De limpadores a ornamentos de aquário: a diversidade de camarões recifais em Unidades de Conservação da costa brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Thais Peixoto
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192278
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaMacedo, Thais PeixotoFreire, Andrea Santarosa2018-12-10T20:17:11Z2018-12-10T20:17:11Z2018-12-06https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192278TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Unidades de Conservação (UCs) funcionam como reservatórios de espécies e suas populações, garantindo a manutenção da biodiversidade. Além disso, possuem grande importância em estudos ecológicos, pois permitem estudos comparativos devido ao menor impacto antropogênico sobre estas áreas. Neste estudo, quatro UCs marinhas foram selecionadas ao longo da costa brasileira; na costa nordeste e leste (REBIO Atol das Rocas e PARNA Abrolhos) com recifes predominantemente biogênicos, e na costa sudeste e sul (RESEX Arraial do Cabo e REBIO Arvoredo) com recifes rochosos. Nesses ambientes, camarões recifais (Caridea e Stenopodidea), crustáceos muito diversos, com complexas interações interespecíficas e alvo do comércio ornamental, vivem escondidos nos recifes. Devido ao seu hábito críptico e a dificuldade de amostragem, existe uma grande lacuna no conhecimento sobre estes animais na costa brasileira, tornando-os apropriados para a avaliação de diversidade taxonômica. O trabalho objetivou atualizar a lista de espécies de camarões recifais nas UCs e testar a hipótese que recifes tropicais e biogênicos possuem maior riqueza de camarões recifais em relação a recifes subtropicais e rochosos. Através de revisão bibliográfica e coletas de campo foram produzidas listas atualizadas da ocorrência das espécies de camarões recifais com o intuito de contribuir para a gestão das UCs. Duas espécies (Microprosthema inornatum e Cinetorhynchus manningi) foram registradas pela primeira vez em águas brasileiras, a primeira coletada em Rocas e a segunda em Abrolhos; outra teve seu primeiro registro no Atol das Rocas (Alpheus nuttingi) e uma no Arquipélago de Abrolhos (Lysmata ankeri). Os resultados mostraram que em Rocas e Abrolhos, recifes tropicais e biogênicos, há uma maior riqueza de espécies do que os outros dois locais. O padrão de diversidade dos camarões recifais se mostrou diferente do observado para peixes e corais no Atlântico Sul, sendo estes mais diversos na transição entre as zonas tropical e subtropical. No entanto, a riqueza de carídeos nos recifes biogênicos tropicais pode estar relacionado a complexidade dos habitats, permitindo a co-ocorrência de maior número de espécies e ocupação de diferentes nichos no ecossistema.Marine Protected Areas (MPAs) provide a reservoir of species and their populations improving the maintenance of biodiversity. In addition, they are of great importance in ecological researches, since they allow comparative studies due to the lower anthropogenic impact in these areas. In this study, four MPAs were selected along the Brazilian coast; in the northeast and east coast (REBIO Atol das Rocas and PARNA Abrolhos) where reefs were mainly biogenic; and in the southeast and south coast (RESEX Arraial do Cabo and REBIO Arvoredo), with rocky reefs. In these habitats, reef shrimps (Caridea and Stenopodidea), very diverse crustaceans with complex interspecific interactions and target of ornamental trade, live hidden in the reefs. Due to their cryptic habits and therefore obstacles to their sampling, there is still a large gap in the knowledge about these animals in Brazil, making them very appropriate for an assessment of taxonomic diversity. This study aimed to update the checklist of reef shrimp species from each MPA and test the hypothesis that biogenic and tropical reefs yield a greater species richness compared to rocky and subtropical reefs. Through literature revision and the field samples, the lists of reef shrimp species were produced to support the management of the MPAs. Two species (Microprosthema inornatum and Cinetorhynchus manningi) were recorded for the first time in Brazilian waters, the first one in Rocas and the other in Abrolhos; another was recorded for the first time in the Rocas Atoll (Alpheus nuttingi) and one in Abrolhos Archipelago (Lysmata ankeri). The results showed that Rocas and Abrolhos, tropical and biogenic reefs, had greater species richness than the other two locations. The diversity pattern of reef shrimp showed to be different from the observed for fish and corals in South Atlantic Ocean, both being more diverse at the transition between tropical and subtropical zones niches in the ecosystem. However, the shrimps’ diversity in the biogenic reefs maybe related to the habitat complexity that allows the co-occurrence of greater number of species and occupation of different niches in an ecosystem.69 f.Florianópolis, SC.Diversidade taxonômicaCrustaceaLista de espéciesPadrões de diversidadeStenopodideaCarideaDe limpadores a ornamentos de aquário: a diversidade de camarões recifais em Unidades de Conservação da costa brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/192278/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52ORIGINALTCC_Thais Macedo_7dez (1).pdfTCC_Thais Macedo_7dez (1).pdfTCC_Thais Macedoapplication/pdf2199247https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/192278/1/TCC_Thais%20Macedo_7dez%20%281%29.pdf00f804ca01a165d075b9ce52aa16a523MD51123456789/1922782018-12-10 18:17:12.989oai:repositorio.ufsc.br:123456789/192278Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-12-10T20:17:12Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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