% to 18% on a day to day basis. Study (2): 25.3% of the athletes reported urinary loss; in addition, constipation volleyball athletes were 10 times more likely to develop UI (OR = 10.43 CI 95% 2.65-41.04). Study (3): Regarding the objective measure, the urinary loss in competition was higher among professional athletes (4.5 ± 1.4 grams) compared to amateur athletes (3.8 ± 1.4 grams). Study (4): In the case study, day-to-day UI was identified in seven athletes. Three reported urinary loss during training and seven during a competition. When compared objectively, urinary loss was greater in competition than in training (p = 0.008). Study (5): Regarding sexual function, professional athletes have lubrication deficit (p <0.01) and presence of dyspareunia (p = 0.05). The results of this study confirm that dysfunctions of the pelvic floor muscles are common, especially among professional athletes. The training of this musculature is important for this population in order to minimize the symptoms and promote improvement of the quality of life.Haupenthal, AlessandroVirtuoso, Janeisa FranckUniversidade Federal de Santa CatarinaPereira, Franciele da Silva2019-02-09T03:01:50Z2019-02-09T03:01:50Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis123 p.| il., tabs.application/pdf357911https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193250porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-02-09T03:01:50Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/193250Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-02-09T03:01:50Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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